Caros senhores, o que me preocupa é o cenário geopolítico da América Latina. Há bastante tempo venho me informando a respeito dos acontecimentos em nossos vizinhos, sobre Foro de São Paulo, Unasul, Farc, etc... o suficiente para formar uma opinião consolidada e entender um pouco esse jogo de xadrez. Depois de algum tempo, você pode utilizar a máxima de Grouxo Marxs, apropriadamente: "em quem você vai acreditar, em mim ou nos seus próprios olhos"? Gostaria de discorrer o ocaso da Venezuela, um país que, ha alguns anos, dispunha de elites intelectual, industrial, financeira, militar e política. Esta última elite, como sempre em menor número que a pelegada, mas sempre com muito maior poder de influência. Esses eram os atores que jogavam o xadrez da Venezuela do passado, pois hoje este país representa a maior experiência comunista da América Latina do pós Cuba. O país está acabado e por incrível que pareça, cada vez mais dominado, de fato, pela retórica socialista. Os antigos grupos liberais não tem mais poder de ação, o qual se resumiu a ZERO. É praticamente impossível qualquer levante popular, ao estilo diretas já, pois o estado tem todo o poder de repressão, e o exerce com mão de ferro através de sequestros, prisões e assassinatos. Motivos para a população se revoltar não faltam, pois a economia está cada vez pior e todos são empurrados para uma espiral negativa de empobrecimento e aumento da criminalidade. Já ocorrem inúmeras manifestações populares com conflitos e mortes. Sobra a possibilidade de revolta armada, mas quem o fará e com quais recursos? Quem enfrentará o exército regular, permeado por 20 mil soldados estrangeiros de várias nacionalidades, dominado por Cuba, sem o devido aporte dos EUA? Seria uma guerra longa e sangrenta, muito mais mortífera e brutal do que aquela que vem acontecendo entre os narcocomunistas das Farc e a Colômbia. Por mais justa que possa ser uma reação armada das forças direitistas na Venezuela, que outro país da América Latina os apoiaria? Outra pergunta é: será que os EUA apoiariam um conflito desse porte, abertamente, com o risco de difusão por toda a América Latina do Foro de São Paulo? Acho que o "modus operante" dos Yankees é aparecer somente no final, para juntar os cacos. Há um boato que corre solto na mídia não convencional: hoje o Brasil virou uma Argentina, a Argentina virou uma Venezuela e a Venezuela já virou Cuba. Efeito Orloff: eu sou você amanhã. Temo por mais quatro anos de desgoverno e creio que estamos passando do ponto de retorno.
Caros senhores, o que me preocupa é o cenário geopolítico da América Latina. Há bastante tempo venho me informando a respeito dos acontecimentos em nossos vizinhos, sobre Foro de São Paulo, Unasul, Farc, etc... o suficiente para formar uma opinião consolidada e entender um pouco esse jogo de xadrez. Depois de algum tempo, você pode utilizar a máxima de Grouxo Marxs, apropriadamente: "em quem você vai acreditar, em mim ou nos seus próprios olhos"? Gostaria de discorrer o ocaso da Venezuela, um país que, ha alguns anos, dispunha de elites intelectual, industrial, financeira, militar e política. Esta última elite, como sempre em menor número que a pelegada, mas sempre com muito maior poder de influência. Esses eram os atores que jogavam o xadrez da Venezuela do passado, pois hoje este país representa a maior experiência comunista da América Latina do pós Cuba. O país está acabado e por incrível que pareça, cada vez mais dominado, de fato, pela retórica socialista. Os antigos grupos liberais não tem mais poder de ação, o qual se resumiu a ZERO. É praticamente impossível qualquer levante popular, ao estilo diretas já, pois o estado tem todo o poder de repressão, e o exerce com mão de ferro através de sequestros, prisões e assassinatos. Motivos para a população se revoltar não faltam, pois a economia está cada vez pior e todos são empurrados para uma espiral negativa de empobrecimento e aumento da criminalidade. Já ocorrem inúmeras manifestações populares com conflitos e mortes. Sobra a possibilidade de revolta armada, mas quem o fará e com quais recursos? Quem enfrentará o exército regular, permeado por 20 mil soldados estrangeiros de várias nacionalidades, dominado por Cuba, sem o devido aporte dos EUA? Seria uma guerra longa e sangrenta, muito mais mortífera e brutal do que aquela que vem acontecendo entre os narcocomunistas das Farc e a Colômbia. Por mais justa que possa ser uma reação armada das forças direitistas na Venezuela, que outro país da América Latina os apoiaria? Outra pergunta é: será que os EUA apoiariam um conflito desse porte, abertamente, com o risco de difusão por toda a América Latina do Foro de São Paulo? Acho que o "modus operante" dos Yankees é aparecer somente no final, para juntar os cacos. Há um boato que corre solto na mídia não convencional: hoje o Brasil virou uma Argentina, a Argentina virou uma Venezuela e a Venezuela já virou Cuba. Efeito Orloff: eu sou você amanhã. Temo por mais quatro anos de desgoverno e creio que estamos passando do ponto de retorno.