Eu sempre acompanhei o canal rural e ultimamente me surpreendi com a coragem e atitude do canal em mostrar para o Brasil a realidade sobre a máfia da Funai e da demarcação das terras indígenas. Entro em contato para falar sobre a nossa causa, moro no município de Cunha Porã SC, sou médico veterinário e agricultor, meu bisavó veio do Rio Grande do Sul há mais de 60 anos trazido pela colonizadora sul Brasil juntamente com muitos outros agricultores para comprar as terras do governo e colonizar a região, onde se estruturou, criou vários filhos, netos e bisnetos. Enfim, quatro gerações do muito trabalho.
Há mais de 12 anos houve uma invasão por cerca de 30 ou 40 "índios" e da noite para o dia as terras não eram mais nossas, logo conseguimos reintegração de posse e eles foram embora, após isso nos agricultores nos organizamos e criamos o DPD (movimento de Defesa da Propriedade, Dignidade e Justiça Social) e começamos a nos defender, então ficamos sabendo que a área requerida pelos "índios" superior a 2000 hectares nos municípios de Cunha Porã e Saudades SC, onde residem mais de 160 famílias sendo a grande maioria de pequenos agricultores com 10-15 hectares, todas as terras compradas e escrituradas. Temos dois advogados contratados pelo movimento, laudo antropológico afirmando que as terras não são indígenas e não há duvidas de que nunca existiram índios aqui.
Enfim, o processo foi julgado em Chapecó onde foram analisadas todas as provas dos dois lados e o juiz nem usou depoimentos do nosso lado, somente com os depoimentos deles afirmou que as terras não eram indígenas. Depois o processo foi a julgamento em Porto Alegre RS, que por sua vez não fomos nem avisados do julgamento e em meia hora os juízes resolveram que as terras não eram nossas. As nossas raízes são fortes, mas a esperança enfraquece quando vimos que nosso sistema judiciário na verdade não é justo. A nossa causa é pequena se comparada com a do Mato Grosso do Sul, mas seria muito bom para nós e para outras dezenas de áreas como a nossa do Brasil inteiro se essa realidade fosse mostrada em rede nacional, as coisas podem mudar e a mídia pode ajudar muito.
Por favor, eu peço que esse e-mail não seja descartado sem uma discussão, o governo vendeu essas terras para meu bisavô e para os bisavós dos meus amigos e hoje o governo diz que nós invadimos as terras e não são mais nossas???
Eu sempre acompanhei o canal rural e ultimamente me surpreendi com a coragem e atitude do canal em mostrar para o Brasil a realidade sobre a máfia da Funai e da demarcação das terras indígenas. Entro em contato para falar sobre a nossa causa, moro no município de Cunha Porã SC, sou médico veterinário e agricultor, meu bisavó veio do Rio Grande do Sul há mais de 60 anos trazido pela colonizadora sul Brasil juntamente com muitos outros agricultores para comprar as terras do governo e colonizar a região, onde se estruturou, criou vários filhos, netos e bisnetos. Enfim, quatro gerações do muito trabalho.
Há mais de 12 anos houve uma invasão por cerca de 30 ou 40 "índios" e da noite para o dia as terras não eram mais nossas, logo conseguimos reintegração de posse e eles foram embora, após isso nos agricultores nos organizamos e criamos o DPD (movimento de Defesa da Propriedade, Dignidade e Justiça Social) e começamos a nos defender, então ficamos sabendo que a área requerida pelos "índios" superior a 2000 hectares nos municípios de Cunha Porã e Saudades SC, onde residem mais de 160 famílias sendo a grande maioria de pequenos agricultores com 10-15 hectares, todas as terras compradas e escrituradas. Temos dois advogados contratados pelo movimento, laudo antropológico afirmando que as terras não são indígenas e não há duvidas de que nunca existiram índios aqui.
Enfim, o processo foi julgado em Chapecó onde foram analisadas todas as provas dos dois lados e o juiz nem usou depoimentos do nosso lado, somente com os depoimentos deles afirmou que as terras não eram indígenas. Depois o processo foi a julgamento em Porto Alegre RS, que por sua vez não fomos nem avisados do julgamento e em meia hora os juízes resolveram que as terras não eram nossas. As nossas raízes são fortes, mas a esperança enfraquece quando vimos que nosso sistema judiciário na verdade não é justo. A nossa causa é pequena se comparada com a do Mato Grosso do Sul, mas seria muito bom para nós e para outras dezenas de áreas como a nossa do Brasil inteiro se essa realidade fosse mostrada em rede nacional, as coisas podem mudar e a mídia pode ajudar muito.
Por favor, eu peço que esse e-mail não seja descartado sem uma discussão, o governo vendeu essas terras para meu bisavô e para os bisavós dos meus amigos e hoje o governo diz que nós invadimos as terras e não são mais nossas???
Muito obrigado pela atenção e aguardo retorno.