Sobre racionamento na oferta da soja, eis a questão: a matriz alimentar do mundo esta fortemente alavancada na proteína de soja (como insumo na produção de carnes e derivados) porque é a mais barata e até recentemente muito abundante...
O desempenho de alto consumo se propagou por populações de baixa renda e emergentes que, em média, comprometem cerca de 55 pct de suas receitas para alimentação. Exceções nas 2 pontas são: Estados Unidos, que gastam apenas 18 pct da renda com alimentação, enquanto na India gastam cerca de 88 pct da renda.
Os americanos ainda tem espaço para gastar mais, e são os que mais consomem cerca de 2,9 kg per capita/dia. Os chineses com 2,1 kg/dia superam os brasileiros com cerca de 2 kg/dia.
As populações emergentes se voltarão fortemente para vegetais, frutas e produtos exóticos (para nós, ocidentais mas não para eles). Os europeus são os mais disciplinados e param de consumir quando o preço se torna dispendioso para eles.
Os asiáticos, onde se concentra 60 pct do consumo mundial de alimentos, não tem referencias históricas sobre o limite de preço, mas temos que lembrar que a Ásia tem uma produção de grãos acima de 2 bilhões de toneladas, principalmente 90 pct da produção mundial de arroz.
O ensaio do racionamento começa pela Europa e países desenvolvidos, mas fica difícil interpretar a falta de dados histórico dos emergentes, principalmente da Ásia, porque vai depender do comportamento dos chineses (que tem um plantel de 700 milhões de suínos) e como eles podem desmobilizar o consumo de 300 milhões de toneladas de ração anual.
Atualmente os países mais afetados pela necessidade racionamento é o Brasil... e doravante os Estados
Unidos, (este o mais impactadoe para os preços agrícolas porque é uma situação interna e regida pelos preços da Bolsa de Chicago).
Penso que o desempenho mais representativo se compara com às grandes crises do petróleo (também commodity), que teve furiosas altas de preços nos momentos críticos, mas que retornou a certa
estabilidade, como é o preço atual. Se calcularmos o preço do petróleo no mercado internacional correspondente ao custo de apenas R$ 1,15 por litro, veremos que isso equivale muito menos que um copo dágua do varejo.
Commodities, por definição, são produtos de subsistência humana com forte influencia de controle de preços.
Comentário referente a notícia: [b]Soja: o maior déficit de oferta da história[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=109137
Sobre racionamento na oferta da soja, eis a questão: a matriz alimentar do mundo esta fortemente alavancada na proteína de soja (como insumo na produção de carnes e derivados) porque é a mais barata e até recentemente muito abundante...
O desempenho de alto consumo se propagou por populações de baixa renda e emergentes que, em média, comprometem cerca de 55 pct de suas receitas para alimentação. Exceções nas 2 pontas são: Estados Unidos, que gastam apenas 18 pct da renda com alimentação, enquanto na India gastam cerca de 88 pct da renda.
Os americanos ainda tem espaço para gastar mais, e são os que mais consomem cerca de 2,9 kg per capita/dia. Os chineses com 2,1 kg/dia superam os brasileiros com cerca de 2 kg/dia.
As populações emergentes se voltarão fortemente para vegetais, frutas e produtos exóticos (para nós, ocidentais mas não para eles). Os europeus são os mais disciplinados e param de consumir quando o preço se torna dispendioso para eles.
Os asiáticos, onde se concentra 60 pct do consumo mundial de alimentos, não tem referencias históricas sobre o limite de preço, mas temos que lembrar que a Ásia tem uma produção de grãos acima de 2 bilhões de toneladas, principalmente 90 pct da produção mundial de arroz.
O ensaio do racionamento começa pela Europa e países desenvolvidos, mas fica difícil interpretar a falta de dados histórico dos emergentes, principalmente da Ásia, porque vai depender do comportamento dos chineses (que tem um plantel de 700 milhões de suínos) e como eles podem desmobilizar o consumo de 300 milhões de toneladas de ração anual.
Atualmente os países mais afetados pela necessidade racionamento é o Brasil... e doravante os Estados
Unidos, (este o mais impactadoe para os preços agrícolas porque é uma situação interna e regida pelos preços da Bolsa de Chicago).
Penso que o desempenho mais representativo se compara com às grandes crises do petróleo (também commodity), que teve furiosas altas de preços nos momentos críticos, mas que retornou a certa
estabilidade, como é o preço atual. Se calcularmos o preço do petróleo no mercado internacional correspondente ao custo de apenas R$ 1,15 por litro, veremos que isso equivale muito menos que um copo dágua do varejo.
Commodities, por definição, são produtos de subsistência humana com forte influencia de controle de preços.
Comentário referente a notícia: [b]Soja: o maior déficit de oferta da história[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=109137