COLEGAS PRODUTORES, penso que está na hora de cada um parar um pouco para uma pequena reflexão antes de seguir na lida...,
Primeiro vamos às oportunidades:
_O mundo precisa comer e se locomover e o Brasil tem ótimas vantagens para prover isto;
-As produtividades ,a mecanização e o aproveitamento do solo evoluiu imensamente nos últimos 20 anos;
-A integração global praticada hoje,era inimaginável;
Agora vamos aos desafios:
-Como manter a competitividade,levando em conta o tal custo Brasil,impostos e taxas que chegam aos absurdos 37% do PIB?
-Como pagar pelo menos o dobro, em dólar, por máquinas ,implementos e insumos agrícolas que pagam nossos pares americanos, para disputar o mesmo mercado?
-Como driblar nossa logística defasada,inoperante e cara?
-Como conviver com leis trabalhistas e ambientais, feitas por gente que nem sequer tem noção das peculiaridades do meio rural?
-O que fazer para se ter segurança jurídica e social?
Não querendo entrar na seara das preferências eleitorais de cada agricultor,até mesmo por aqui se tratar de uma opinião pessoal,penso que fazer um programa de governo e divulgá-lo é a coisa mais simples do mundo,a própria CNA o fez antes de sabatinar os principais candidatos,mas fazer compromissos com gente séria do nosso setor, seria antes de mais nada,o programa de governo,discursos vazios, empolgados,visitas à feiras ,exposições e congressos, não significam nada.
Dentro da previsibilidade possível, o futuro próximo se apresenta como tempo de arrocho,baixa remuneração,aumento do endividamento(Já é alto),desvalorização do patrimônio e quem sabe até a volta daqueles terríveis anos do endividamento, onde deixamos tantos colegas pelo caminho.
Para não fazer como diz naquela música do cantor mineiro José Geraldo(“tudo isto acontecendo e eu aqui na praça,dando milho aos pombos”),precisamos pegar nossa meiga senhorita(ou senhora) ,sentar,discutir com nossas famílias,colaboradores,parceiros,entes públicos e tentar errar o mínimo possível,para que, em pouco tempo não transformemos ótimas oportunidades em tragédias duradouras e de soluções traumáticas.
Se tivesse de dar como resposta qual seria a solução mais adequada para a situação que se desenha, eu diria, como agricultor, que o mais sensato seria não aumentar a área,adequar tecnologias, usar a poupança de adubação em áreas consolidadas,não plantar em áreas, regiões e cultivos poucos competitivos,pressionar os fornecedores para que diminuam margens,negociar,negociar e negociar...Por fim pensaria muito no futuro de meu País analisando o passado,as propostas ,os pensamentos,palavras,atos e omissões de cada um dos candidatos, e, diante da conclusão, tentaria convencer o máximo de pessoas que quero bem.
Saudações mineiras,uai!
João Alves da Fonseca
Agricultor-Paracatu-mg
14 de setembro de 2014
Comentário referente a notícia: [b]EDITORIAL DA FOLHA DESTE DOMINGO: "Fora do tom" (sobre a independência do Banco Central)[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=145350
COLEGAS PRODUTORES, penso que está na hora de cada um parar um pouco para uma pequena reflexão antes de seguir na lida...,
Primeiro vamos às oportunidades:
_O mundo precisa comer e se locomover e o Brasil tem ótimas vantagens para prover isto;
-As produtividades ,a mecanização e o aproveitamento do solo evoluiu imensamente nos últimos 20 anos;
-A integração global praticada hoje,era inimaginável;
Agora vamos aos desafios:
-Como manter a competitividade,levando em conta o tal custo Brasil,impostos e taxas que chegam aos absurdos 37% do PIB?
-Como pagar pelo menos o dobro, em dólar, por máquinas ,implementos e insumos agrícolas que pagam nossos pares americanos, para disputar o mesmo mercado?
-Como driblar nossa logística defasada,inoperante e cara?
-Como conviver com leis trabalhistas e ambientais, feitas por gente que nem sequer tem noção das peculiaridades do meio rural?
-O que fazer para se ter segurança jurídica e social?
Não querendo entrar na seara das preferências eleitorais de cada agricultor,até mesmo por aqui se tratar de uma opinião pessoal,penso que fazer um programa de governo e divulgá-lo é a coisa mais simples do mundo,a própria CNA o fez antes de sabatinar os principais candidatos,mas fazer compromissos com gente séria do nosso setor, seria antes de mais nada,o programa de governo,discursos vazios, empolgados,visitas à feiras ,exposições e congressos, não significam nada.
Dentro da previsibilidade possível, o futuro próximo se apresenta como tempo de arrocho,baixa remuneração,aumento do endividamento(Já é alto),desvalorização do patrimônio e quem sabe até a volta daqueles terríveis anos do endividamento, onde deixamos tantos colegas pelo caminho.
Para não fazer como diz naquela música do cantor mineiro José Geraldo(“tudo isto acontecendo e eu aqui na praça,dando milho aos pombos”),precisamos pegar nossa meiga senhorita(ou senhora) ,sentar,discutir com nossas famílias,colaboradores,parceiros,entes públicos e tentar errar o mínimo possível,para que, em pouco tempo não transformemos ótimas oportunidades em tragédias duradouras e de soluções traumáticas.
Se tivesse de dar como resposta qual seria a solução mais adequada para a situação que se desenha, eu diria, como agricultor, que o mais sensato seria não aumentar a área,adequar tecnologias, usar a poupança de adubação em áreas consolidadas,não plantar em áreas, regiões e cultivos poucos competitivos,pressionar os fornecedores para que diminuam margens,negociar,negociar e negociar...Por fim pensaria muito no futuro de meu País analisando o passado,as propostas ,os pensamentos,palavras,atos e omissões de cada um dos candidatos, e, diante da conclusão, tentaria convencer o máximo de pessoas que quero bem.
Saudações mineiras,uai!
João Alves da Fonseca
Agricultor-Paracatu-mg
14 de setembro de 2014
Comentário referente a notícia: [b]EDITORIAL DA FOLHA DESTE DOMINGO: "Fora do tom" (sobre a independência do Banco Central)[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=145350