Fala Produtor - Mensagem

  • Waldir Sversutti Maringá - PR 05/04/2012 00:00

    ARTIGO E ENTREVISTA COM DR IVES GANDRA DA SILVA MARTINS --

    O artigo publicado no Jornal Valor Econômico, reproduzido pelo site Notícias Agrícolas, mais a entrevista dele ao João Batista, são acontecimentos para lavar a alma do produtor rural..., produtores esses que há muito tempo submetidos ao terrorismo implantado por ambientalistas assanhados e inconsequente, e sobretudo pelas autoridades federais, que acham que tudo podem e que, nas costas dos agricultores podem ser jogados todos os prejuízos econômicos, de suas propostas tresloucadas (geralmente aquelas assopradas em seus ouvidos pelo Greenpeace e ONGs internacionais), ideias essas que nunca impuseram em seus países de origem (como a que a presidente da CNA está defendendo agora, impossível de ser levada em conta pelos europeus)...

    Todo esse debate iô-iô, tem intranquilizado o único setor do país que vem produzindo..., apesar disso e de todos, produzimos um PIB agrícola que salva a média apurada do crescimento do país e o livra de expor a incompetência de seus administradores, já que estamos à frente apenas de dois países considerados dos mais pobres da AL. Se forem comparar o Brasil, livre de tsunamis, geleiras, furacões, tornados, etc, com Índia e China, a vergonha então, será maior ainda...

    E tudo por causa do cambinho furado nosso de cada dia, que se não for equalizado capitalizando parte maior da inflação do Plano Real, não terá medidas de incentivos que dará jeito, nem jogando a culpa nos mais desenvolvido, coimo se realmente, houvesse uma guerra cambial. Esse filme já passou aqui no Brasil e na Argentina, de José Martinez de Óz. A agricultura, porém, tem sobrevivido desde os nefastos “confiscos cambiais” de Delfim Neto, não custa lembrar.

    Certa vez, ouvi que, a melhor definição para o DIREITO é a de que ele sempre estabelece Leis de “BOM SENSO, COM DIREITO E DEVERES” iguais para todos os cidadãos, mas não é o que temos visto ultimamente no país. Essa definição, mais a meditação constante a respeito, é que me levou a criticar aqui, a iniciativa do DESMATAMENTO ZERO, defendida inicialmente em 2007, até por membro da bancada ruralista em 2007, aqui neste site, à qual critiquei duramente e pela presidente da CNA, na votação do Código Florestal na câmara, como se os estados que possuem terras planas, argilosas e aptas para a produção de grãos e a geração de R$ 250,00/ha/ano de ICM, fossem obrigados a abrir mão dessa riqueza, que por motivos óbvios, não puderam aproveitá-las antes, para satisfazer a vontade de caras minguados engravatados e não tivessem os mesmos direitos dos estados já desfrutando "do bem bom" da arrecadação de ICM que a produção vem gerando.

    A outra questão, que nunca me conformei, apesar de não possuir terras naquela região, foi a ELEVAÇÃO DAS TRESERVAS NA AMAZÔNIA, de 50% para 80%, travando o desenvolvimento da produção de alimentos para o mundo, como se aquela região não tivesse o mesmo direito ao desenvolvimento e melhoria das condições de vida, que tiveram outras regiões do país. Seus representantes na Câmara e no Senado, não atentaram para o atraso que estavam impondo às suas regiões ou se omitiram quando Zequinha e FHC, criaram a Lei inútil, que promove o atraso em seus estados.

    O senador Fléxa Ribeiro, tinha ou ainda tem no senado, um projeto de Lei, que restabelece a volta dessas reservas, para os 50% de antes, o que acho ainda muito, pois só eles não sabem que a Amazônia já tem 70% das florestas preservadas em parques nacionais, reservas indígenas, regiões arenosas, pantanosas, montanhosas, impróprias para a agricultura, com o Greenpeace e as ONGs fustigando o tempo todo em seus ouvidos.

    Com a clareza de detalhes, a entrevista e o artigo mostraram o caminho que os agricultores prejudicados tem que tomar, individual ou coletivamente: PEGAR CARONA NA ENXURRADA DE AÇÕES INDENIZATÓRIAS que vai acontecer neste país, cessando a fase das lamentações.

    A CNA tem que falar sobre a ADIN que propôs e que está no STF, para nortear a todos.

    Waldir Sversutti

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