Em visita à 35.a edição da Feira da Citricultura de Cordeirópolis (SP) vi o declive do setor, e como todo citricultor e as empresas de insumos agricolas estão desacreditadas... todos com quem conversei estavam ali peguntando uns aos outros se valia a pena ficar na citricultura..., todas as respostas eram unanimidade, que nossa citricultura está inviabilizada de ser tocada desde o ano passado para todos os citricultores que nao tinham contrato com as industrias... até antigos amigos compradores de grandes industria se questionavam e diziam não entender o que aconteceu com as industrias.
Na parte da tarde fui assistir às palestras..., na primeira, do sr. Flavio Viegas, da Associtrus, um homem que sempre se empenhou em prol da nossa citricultura, mas creio que já está na hora de mudar um pouco sua postura, de parar de só criticar e sim tentar somar com os citricultores e outros orgaos representativos, enfim parar de só ficar brigando e sim representar nossa classe com propostas modernas e somar pela união da classe que hoje se encontra jogada às traças, esquecer o passado e correr rapidamente com o tempo, se nao a hora que houver um acordo, vai ser tarde demais para os liderados que ele representa... afinal todos ja quebraram,...
Depois veio o Marco Antonio dos Santos um homem lutador, que conquistou com muita luta no ano passado alguns beneficios para a nossa classe. Por exemplo, a prorrogacao das dividas por 5 anos aos citricultores, além do beneficio de R$ 150 mil para cada produtor pagar em 5 anos, com juros de 3 porcento ao ano, e, finalmente, os leiloes de Prepo, que ou nao, nos ajudou um pouco tentar romper esta crise que parece nao ter fim..., mas acho eu que deveria ter mais gente ao seu lado para ajuda-lo a conseguir mais coisas para nossa citricultura.
Depois veio sr Joao Sampaio, por sinal uma pessoa que pode ser uma grande ponte entre os citricultores e o governo, uma pessoa com uma grande ligacao com varios politicos, alem que tambem ja foi secretario da agricultura do Estado de São Paulo. Ele veio representando o Consecitrus e abrindo as portas a todos para um entendimento com todos representantes para formar um Consecitrus que possa realmente unir as industrias e produtores a planejar uma citricultura mais justa para todos -- na qual toda a cadeia ganhe, nao só as industrias que nos ultimos 2 anos se enriqueceu, mas nao deixando o preco do suco cair la fora, só que milhares de produtores quebraram aqui dentro, e que foram sendo deixados de lado.
Depois tivemos uma palestra com sr Leandro Fukuda, um engenheiro lutador, dotado de grandes conhecimentos de custos, com trabalhos direto do campo, na qual ja tive oportunidade de trabalhar com ele e conheço a seriedade e o compromisso que ele tem com a citricultura. Resumindo o que ele falou, hoje para todos os citricultores que nao tem contrato torna-se inviavel continuar na citricultura nas condicoes de preço em que o mercado se encontra... e mais, quem persistir vai quebrar de uma forma que terá que vender seu patrimonio.
Depois a sr Margarete Boteon apresentou as perspectivas para proximas safra. Ela nos deu a boa noticia que chegamos no final da curva de declinio, e que comecaremos a partir de 2014 (se as industrias deixarem) comecar a ter uma retomada de precos que quem estiver vivo ( nao quebrado)... ate la vai comecar ter alguma melhora... enfim, foi uma otima palestra...
Finalmente, na final, presenciamos um debate na qual se mostrou mais uma vez a nossa desuniao de classe... representantes de entidades querendo apenas levantar o egos de sua entidades e nao propor alguma coisa para que a situação mude para o bem da citricultura..
Por isso uma coisa tem que ficar claro: se nós, produtores, ficarmos brigando juntos com nossos representantes, nessa briga o governo vai ficar assistindo de camarote, sem fazer nada, e quando terminar essa briga nos citricultores já estaremos quebrados e mais uma vez a industria vai se beneficiar da situacao e colher os frutos que sobram,... entao é importante que de cada uma das entidades parem apenas de olharem interesses proprios e se unam e vao à luta para tentar ver se teremos tempo de salvar alguma coisa.
