Vou comentar aqui sobre a melhor descrição de onde algumas pessoas tiram fragmentos para ficarem repetindo, sem saber direito de que se trata. É de Leandro Roque, do Instituto Mises. Portanto, eis o roteiro trágico:
1) o BNDES, com o intuito de estimular a economia, estimular os caminhoneiros, e ajudar o setor de veículos pesados, decidiu conceder empréstimos baratos para que indivíduos autônomos e também transportadoras comprassem caminhões a juros baixos e a várias prestações;
2) ato contínuo, a quantidade de caminhões em circulação aumentou, bem como o número de caminhoneiros autônomos, o que gerou mais concorrência para as transportadoras e para os caminhoneiros autônomos já estabelecidos. Os preços dos fretes caíram;
3) esses empréstimos concedidos pelo BNDES foram feitos por meio de endividamento do Tesouro, o que deteriorou a situação fiscal do governo (elevou a dívida bruta), e ainda aumentou a quantidade de dinheiro na economia;
4) ambos os efeitos acima desvalorizaram o real e geraram carestia generalizada;
5) como consequência dessa carestia generalizada, os custos operacionais das transportadoras e dos caminhoneiros autônomos dispararam, mas a maior concorrência no setor — gerada pela maior quantidade de caminhões — impediu um que os custos fossem repassados para o preço do frete, que continuou caindo;
6) a subida do preço do diesel terminou por empurrar de vez o setor à bancarrota
7) com custos crescentes, receitas em queda e total inviabilidade operacional, os caminhoneiros resolveram protestar.
Conclusão: uma medida intervencionista que foi criada com o intuito de ajudar um setor acabou deixando-o próximo da insolvência.
Isso vale de lição para todo e qualquer setor da economia, e também para aqueles que defendem intervenções, subsídios e ajudas estatais a determinados setores: uma aparente benesse governamental pode gerar a própria bancarrota do beneficiado.
Leandro Roque é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.
Voltei,... para compreender bem a situação ainda é necessário entender o que é regime de reservas fracionárias, pode ser encontrado no you tube em vídeo, e como a impressão de dinheiro faz com que a inflação aumente prejudicando a todos.
Portanto, com greve ou sem greve, os preços dos fretes iriam subir de qualquer maneira, ninguém agüenta trabalhar sem lucro, e em tal situação muitos desistiriam de transportar e procurariam outra atividade, e o frete tem que aumentar de qualquer forma, com tabela ou não. No fim é sempre a mesma coisa, a política feita para ajudar, cria problemas enormes, e o governo é chamado para resolver o problema que criou. É só isso.
Vou comentar aqui sobre a melhor descrição de onde algumas pessoas tiram fragmentos para ficarem repetindo, sem saber direito de que se trata. É de Leandro Roque, do Instituto Mises. Portanto, eis o roteiro trágico:
1) o BNDES, com o intuito de estimular a economia, estimular os caminhoneiros, e ajudar o setor de veículos pesados, decidiu conceder empréstimos baratos para que indivíduos autônomos e também transportadoras comprassem caminhões a juros baixos e a várias prestações;
2) ato contínuo, a quantidade de caminhões em circulação aumentou, bem como o número de caminhoneiros autônomos, o que gerou mais concorrência para as transportadoras e para os caminhoneiros autônomos já estabelecidos. Os preços dos fretes caíram;
3) esses empréstimos concedidos pelo BNDES foram feitos por meio de endividamento do Tesouro, o que deteriorou a situação fiscal do governo (elevou a dívida bruta), e ainda aumentou a quantidade de dinheiro na economia;
4) ambos os efeitos acima desvalorizaram o real e geraram carestia generalizada;
5) como consequência dessa carestia generalizada, os custos operacionais das transportadoras e dos caminhoneiros autônomos dispararam, mas a maior concorrência no setor — gerada pela maior quantidade de caminhões — impediu um que os custos fossem repassados para o preço do frete, que continuou caindo;
6) a subida do preço do diesel terminou por empurrar de vez o setor à bancarrota
7) com custos crescentes, receitas em queda e total inviabilidade operacional, os caminhoneiros resolveram protestar.
Conclusão: uma medida intervencionista que foi criada com o intuito de ajudar um setor acabou deixando-o próximo da insolvência.
Isso vale de lição para todo e qualquer setor da economia, e também para aqueles que defendem intervenções, subsídios e ajudas estatais a determinados setores: uma aparente benesse governamental pode gerar a própria bancarrota do beneficiado.
Leandro Roque é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.
Voltei,... para compreender bem a situação ainda é necessário entender o que é regime de reservas fracionárias, pode ser encontrado no you tube em vídeo, e como a impressão de dinheiro faz com que a inflação aumente prejudicando a todos.
Portanto, com greve ou sem greve, os preços dos fretes iriam subir de qualquer maneira, ninguém agüenta trabalhar sem lucro, e em tal situação muitos desistiriam de transportar e procurariam outra atividade, e o frete tem que aumentar de qualquer forma, com tabela ou não. No fim é sempre a mesma coisa, a política feita para ajudar, cria problemas enormes, e o governo é chamado para resolver o problema que criou. É só isso.