CÓDIGO FLORESTAL – VOTAÇÃO NO SENADO, e a polemica deve continuar por muitos anos
Hoje o Senado Federal volta a votar assunto relacionado a alteração do texto do Código Florestal Brasileiro. Nem uma novela cinematográfica registrou tanto impasse, suspenses e tramoias, como ocorre no decorrer de todo o processo de alteração do texto agora sendo votado sob a MP 571/2012.
Mesmo se aprovado sem qualquer dificuldade no dia de hoje, a questão pode se reiniciar caso a Presidente Dilma vete devido acordo feito na comissão especial, o governo já adiantou que não tem compromisso com acordo firmado no Congresso, ….sendo assim poderemos ter mais alguns episódios até o final da história.
A polemica gira em torno das faixas de mata ciliares a serem recuperadas, de outro lado temos ainda as áreas de reservas legais a serem implantadas, que por sua vez devem gerar grande transtorno ao governo num futuro próximo, primeiro com referencia a redução na produção de alimentos, segundo deve ocorrer principalmente com o exido rural que a medida de recuperação de reservas legais vão causar.
O impacto será inevitável uma vez que o governo não aceita a questão da consolidação das áreas em cultivo a seculos. Para compensar as áreas em cultivos realizados em regiões de alta fertilidade, baixo risco climático, de alto valor financeiro agregado, não será nesta área já em produção que devemos realizar a recomposição da reserva legal, não discuto recomposição de mata ciliar, uma vez que recomposta a mata ciliar, para médios e grandes proprietários esta área de mata ciliar se soma na complementação dos 20% da reserva legal a ser recomposta. Até ai tudo bem, agora para complementar o equivalente ao que a Lei exige na formação das reservas legais, muitos produtores rurais vão buscar adquirir pequenas áreas de terras em outras regiões do mesmo bioma onde os custos dos imóveis por ha é significativamente inferior.
A partir do momento que tivermos por força da Lei, recompor as áreas restritas para a exploração agropecuária, milhares de propriedades terão sua exploração econômica comprometida, causando danos sociais incalculáveis.
Pequenas e médias propriedades de alta declividade do terreno, e ou de áreas de várzeas comprometidas, com certeza, seus proprietários colocarão estas propriedades a venda porque não terão suas produções inviabilidade econômica e social, de outro lado interessados não deve faltar para adquirir estas terras, algumas poderão ser destinadas ao loteamento imobiliário, outras a industria do turismo poderá estar adquirindo, e uma grande parcela será adquirida por proprietários rurais com terras de alto valor agregado, os quais devem buscar realizar a compra destas terras disponíveis dentro do mesmo bioma a custo inferior aos de determinadas regiões agrícolas, com o objetivo de cumprir com a LEI do “novo código” que o Governo tenta impor, sem fazer as contas do numero de famílias de pequenos e médios produtores rurais que serão obrigados a se desfazer de seu patrimônio.
Por Valdir Edemar Fries.
Comentário referente a notícia: [b]MP do Código é primeiro item da pauta do Senado e deve ser votado hoje[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=111299
CÓDIGO FLORESTAL – VOTAÇÃO NO SENADO, e a polemica deve continuar por muitos anos
Hoje o Senado Federal volta a votar assunto relacionado a alteração do texto do Código Florestal Brasileiro. Nem uma novela cinematográfica registrou tanto impasse, suspenses e tramoias, como ocorre no decorrer de todo o processo de alteração do texto agora sendo votado sob a MP 571/2012.
Mesmo se aprovado sem qualquer dificuldade no dia de hoje, a questão pode se reiniciar caso a Presidente Dilma vete devido acordo feito na comissão especial, o governo já adiantou que não tem compromisso com acordo firmado no Congresso, ….sendo assim poderemos ter mais alguns episódios até o final da história.
A polemica gira em torno das faixas de mata ciliares a serem recuperadas, de outro lado temos ainda as áreas de reservas legais a serem implantadas, que por sua vez devem gerar grande transtorno ao governo num futuro próximo, primeiro com referencia a redução na produção de alimentos, segundo deve ocorrer principalmente com o exido rural que a medida de recuperação de reservas legais vão causar.
O impacto será inevitável uma vez que o governo não aceita a questão da consolidação das áreas em cultivo a seculos. Para compensar as áreas em cultivos realizados em regiões de alta fertilidade, baixo risco climático, de alto valor financeiro agregado, não será nesta área já em produção que devemos realizar a recomposição da reserva legal, não discuto recomposição de mata ciliar, uma vez que recomposta a mata ciliar, para médios e grandes proprietários esta área de mata ciliar se soma na complementação dos 20% da reserva legal a ser recomposta. Até ai tudo bem, agora para complementar o equivalente ao que a Lei exige na formação das reservas legais, muitos produtores rurais vão buscar adquirir pequenas áreas de terras em outras regiões do mesmo bioma onde os custos dos imóveis por ha é significativamente inferior.
A partir do momento que tivermos por força da Lei, recompor as áreas restritas para a exploração agropecuária, milhares de propriedades terão sua exploração econômica comprometida, causando danos sociais incalculáveis.
Pequenas e médias propriedades de alta declividade do terreno, e ou de áreas de várzeas comprometidas, com certeza, seus proprietários colocarão estas propriedades a venda porque não terão suas produções inviabilidade econômica e social, de outro lado interessados não deve faltar para adquirir estas terras, algumas poderão ser destinadas ao loteamento imobiliário, outras a industria do turismo poderá estar adquirindo, e uma grande parcela será adquirida por proprietários rurais com terras de alto valor agregado, os quais devem buscar realizar a compra destas terras disponíveis dentro do mesmo bioma a custo inferior aos de determinadas regiões agrícolas, com o objetivo de cumprir com a LEI do “novo código” que o Governo tenta impor, sem fazer as contas do numero de famílias de pequenos e médios produtores rurais que serão obrigados a se desfazer de seu patrimônio.
Por Valdir Edemar Fries.
Comentário referente a notícia: [b]MP do Código é primeiro item da pauta do Senado e deve ser votado hoje[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=111299