Reforma do seguro agrícola pode evitar inflação e fome -- “Senhores candidatos, não percam a oportunidade de construir a história deste país. Considerem em suas propostas a reforma do seguro agrícola brasileiro. Isso se reflete em segurança alimentar e em sustentabilidade agrícola”. Essa é o apelo de Ciro Rosolem, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e professor titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu).
“São previstos novos desastres climáticos, cada vez mais fortes e mais frequentes. Isso pode até não se confirmar, mas isso não é desculpa para adiarmos políticas que nos permitam viver com o problema. Antes de tudo e talvez a providência mais fácil, seria reformular o seguro agrícola, de modo a assegurar a sustentabilidade do agricultor e não somente do banco”, analisa.
“Isso é caro? Talvez, mas é um problema da sociedade. Com as intempéries ficará cada vez mais difícil para produtores agrícolas se manterem produzindo. Se a sociedade quiser viver sem alta inflação e sem fome – tragédia maior – precisa até subsidiar o seguro agrícola, se for o caso. Isso pode manter a agricultura viva”, defende.
O especialista aponta que “o marco histórico de uma tonelada de grãos produzidos para cada brasileiro foi adiado pela seca. Tragédia anunciada. Todos os ganhos, benefícios na balança comercial, empregos e desenvolvimento devido ao agronegócio são rapidamente esquecidos e já se começa a culpar a produção de alimentos por um provável recrudescimento da inflação. O preço da alface está pela hora da morte. Tem que haver um culpado que não precise de votos. Mais uma vez”.
Reforma do seguro agrícola pode evitar inflação e fome -- “Senhores candidatos, não percam a oportunidade de construir a história deste país. Considerem em suas propostas a reforma do seguro agrícola brasileiro. Isso se reflete em segurança alimentar e em sustentabilidade agrícola”. Essa é o apelo de Ciro Rosolem, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e professor titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu).
“São previstos novos desastres climáticos, cada vez mais fortes e mais frequentes. Isso pode até não se confirmar, mas isso não é desculpa para adiarmos políticas que nos permitam viver com o problema. Antes de tudo e talvez a providência mais fácil, seria reformular o seguro agrícola, de modo a assegurar a sustentabilidade do agricultor e não somente do banco”, analisa.
“Isso é caro? Talvez, mas é um problema da sociedade. Com as intempéries ficará cada vez mais difícil para produtores agrícolas se manterem produzindo. Se a sociedade quiser viver sem alta inflação e sem fome – tragédia maior – precisa até subsidiar o seguro agrícola, se for o caso. Isso pode manter a agricultura viva”, defende.
O especialista aponta que “o marco histórico de uma tonelada de grãos produzidos para cada brasileiro foi adiado pela seca. Tragédia anunciada. Todos os ganhos, benefícios na balança comercial, empregos e desenvolvimento devido ao agronegócio são rapidamente esquecidos e já se começa a culpar a produção de alimentos por um provável recrudescimento da inflação. O preço da alface está pela hora da morte. Tem que haver um culpado que não precise de votos. Mais uma vez”.