Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 23/12/2014 23:00

    Falo por mim, e aponto as contradições de seu artigo e aproveito a viagem para rebater o Sr. Almir José Rebelo de Oliveira.

    Começo afirmando que todos os partidos, à exceção do DEM, são fundamentalmente estatizantes..., para quem não sabe, significa que o Estado, leia-se o governo, deve ter participação ativa em todos os setores da economia.

    O setor elétrico, a engenharia de irrigação, o transporte ferroviário, são todos altamente regulados, leia-se controlados pelos agentes estatais ou do governo.

    Ora, o Sr. Isaias Soldatelli, quer nos fazer acreditar que Kátia Abreu, por ser comadre de Dilma, terá força política para modificar o viés de uma ideologia totalitária apoiada pela maioria do congresso nacional. Como? A presidente, que quer a América Latina Socialista, que segue os ditames do foro de São Paulo, e que não hesita em saquear as estatais para levar o projeto adiante, irá deter-se ante Kátia Abreu?

    O código florestal, esse lixo ideológico enfiado goela abaixo nos produtores rurais, perde em muito ao Estatuto da Terra, legislação antiga e muito superior ao código florestal, que serviu aos grupos ideológicos ambientalistas.

    O governo PT tem caráter extremamente coletivista, e por serem proprietários, os produtores rurais são inimigos do regime que está sendo implantado no País.

    Os produtores querem exatamente o oposto do que o governo apoiado por Kátia Abreu, Blairo Maggi, Aprosoja, deseja. Os produtores querem menor interferência em seus negócios, uma carga tributária compatível com os competidores estrangeiros, acesso aos bens importados , sem tarifas absurdas de importação, uma política agrícola livre da interferência de políticos, isonomia ou igualdade na obtenção de empréstimos, o produtor rural é contra o favorecimento de determinados grupos por parte do governo, através de linhas de crédito especiais e altamente subsidiadas, incluindo nisso, qualquer setor econômico.

    Espero que esses poucos argumentos possam deixar claro que os interesses de certa classe política e entidades representativas de produtores nos projetos socializantes desse governo comunista, não são, nem de longe, os mesmos interesses dos produtores agrícolas.

    Um exemplo: O governo proibiu a fabricação e comercialização de vinho colonial sem o recolhimento de impostos, estabelecendo uma taxa de 40% de impostos aos pequenos produtores para venda de derivados de uva. A FPA apoiou a presidente Dilma. Segue a risca o dito totalitário e fascista de Benito Mussolini, “Tudo no estado, nada contra o estado, nada fora do estado”. O governo e seus apoiadores precisam muito do dinheiro dos trabalhadores, para estabelecer e manter seu projeto de poder.

    Comentário referente a notícia: [b]Soja, a locomotiva do desenvolvimento, por Isaías Soldatelli[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=150181

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