Saudade daquele tempo que a gente limpava o café, guardava na tulha, sem chave, e esperava os preços melhorarem. A gente se informava sobre os preços com os compradores, que tinham seus escritórios aqui mesmo na cidade. Não tinha analista de mercado naquele tempo e nos orientávamos em conversas às noites no Bar do Dengo, que servia uma cerveja bem gelada com tira-gosto feito na horinha, pelo próprio dono. Os compradores daqui se comunicavam com os de Santos e os negócios fluíam com poucos intermediários... Hoje o café é enviado para as Cooperativas que burocratizam cada vez mais, mantendo o nosso produto numa espécie de “seqüestro”, pois não efetivam uma venda autorizada... e quando perguntamos sobre a efetivação de uma venda, nos é respondido que não houve venda... e isto por mais de 15 dias, nos obrigando a pegar adiantamentos, que vêem acompanhados com os juros regulamentares... Se a cotação daquele dia satisfaz o vendedor, acho que a venda deveria ser efetivada com a responsabilidade de o crédito ser realizado pelo intermediário da operação... Agora, ficar com a mercadoria por mais de 15 dias sem vender sob alegação de que não houve venda, em minha opinião configura como um “seqüestro” inexplicável da mercadoria... O produtor hoje toma paulada de todo lado... Até da Previsão do Tempo que teima em falar em chuva neste deserto do Sul de Minas...
Saudade daquele tempo que a gente limpava o café, guardava na tulha, sem chave, e esperava os preços melhorarem. A gente se informava sobre os preços com os compradores, que tinham seus escritórios aqui mesmo na cidade. Não tinha analista de mercado naquele tempo e nos orientávamos em conversas às noites no Bar do Dengo, que servia uma cerveja bem gelada com tira-gosto feito na horinha, pelo próprio dono. Os compradores daqui se comunicavam com os de Santos e os negócios fluíam com poucos intermediários... Hoje o café é enviado para as Cooperativas que burocratizam cada vez mais, mantendo o nosso produto numa espécie de “seqüestro”, pois não efetivam uma venda autorizada... e quando perguntamos sobre a efetivação de uma venda, nos é respondido que não houve venda... e isto por mais de 15 dias, nos obrigando a pegar adiantamentos, que vêem acompanhados com os juros regulamentares... Se a cotação daquele dia satisfaz o vendedor, acho que a venda deveria ser efetivada com a responsabilidade de o crédito ser realizado pelo intermediário da operação... Agora, ficar com a mercadoria por mais de 15 dias sem vender sob alegação de que não houve venda, em minha opinião configura como um “seqüestro” inexplicável da mercadoria... O produtor hoje toma paulada de todo lado... Até da Previsão do Tempo que teima em falar em chuva neste deserto do Sul de Minas...