Existe um ditado popular: "DEUS criou o planeta Terra uma vez e não pretende criar mais outro"... E então pergunto: Por quantos séculos os países como China, Japão, Vietnãn, Coréia do Sul e do Norte, além de todos os países europeus, estão há cultivar seus solos? Qual o grau de exaustão em que se encontram? Os solos japoneses não cheiram - fedem - de tanta matéria orgânica. Os solos europeus estão praticamente estéreis. Veja o caso da Alemanha, na Floresta Negra, que um dia cogitou em importar humus do Brasil. Os EEUU estão caminhando para o mesmo destino. Destruiram toda a sua biodiversidade. Milhares de búfalos foram mortos. Milhares de acres de florestas idem. O que restou? África? Quem sabe daqui a uns 300 anos. No momento o "player" é chamado de Brasil. E em se tratando do Brasil, o último grande "bang" é o Estado do Tocantins. Se o aumento de áreas para Matas Ciliares prejudica os agropecuaristas, e eu creio que sim, há de se buscar uma fórmula sustentável economicamente. Não seria o caso de replantar nativas de valor econômico? Hoje no Paraná há um déficit madeireiro, que só poderá ser atendido dentro de 25 anos. Se a indústria moveleira parar no tempo, só daqui um quarto de século terá a sua demanda atendida. A Europa tem no momento 27 milhões de hectares que estão sendo estudados para uma possível re-adaptção para a agropecuária. Nós, brasileiros, repito temos 140 milhões de has., que apresentam condições de produzir: arroz,feijão, milho, sorgo, milheto, soja, aveia, centeio, cevada, cambre, colza, girassol, trigo comum e trigo sarraceno, sem contar plantas para bio-energia. É o momento de usar o que temos falado: SEGURANÇA ALIMENTAR, não só no sentido fitossanitário, mas como IMPOSIÇÃO de condições econômicas e financeiras. Países como a Malásia, Cingapura, Coréia do Sul, Japão,China, produzem "chips eletrônicos" e todos os produtos de informática. Pergunto.Quem come chips, IAPOD e etc? Se nos orientarmos dentro das Ciências Agrárias, para a produção em 140 milhões de has. degradados, devidamente recuperados e obtivermos uma simples produção de 30 sacas por hectare de soja, imagine o que aconteceria com o Brasil.e com todas as Cadeias Produtivas que dependem desta oleaginosa???. Agora aplique em um "mix" de culturas e veremos que não se fará necessário abrir nenhum hectare a mais. É só manter o que temos e agregar aos que já existem. E a pecuária de corte como fica? É questão de planejamento. Nossos respeitos. (Médico Veterinário Romão Miranda Vidal).
Comentário referente a notícia: [b]Sem sustentabilidade econômica não existe sustentabilidade ambiental[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=108958
Existe um ditado popular: "DEUS criou o planeta Terra uma vez e não pretende criar mais outro"... E então pergunto: Por quantos séculos os países como China, Japão, Vietnãn, Coréia do Sul e do Norte, além de todos os países europeus, estão há cultivar seus solos? Qual o grau de exaustão em que se encontram? Os solos japoneses não cheiram - fedem - de tanta matéria orgânica. Os solos europeus estão praticamente estéreis. Veja o caso da Alemanha, na Floresta Negra, que um dia cogitou em importar humus do Brasil. Os EEUU estão caminhando para o mesmo destino. Destruiram toda a sua biodiversidade. Milhares de búfalos foram mortos. Milhares de acres de florestas idem. O que restou? África? Quem sabe daqui a uns 300 anos. No momento o "player" é chamado de Brasil. E em se tratando do Brasil, o último grande "bang" é o Estado do Tocantins. Se o aumento de áreas para Matas Ciliares prejudica os agropecuaristas, e eu creio que sim, há de se buscar uma fórmula sustentável economicamente. Não seria o caso de replantar nativas de valor econômico? Hoje no Paraná há um déficit madeireiro, que só poderá ser atendido dentro de 25 anos. Se a indústria moveleira parar no tempo, só daqui um quarto de século terá a sua demanda atendida. A Europa tem no momento 27 milhões de hectares que estão sendo estudados para uma possível re-adaptção para a agropecuária. Nós, brasileiros, repito temos 140 milhões de has., que apresentam condições de produzir: arroz,feijão, milho, sorgo, milheto, soja, aveia, centeio, cevada, cambre, colza, girassol, trigo comum e trigo sarraceno, sem contar plantas para bio-energia. É o momento de usar o que temos falado: SEGURANÇA ALIMENTAR, não só no sentido fitossanitário, mas como IMPOSIÇÃO de condições econômicas e financeiras. Países como a Malásia, Cingapura, Coréia do Sul, Japão,China, produzem "chips eletrônicos" e todos os produtos de informática. Pergunto.Quem come chips, IAPOD e etc? Se nos orientarmos dentro das Ciências Agrárias, para a produção em 140 milhões de has. degradados, devidamente recuperados e obtivermos uma simples produção de 30 sacas por hectare de soja, imagine o que aconteceria com o Brasil.e com todas as Cadeias Produtivas que dependem desta oleaginosa???. Agora aplique em um "mix" de culturas e veremos que não se fará necessário abrir nenhum hectare a mais. É só manter o que temos e agregar aos que já existem. E a pecuária de corte como fica? É questão de planejamento. Nossos respeitos. (Médico Veterinário Romão Miranda Vidal).
Comentário referente a notícia: [b]Sem sustentabilidade econômica não existe sustentabilidade ambiental[/b]
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