Produtor rural acampa em frente ao TJ-MT em protesto contra juiz: - Um produtor rural montou acampamento em frente ao TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso e iniciou greve de fome para protestar contra o que chamou de "máfia dos mercadores de sentenças" na comarca da cidade de Sinop (500 km de Cuiabá).
Segundo Clayton Arantes, 52, o suposto esquema seria liderado pelo juiz Paulo Martini, que responde pela 1ª e 2ª Varas da comarca, em conluio com advogados da cidade.
"Quero ter o direito de ser julgado por um magistrado imparcial", disse Arantes, que está em litígio pela posse de uma área de 968 hectares avaliada em R$ 15 milhões.
Ele acusa o juiz de ignorar deliberadamente o relato de suas testemunhas e os documentos anexados ao processo. "Estou sendo vilipendiado e espoliado em meu patrimônio familiar", disse.
A greve de fome, segundo ele, será por "tempo indeterminado". Arantes montou uma pequena barraca e estendeu faixas nas quais pede o fim "das injustiças e da corrupção" e dos "mercadores de sentenças".
Paulo Martini já responde a um processo criminal sob acusação de venda de sentença, mas teve um pedido de afastamento do cargo negado pelo TJ. O processo tramita em segredo de Justiça.
Presente ao lançamento do ato, o presidente da OAB-MT, Cláudio Stábile, deu apoio ao produtor rural e disse que a entidade vem recebendo denúncias relacionadas à conduta do magistrado.
"Clayton é mais um cidadão que está sendo lesado pela situação vivida em Sinop", disse Stábile, que pretende encaminhar o caso ao CNJ.
Procurado pela Folha, o advogado do juiz Paulo Martini se comprometeu a falar sobre o caso às 15h de hoje.
Produtor rural acampa em frente ao TJ-MT em protesto contra juiz: - Um produtor rural montou acampamento em frente ao TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso e iniciou greve de fome para protestar contra o que chamou de "máfia dos mercadores de sentenças" na comarca da cidade de Sinop (500 km de Cuiabá).
Segundo Clayton Arantes, 52, o suposto esquema seria liderado pelo juiz Paulo Martini, que responde pela 1ª e 2ª Varas da comarca, em conluio com advogados da cidade.
"Quero ter o direito de ser julgado por um magistrado imparcial", disse Arantes, que está em litígio pela posse de uma área de 968 hectares avaliada em R$ 15 milhões.
Ele acusa o juiz de ignorar deliberadamente o relato de suas testemunhas e os documentos anexados ao processo. "Estou sendo vilipendiado e espoliado em meu patrimônio familiar", disse.
A greve de fome, segundo ele, será por "tempo indeterminado". Arantes montou uma pequena barraca e estendeu faixas nas quais pede o fim "das injustiças e da corrupção" e dos "mercadores de sentenças".
Paulo Martini já responde a um processo criminal sob acusação de venda de sentença, mas teve um pedido de afastamento do cargo negado pelo TJ. O processo tramita em segredo de Justiça.
Presente ao lançamento do ato, o presidente da OAB-MT, Cláudio Stábile, deu apoio ao produtor rural e disse que a entidade vem recebendo denúncias relacionadas à conduta do magistrado.
"Clayton é mais um cidadão que está sendo lesado pela situação vivida em Sinop", disse Stábile, que pretende encaminhar o caso ao CNJ.
Procurado pela Folha, o advogado do juiz Paulo Martini se comprometeu a falar sobre o caso às 15h de hoje.