Em visita à 35.a edição da Feira da Citricultura de Cordeirópolis (SP) vi o declive do setor, e como todo citricultor e as empresas de insumos agricolas estão desacreditadas... todos com quem conversei estavam ali peguntando uns aos outros se valia a pena ficar na citricultura..., todas as respostas eram unanimidade, que nossa citricultura está inviabilizada de ser tocada desde o ano passado para todos os citricultores que nao tinham contrato com as industrias... até antigos amigos compradores de grandes industria se questionavam e diziam não entender o que aconteceu com as industrias.
Na parte da tarde fui assistir às palestras..., na primeira, do sr. Flavio Viegas, da Associtrus, um homem que sempre se empenhou em prol da nossa citricultura, mas creio que já está na hora de mudar um pouco sua postura, de parar de só criticar e sim tentar somar com os citricultores e outros orgaos representativos, enfim parar de só ficar brigando e sim representar nossa classe com propostas modernas e somar pela união da classe que hoje se encontra jogada às traças, esquecer o passado e correr rapidamente com o tempo, se nao a hora que houver um acordo, vai ser tarde demais para os liderados que ele representa... afinal todos ja quebraram,...
Depois veio o Marco Antonio dos Santos um homem lutador, que conquistou com muita luta no ano passado alguns beneficios para a nossa classe. Por exemplo, a prorrogacao das dividas por 5 anos aos citricultores, além do beneficio de R$ 150 mil para cada produtor pagar em 5 anos, com juros de 3 porcento ao ano, e, finalmente, os leiloes de Prepo, que ou nao, nos ajudou um pouco tentar romper esta crise que parece nao ter fim..., mas acho eu que deveria ter mais gente ao seu lado para ajuda-lo a conseguir mais coisas para nossa citricultura.
Depois veio sr Joao Sampaio, por sinal uma pessoa que pode ser uma grande ponte entre os citricultores e o governo, uma pessoa com uma grande ligacao com varios politicos, alem que tambem ja foi secretario da agricultura do Estado de São Paulo. Ele veio representando o Consecitrus e abrindo as portas a todos para um entendimento com todos representantes para formar um Consecitrus que possa realmente unir as industrias e produtores a planejar uma citricultura mais justa para todos -- na qual toda a cadeia ganhe, nao só as industrias que nos ultimos 2 anos se enriqueceu, mas nao deixando o preco do suco cair la fora, só que milhares de produtores quebraram aqui dentro, e que foram sendo deixados de lado.
Depois tivemos uma palestra com sr Leandro Fukuda, um engenheiro lutador, dotado de grandes conhecimentos de custos, com trabalhos direto do campo, na qual ja tive oportunidade de trabalhar com ele e conheço a seriedade e o compromisso que ele tem com a citricultura. Resumindo o que ele falou, hoje para todos os citricultores que nao tem contrato torna-se inviavel continuar na citricultura nas condicoes de preço em que o mercado se encontra... e mais, quem persistir vai quebrar de uma forma que terá que vender seu patrimonio.
Depois a sr Margarete Boteon apresentou as perspectivas para proximas safra. Ela nos deu a boa noticia que chegamos no final da curva de declinio, e que comecaremos a partir de 2014 (se as industrias deixarem) comecar a ter uma retomada de precos que quem estiver vivo ( nao quebrado)... ate la vai comecar ter alguma melhora... enfim, foi uma otima palestra...
Finalmente, na final, presenciamos um debate na qual se mostrou mais uma vez a nossa desuniao de classe... representantes de entidades querendo apenas levantar o egos de sua entidades e nao propor alguma coisa para que a situação mude para o bem da citricultura..
Por isso uma coisa tem que ficar claro: se nós, produtores, ficarmos brigando juntos com nossos representantes, nessa briga o governo vai ficar assistindo de camarote, sem fazer nada, e quando terminar essa briga nos citricultores já estaremos quebrados e mais uma vez a industria vai se beneficiar da situacao e colher os frutos que sobram,... entao é importante que de cada uma das entidades parem apenas de olharem interesses proprios e se unam e vao à luta para tentar ver se teremos tempo de salvar alguma coisa.