Senhor Dalzir Vitória, é equivocado afirmar ser o leite seja um dos piores negócios da área rural.
Se andar um pouquinho (não precisa ser muito), verá propriedades (não são raras) que são oásis em eficiência técnica e econômica. Não é incomum encontrar sistemas de exploração com rentabilidade (R$/hectare) bem superiores por exemplo aos melhores sojicultores do Brasil. Mas num ponto o senhor tem plena razão: "se piscar o olho" a vaca vai literalmente para o brejo... É que a atividade (leite) tem suas especificidades, dentre elas, podemos citar algumas:
1. Baixa escala de produção;
2. Exploração pouco profissional;
3. Baixa capacidade de investimento do produtor;
4. Atividade altamente exigente em conhecimento técnico(multidisciplinar), capacidade de gestão e disciplina operacional(disciplina esta pouco presente na "cultura tupiniquim");
5. O produto (leite) é o mais perecível, obrigando-o a "sair" da propriedade quase que diariamente (e a indústria sabe disso melhor que ninguém);
Certamente há pessoas trabalhando duramente para suplantar os fatores adversos que a atividade impõe.
Quem sabe alguns "LIONES SEVERO do leite" existam por aí, fazendo seu trabalho no anonimato...
Em tempo, lembramos neste espaço que a exploração leiteira é altamente "distribuidora de renda", ou seja, exerce seu "papel social" como poucas atividades econômicas no mundo.
Abraço.
Cácio Ribeiro, Consultor em Agricultura e filho de produtor de leite e grãos (milho, soja, sorgo).
Senhor Dalzir Vitória, é equivocado afirmar ser o leite seja um dos piores negócios da área rural.
Se andar um pouquinho (não precisa ser muito), verá propriedades (não são raras) que são oásis em eficiência técnica e econômica. Não é incomum encontrar sistemas de exploração com rentabilidade (R$/hectare) bem superiores por exemplo aos melhores sojicultores do Brasil. Mas num ponto o senhor tem plena razão: "se piscar o olho" a vaca vai literalmente para o brejo... É que a atividade (leite) tem suas especificidades, dentre elas, podemos citar algumas:
1. Baixa escala de produção;
2. Exploração pouco profissional;
3. Baixa capacidade de investimento do produtor;
4. Atividade altamente exigente em conhecimento técnico(multidisciplinar), capacidade de gestão e disciplina operacional(disciplina esta pouco presente na "cultura tupiniquim");
5. O produto (leite) é o mais perecível, obrigando-o a "sair" da propriedade quase que diariamente (e a indústria sabe disso melhor que ninguém);
Certamente há pessoas trabalhando duramente para suplantar os fatores adversos que a atividade impõe.
Quem sabe alguns "LIONES SEVERO do leite" existam por aí, fazendo seu trabalho no anonimato...
Em tempo, lembramos neste espaço que a exploração leiteira é altamente "distribuidora de renda", ou seja, exerce seu "papel social" como poucas atividades econômicas no mundo.
Abraço.
Cácio Ribeiro, Consultor em Agricultura e filho de produtor de leite e grãos (milho, soja, sorgo).