Fala Produtor - Mensagem

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 14/05/2020 03:15

    A PANDEMIA DO MEDO ME MANTÉM NA PORTA DO INFERNO!

    As medidas dos agentes de saúde começam a mostrar qual será o destino de parte da sociedade.

    No início dos casos do vírus chinês aqui no Brasil, os pacientes eram todos da classe média alta. A sua realidade era ter acompanhamento médico individual e todo os protocolos seguidos à risca.

    Após a doença ter migrado para a classe baixa da população, o paciente passou a ser atendido e mesmo tendo todos os sintomas iniciais da doença é mandado para casa, para cumprir um período de isolamento. Mas como esse paciente se desloca para a sua casa? Vai com seu próprio veículo, ou vai com o sistema de transporte público?

    No seu ambiente familiar, as condições físicas lhe permite manter um isolamento com seus familiares?

    Veja que só essas perguntas já mostram a total falta de visão de certos gestores públicos!

    Aquelas pessoas que vão ter uma reação a doença, com graves infecções. Vão, com certeza, evoluir para essa condição dentro de casa e, quando voltar a procurar socorro médico, já será um paciente de alto risco e, daí, será necessário seu internamento numa UTI.

    Por que não se procura um protocolo de tratamento diferente?

    Fala-se tanto da hidroxicloroquina com o antibiótico. Enfim, por que esperar?

    Alguns especialistas dizem que as medidas sociais restritivas tomadas deveriam ser mais brandas e com o tempo mais curto possível, porque elas podem causar mais doenças e mortes do que o próprio Coronavírus. O desemprego, por exemplo, causa doenças e até aumenta a mortalidade. Também pode levar as pessoas ao suicídio. Restringir a liberdade de circulação, provavelmente, terá um impacto negativo adicional na saúde pública.

    O desemprego, para muitos, é motivo de vergonha!

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    • Washington Campos Morada Nova de Minas - MG

      O termo inglês "establishment" refere-se à ordem ideológica, econômica e política que constitui uma sociedade ou um Estado. Em sentido depreciativo, designa uma elite (social, econômica e política) que exerce forte controle sobre o conjunto da sociedade, funcionando como base dos poderes estabelecidos.

      Essa ordem mundial sempre existiu e o real poder sempre provém dela. Esse establishment é subdividido entre as diversas áreas da economia e da política. Então temos o establishment bancário, farmacológico, industrial, comercial, político, mídia e etc. Cada país tem o seu establishment e suas subdivisões. No Brasil a nossa constituição diz que o poder emana do povo, mas isso não acontece na prática. Vejam por exemplo a questão política, o presidente da república é eleito pelo povo, mas na verdade ele tem pouquíssimos poderes. A todo momento seus atos governamentais são tolhidos pelo establishment político existente nesse país, através do STF, que é um braço do establishment político e o parlamento através principalmente do centrão. Observem que não houve nenhum presidente que conseguiu governar sem aderir à este establishment. Aqueles que resistiram foram retirados, como Janio Quadros, cujo símbolo de sua campanha era uma vassoura, porque queria varrer toda a sugeria até então existente na nossa república. Depois de seis meses, eleito pelo povo, teve que renunciar o seu mandato e no seu discurso disse que forças ocultas o obrigavam a tomar aquela atitude. Essas forças ocultas nada mais eram do que o establishment. O presidente atual tentou governar sem se aliar ao establishment, por isso foi tão atacado e amarrado em seus atos governamentais, para não ser deposto, como outros presidentes já foram, teve que se aliar ao centrão. Na área da saúde e indústria farmacológica também observamos a força do establishment nacional e internacional. Vejam por exemplo a questão da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Vários trabalhos científicos mostraram sua eficácia, e também inúmeras experiências de médicos que usam essa medicação, mas como era uma droga já usada há mais de setenta anos e portanto sem patente e muito barata, o establishment da indústria farmacológica o combateu, com alguns trabalhos científicos mal conduzidos por usar a droga em tempo tardio da evolução da doença ou com doses altíssimas para revelar seus possíveis efeitos colaterais e de uma forma criminosa, matou alguns pacientes. Por outro lado foi apresentado uma nova droga nos EUA, com aprovação a toque de caixa pelo establishment farmacológico para ser usada no tratamento dessa doença pandêmica atual. Com isso o tratamento será milhares de vezes mais caro. Infelizmente sempre fomos apenas figurantes nesse teatro e os protagonistas sempre foram o seleto grupo pertencentes aos diversos establishments. Como mudar este status quo? Está é a pergunta que precisamos saber responder. (José Augusto Meneses).

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    • Luiz Alberto Garcia Rio de Janeiro - RJ

      Muito interessante o desenvolvimento do seu raciocínio sr. José Meneses. Como o sr. bem observou, a nossa constituição diz que o poder emana do povo, mas como se transfere o poder que é de todos para somete um? Na prática o que deveria acontecer é que não só o presidente, mas toda a estrutura do Estado deveria exercer o poder em nome do povo e consequentemente para o povo. Nesse caso temos que entender que povo não é só a maioria que compõe a base da pirâmide populacional e sim todos, do maior ao menor. Mas realmente, concordo que o resultado desse exercício de poder, não beneficia a todos de forma equitativa; talvez em tempo algum tenha beneficiado. Daí, assistimos uma luta na sociedade em se buscar um sistema social que minimize as alocações dos benefícios resultantes do exercício desse poder, de modo a mitigar eventos favoráveis e desfavoráveis aos diversos grupos que compõe a sociedade.Compreendendo esse evento, fica mais fácil compreender porque determinado ``establishment`` obtém protagonismo em relação aos outros.

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