COLEGAS PRODUTORES, penso que está na hora de cada um parar um pouco para uma pequena reflexão antes de seguir na lida...,
Primeiro vamos às oportunidades:
1 - O mundo precisa comer e se locomover e o Brasil tem ótimas vantagens para prover isto;
2 - As produtividades, a mecanização e o aproveitamento do solo evoluiu imensamente nos últimos 20 anos;
3 - A integração global praticada hoje,era inimaginável;
Agora vamos aos desafios:
1 - Como manter a competitividade,levando em conta o tal custo Brasil, impostos e taxas que chegam aos absurdos 37% do PIB?
2 - Como pagar pelo menos o dobro, em dólar, por máquinas, implementos e insumos agrícolas que pagam nossos pares americanos, para disputar o mesmo mercado?
3 - Como driblar nossa logística defasada, inoperante e cara?
4 - Como conviver com leis trabalhistas e ambientais, feitas por gente que nem sequer tem noção das peculiaridades do meio rural?
5 - O que fazer para se ter segurança jurídica e social?
Não querendo entrar na seara das preferências eleitorais de cada agricultor, até mesmo por aqui se tratar de uma opinião pessoal, penso que fazer um programa de governo e divulgá-lo é a coisa mais simples do mundo..., a própria CNA o fez antes de sabatinar os principais candidatos, mas fazer compromissos com gente séria do nosso setor seria, antes de mais nada, o programa de governo, discursos vazios, empolgados, visitas à feiras, exposições e congressos, não significam nada.
Dentro da previsibilidade possível, o futuro próximo se apresenta como tempo de arrocho, baixa remuneração, aumento do endividamento(Já é alto), desvalorização do patrimônio e quem sabe até a volta daqueles terríveis anos do endividamento, onde deixamos tantos colegas pelo caminho.
Para não fazer- como diz naquela música do cantor mineiro José Geraldo (“tudo isto acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos”), precisamos pegar nossa meiga senhorita (ou senhora), sentar, discutir com nossas famílias, colaboradores, parceiros, entes públicos e tentar errar o mínimo possível, para que em pouco tempo não transformemos ótimas oportunidades em tragédias duradouras e de soluções traumáticas.
Se tivesse de dar como resposta qual seria a solução mais adequada para a situação que se desenha, eu diria, como agricultor, que o mais sensato seria não aumentar a área, adequar tecnologias, usar a poupança de adubação em áreas consolidadas, não plantar em áreas, regiões e cultivos poucos competitivos, pressionar os fornecedores para que diminuam margens, negociar, negociar e negociar... Por fim pensaria muito no futuro de meu País analisando o passado, as propostas, os pensamentos, palavras, atos e omissões de cada um dos candidatos, e, diante da conclusão, tentaria convencer o máximo de pessoas que quero bem.
Saudações mineiras, uai!
Comentário referente a notícia: [b]Agrodependência: uma realidade que exige uma nova consciência, por José Luiz Tejon[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=145386
COLEGAS PRODUTORES, penso que está na hora de cada um parar um pouco para uma pequena reflexão antes de seguir na lida...,
Primeiro vamos às oportunidades:
1 - O mundo precisa comer e se locomover e o Brasil tem ótimas vantagens para prover isto;
2 - As produtividades, a mecanização e o aproveitamento do solo evoluiu imensamente nos últimos 20 anos;
3 - A integração global praticada hoje,era inimaginável;
Agora vamos aos desafios:
1 - Como manter a competitividade,levando em conta o tal custo Brasil, impostos e taxas que chegam aos absurdos 37% do PIB?
2 - Como pagar pelo menos o dobro, em dólar, por máquinas, implementos e insumos agrícolas que pagam nossos pares americanos, para disputar o mesmo mercado?
3 - Como driblar nossa logística defasada, inoperante e cara?
4 - Como conviver com leis trabalhistas e ambientais, feitas por gente que nem sequer tem noção das peculiaridades do meio rural?
5 - O que fazer para se ter segurança jurídica e social?
Não querendo entrar na seara das preferências eleitorais de cada agricultor, até mesmo por aqui se tratar de uma opinião pessoal, penso que fazer um programa de governo e divulgá-lo é a coisa mais simples do mundo..., a própria CNA o fez antes de sabatinar os principais candidatos, mas fazer compromissos com gente séria do nosso setor seria, antes de mais nada, o programa de governo, discursos vazios, empolgados, visitas à feiras, exposições e congressos, não significam nada.
Dentro da previsibilidade possível, o futuro próximo se apresenta como tempo de arrocho, baixa remuneração, aumento do endividamento(Já é alto), desvalorização do patrimônio e quem sabe até a volta daqueles terríveis anos do endividamento, onde deixamos tantos colegas pelo caminho.
Para não fazer- como diz naquela música do cantor mineiro José Geraldo (“tudo isto acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos”), precisamos pegar nossa meiga senhorita (ou senhora), sentar, discutir com nossas famílias, colaboradores, parceiros, entes públicos e tentar errar o mínimo possível, para que em pouco tempo não transformemos ótimas oportunidades em tragédias duradouras e de soluções traumáticas.
Se tivesse de dar como resposta qual seria a solução mais adequada para a situação que se desenha, eu diria, como agricultor, que o mais sensato seria não aumentar a área, adequar tecnologias, usar a poupança de adubação em áreas consolidadas, não plantar em áreas, regiões e cultivos poucos competitivos, pressionar os fornecedores para que diminuam margens, negociar, negociar e negociar... Por fim pensaria muito no futuro de meu País analisando o passado, as propostas, os pensamentos, palavras, atos e omissões de cada um dos candidatos, e, diante da conclusão, tentaria convencer o máximo de pessoas que quero bem.
Saudações mineiras, uai!
Comentário referente a notícia: [b]Agrodependência: uma realidade que exige uma nova consciência, por José Luiz Tejon[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=145386