É visível nas lavouras do oeste do Paraná o aumento da compactação do solo. Máquinas cada vez mais pesadas, sem a preocupação com a distribuição de peso ou uso de pneus que compactem menos, aliado ao fato de termos de plantar e colher sem observar a melhor umidade do solo para estas tarefas criam uma camada compactada entre 30 e 40 cm de profundidade. Ou seja, além do alcance do sulcador da plantadeira. Quem vai esperar um dia a mais para colher soja ou para plantar a desgraça do milho safrinha por causa do solo estar muito úmido? Com raras exceções, o plantio direto no norte,centro e oeste do Paraná acabou . O milho safrinha o matou. Não existe mais rotação de cultura. Milho safrinha é sucessão e não rotação. A subsolagem se tornou comum novamente, principalmente em áreas de maior teor de argila. A erosão também se tornou comum e é fácil de entender. Para reduzir custos, os agricultores optaram por comprar máquinas cade vez maiores. Mas como usá-las em propriedades com terraços a cada 30 metros? Logicamente retiraram os terraços para comportar as grandes plantadeiras e colhedeiras. Nos solos declivosos do Paraná , com o regime de chuvas já conhecido e sem cobertura vegetal o resultado é visível: EROSÃO. O agricultor , como qualquer ser humano, tenta se adaptar ao ambiente, e num quadro de rentabilidade cada vez menor, temos que tentar tirar o máximo possível de cada hectare, mesmo que possa comprometer a conservação do solo. Veja a sinuca de bico que estamos: se fizer rotação de culturas, conservação de solo como manda a cartilha, poderemos ter uma rentabilidade abaixo da necessária para sustentar nossa família. Então só nos resta \"apostar\" que tudo vai dar certo fazendo as coisas da maneira errada. Infelizmente esta é a verdade. Basta percorrer a região depois de uma chuva forte. Deixaremos o solo para nossos filhos pior do que recebemos de nosso pais. Não culpo os agricultores. Culpo a ganância dos que produzem insumos e os que fazem a política agrícola. Ao agricultor só cabe tentar sobreviver.
É visível nas lavouras do oeste do Paraná o aumento da compactação do solo. Máquinas cada vez mais pesadas, sem a preocupação com a distribuição de peso ou uso de pneus que compactem menos, aliado ao fato de termos de plantar e colher sem observar a melhor umidade do solo para estas tarefas criam uma camada compactada entre 30 e 40 cm de profundidade. Ou seja, além do alcance do sulcador da plantadeira. Quem vai esperar um dia a mais para colher soja ou para plantar a desgraça do milho safrinha por causa do solo estar muito úmido? Com raras exceções, o plantio direto no norte,centro e oeste do Paraná acabou . O milho safrinha o matou. Não existe mais rotação de cultura. Milho safrinha é sucessão e não rotação. A subsolagem se tornou comum novamente, principalmente em áreas de maior teor de argila. A erosão também se tornou comum e é fácil de entender. Para reduzir custos, os agricultores optaram por comprar máquinas cade vez maiores. Mas como usá-las em propriedades com terraços a cada 30 metros? Logicamente retiraram os terraços para comportar as grandes plantadeiras e colhedeiras. Nos solos declivosos do Paraná , com o regime de chuvas já conhecido e sem cobertura vegetal o resultado é visível: EROSÃO. O agricultor , como qualquer ser humano, tenta se adaptar ao ambiente, e num quadro de rentabilidade cada vez menor, temos que tentar tirar o máximo possível de cada hectare, mesmo que possa comprometer a conservação do solo. Veja a sinuca de bico que estamos: se fizer rotação de culturas, conservação de solo como manda a cartilha, poderemos ter uma rentabilidade abaixo da necessária para sustentar nossa família. Então só nos resta \"apostar\" que tudo vai dar certo fazendo as coisas da maneira errada. Infelizmente esta é a verdade. Basta percorrer a região depois de uma chuva forte. Deixaremos o solo para nossos filhos pior do que recebemos de nosso pais. Não culpo os agricultores. Culpo a ganância dos que produzem insumos e os que fazem a política agrícola. Ao agricultor só cabe tentar sobreviver.