Escrevo aqui só para enfatizar e complementar alguns pontos e elementos importantes nessa entrevista, que por um motivo ou outro acabou não sendo dito, ou não recebendo a devida importância.Vamos a elas:
1. Não só a morte do produtor rural Arnaldo Alves Ferreira, no MS, mas toda e qualquer morte por conflitos armados no campo é inadmissível.
2. Não sustento a utopia de que os conflitos não venham a se extinguir de todo, mas luto e quero continuar acreditando que eles poderão continuar existindo e sendo solucionados pelo diálogo e pela via democrática.
3. Para reforçar e ir direto e sem rodeios indo direto às perguntas do repórter:
Primeira: Para evitar os conflitos não seria necessário uma maior transparência da FUNAI?
RESP: Em todo sistema republicano de solução de conflitos a transparência é sempre um fator capaz de acalmar os ânimos e amenizar os conflitos. A falta de transparência, falta de participação popular, de espaço para contestação no processo é sim um fator de instabilidade, arrefecimento dos ânimos que não soluciona, mas complica a relação entre os lados em conflito.
Segunda:Como é minha avaliação da FUNAI hoje? Ela está atendendo este papel?
RESP: Não. Ao meu ver a FUNAI não vem atendendo este papel. Tendo sido aparelhada por ONGs e setores do neo-comunismo do século XXI o órgão acabou se voltando completamente para o trabalho de demarcação de terras indígenas. Portanto a FUNAI não está atendendo à contento suas funções constitucionais voltada unicamente para as demarcações e exercendo seu poder de forma ditatorial e impositiva basicamente por causa da
4. No meio do caminho tomei um outro rumo e acabei deixando a frase incompleta. Vamos a ela:
"A PEC acrescenta um elemento importante no processo: a manifestação legítima, aceitável e desejável do Congresso Nacional sobre um ato do Executivo".
"Eu não vejo problema algum em encaminhar os casos de demarcações conflituosas ao Congresso, até porque, todas as vezes em que ocorre..."
5. A manifestação política e democrática é um direito de cada cidadão, mas a Invasão do Plenário da Câmara foi uma agressão violenta ao direito do exercício democrático parlamentar e uma expressão fortuita de poder incontrolável do movimento indígena.
6. A Violência fortuita do movimento indígena acaba alastrando o preconceito contra todos os indígenas.
7.Em resposta pressão indígena criado um Grupo de Discussão sobre a PEC 215 que pode ser extremamente positivo dependendo do nosso desempenho no exercício de nossos direitos democráticos.
Continua...
Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Edward Luz - Antropólogo Consultor[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=120936
Escrevo aqui só para enfatizar e complementar alguns pontos e elementos importantes nessa entrevista, que por um motivo ou outro acabou não sendo dito, ou não recebendo a devida importância.Vamos a elas:
1. Não só a morte do produtor rural Arnaldo Alves Ferreira, no MS, mas toda e qualquer morte por conflitos armados no campo é inadmissível.
2. Não sustento a utopia de que os conflitos não venham a se extinguir de todo, mas luto e quero continuar acreditando que eles poderão continuar existindo e sendo solucionados pelo diálogo e pela via democrática.
3. Para reforçar e ir direto e sem rodeios indo direto às perguntas do repórter:
Primeira: Para evitar os conflitos não seria necessário uma maior transparência da FUNAI?
RESP: Em todo sistema republicano de solução de conflitos a transparência é sempre um fator capaz de acalmar os ânimos e amenizar os conflitos. A falta de transparência, falta de participação popular, de espaço para contestação no processo é sim um fator de instabilidade, arrefecimento dos ânimos que não soluciona, mas complica a relação entre os lados em conflito.
Segunda:Como é minha avaliação da FUNAI hoje? Ela está atendendo este papel?
RESP: Não. Ao meu ver a FUNAI não vem atendendo este papel. Tendo sido aparelhada por ONGs e setores do neo-comunismo do século XXI o órgão acabou se voltando completamente para o trabalho de demarcação de terras indígenas. Portanto a FUNAI não está atendendo à contento suas funções constitucionais voltada unicamente para as demarcações e exercendo seu poder de forma ditatorial e impositiva basicamente por causa da
4. No meio do caminho tomei um outro rumo e acabei deixando a frase incompleta. Vamos a ela:
"A PEC acrescenta um elemento importante no processo: a manifestação legítima, aceitável e desejável do Congresso Nacional sobre um ato do Executivo".
"Eu não vejo problema algum em encaminhar os casos de demarcações conflituosas ao Congresso, até porque, todas as vezes em que ocorre..."
5. A manifestação política e democrática é um direito de cada cidadão, mas a Invasão do Plenário da Câmara foi uma agressão violenta ao direito do exercício democrático parlamentar e uma expressão fortuita de poder incontrolável do movimento indígena.
6. A Violência fortuita do movimento indígena acaba alastrando o preconceito contra todos os indígenas.
7.Em resposta pressão indígena criado um Grupo de Discussão sobre a PEC 215 que pode ser extremamente positivo dependendo do nosso desempenho no exercício de nossos direitos democráticos.
Continua...
Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Edward Luz - Antropólogo Consultor[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=120936