O artigo é interessante e dá margem a muitas considerações... Com certeza, a tecnologia proporcionou ganhos em produtividade, praticidade e operacionalidade em todas as áreas, desde a rural até a industrial...
Deixar a tecnologia morrer por falta de recursos é impensável a esta altura, pois as bocas aumentam, a terra não!
Falando especialmente da tecnologia dos transgênicos, é importante considerar que ela trouxe não apenas facilidades, mas também alguns importantes problemas como ervas resistentes ao glifosato, e hoje estamos praticamente voltando a usar tecnologias e produtos antigos para conseguir minimizar os problemas... O custo vem subindo e isso interessa a poucos, aja vista que o produtor não repassa custos, mas reduz sua margem de lucro a cada nova praga ou alta nos custos!
Sabe-se que uma das principais detentoras da tecnologia de sementes transgênicas e herbicidas, tem na gaveta o embrião do soja hibrido e querem implanta-lo no Brasil. Não será se será uma saída ou uma entrada pelos tubos para a agricultura brasileira! O perigo de ficarmos reféns de uma ou duas empresas é realidade, que já foi destacada ha muito tempo quando a soja transgênica ainda era produto de contrabando por aqui. Ocorre que de lá para cá, houve adesão em massa e, com isso, perdemos a tecnologia da soja convencional, assim como o de produtos para controle do mato em meio a lavoura! Esse foi o maior erro que o agricultor cometeu..., viu apenas o imediato e hoje corre o risco de morrer nas mãos das empresas que querem acima de tudo lucrar muito.... Tecnologia de graça não existe, não tem quem dê, mas é imprescindível que se tenha bom senso e não se queira matar a vaca para tirar o leite. Os preços abusivos, as formas de cobrança e a falta de opções podem nos levar a quebradeira e com isso a concentralização da produção em mãos de poucos grandes, levando a cidades a incharem novamente (como das crises do café).... Americanos e outros países produtores, matem a tecnologia convencional e sabem que cedo ou tarde ela pode vir a ser a tabua de salvação. No Brasil queimamos a tabua e nos agarramos a uma bóia que pode estourar e levar muitos ao fundo do poço! Não queremos nada de graça, mas também não precisamos de mais cobranças, pois já estamos no limite, e crescer é direito de todos..., não podemos ficar nas mãos de empresas ou pessoas que só visam o imediato, mesmo que isso se justifique com a preocupação de produção de alimentos. Não adianta ter e não poder comprar ou não ter o que comprar! As pragas, ervas daninhas e os desafios estão à porta, saber quem entra, quem fica e quem sai é uma equação das mais difíceis de se resolver, mas tem-se que decidir, pois se não o fizermos, os outros farão por nós! O oligopólio é uma realidade previsível, é uma das piores pragas da agricultura brasileira, que pode dizima-la em pouquíssimo tempo...
Comentário referente a notícia: [b]Que tecnologia queremos? Por Almir Dalpasqualle[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=150312
O artigo é interessante e dá margem a muitas considerações... Com certeza, a tecnologia proporcionou ganhos em produtividade, praticidade e operacionalidade em todas as áreas, desde a rural até a industrial...
Deixar a tecnologia morrer por falta de recursos é impensável a esta altura, pois as bocas aumentam, a terra não!
Falando especialmente da tecnologia dos transgênicos, é importante considerar que ela trouxe não apenas facilidades, mas também alguns importantes problemas como ervas resistentes ao glifosato, e hoje estamos praticamente voltando a usar tecnologias e produtos antigos para conseguir minimizar os problemas... O custo vem subindo e isso interessa a poucos, aja vista que o produtor não repassa custos, mas reduz sua margem de lucro a cada nova praga ou alta nos custos!
Sabe-se que uma das principais detentoras da tecnologia de sementes transgênicas e herbicidas, tem na gaveta o embrião do soja hibrido e querem implanta-lo no Brasil. Não será se será uma saída ou uma entrada pelos tubos para a agricultura brasileira! O perigo de ficarmos reféns de uma ou duas empresas é realidade, que já foi destacada ha muito tempo quando a soja transgênica ainda era produto de contrabando por aqui. Ocorre que de lá para cá, houve adesão em massa e, com isso, perdemos a tecnologia da soja convencional, assim como o de produtos para controle do mato em meio a lavoura! Esse foi o maior erro que o agricultor cometeu..., viu apenas o imediato e hoje corre o risco de morrer nas mãos das empresas que querem acima de tudo lucrar muito.... Tecnologia de graça não existe, não tem quem dê, mas é imprescindível que se tenha bom senso e não se queira matar a vaca para tirar o leite. Os preços abusivos, as formas de cobrança e a falta de opções podem nos levar a quebradeira e com isso a concentralização da produção em mãos de poucos grandes, levando a cidades a incharem novamente (como das crises do café).... Americanos e outros países produtores, matem a tecnologia convencional e sabem que cedo ou tarde ela pode vir a ser a tabua de salvação. No Brasil queimamos a tabua e nos agarramos a uma bóia que pode estourar e levar muitos ao fundo do poço! Não queremos nada de graça, mas também não precisamos de mais cobranças, pois já estamos no limite, e crescer é direito de todos..., não podemos ficar nas mãos de empresas ou pessoas que só visam o imediato, mesmo que isso se justifique com a preocupação de produção de alimentos. Não adianta ter e não poder comprar ou não ter o que comprar! As pragas, ervas daninhas e os desafios estão à porta, saber quem entra, quem fica e quem sai é uma equação das mais difíceis de se resolver, mas tem-se que decidir, pois se não o fizermos, os outros farão por nós! O oligopólio é uma realidade previsível, é uma das piores pragas da agricultura brasileira, que pode dizima-la em pouquíssimo tempo...
Comentário referente a notícia: [b]Que tecnologia queremos? Por Almir Dalpasqualle[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=150312