Fala Produtor - Mensagem
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Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR 28/07/2015 08:39
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João Alves da Fonseca
Paracatu - MG
Bela mensagem,sr.Carlos M Sekine,parabéns.
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FRANCISCO AZEVEDO FIGUEIREDO FILHO
Ubiratâ - PR
Belo texto, Carlão. Continue prestando seus trabalho, conhecimento e lucidez aos agricultores dessa nossa Ubiratã, que só tem que lhe agradecer. Parabéns pra você !
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carlo meloni
sao paulo - SP
PONDERAÇOES MARAVILHOSAS------BRAVO SR XARA"---Japoneses , Italianos e Alemaes nao precisaram da reforma agraria, de bolsa familia, da minha casa, de cotas,......
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Carlos sua lucidez enriquece o espaço "FALA PRODUTOR"... PARABÉNS !!!
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João Alves da Fonseca
Paracatu - MG
Não temos nomes pomposos de Barões do café ou de reis do gado. Somos Silvas, Santos, Martinellis, Müllers, Watanabes, Kowalskis entre tantos outros... Não herdamos fortunas nem recebemos latifúndios ou capitanias hereditárias. Nossos antepassados vieram para esse país trazendo na bagagem, além dos seus poucos pertences, uma cultura de trabalho e dedicação. Pioneiros, aqui aportaram, trabalharam duro, adquiriram terras, se estabeleceram e desbravaram campos e florestas, hoje um crime para os ambientalistas, mas na época uma questão de soberania. Foram os verdadeiros colonizadores do Brasil porque, diferente de explorar, colonizar envolve um sentimento de pertencimento mútuo e de amor à terra, além de uma disposição inata para fincar raízes. Foram as condições necessárias para o estabelecimento das colônias de povoamento, sementes das futuras cidades. Uma vez estabelecidas as famílias de agricultores, havia a necessidade de escolas, igrejas, serrarias, olarias, armazéns, bens e serviços das mais variadas naturezas. Incontáveis cidades pelo interior deste país nasceram dessa maneira. Outras tantas, já existentes, se beneficiaram do crescimento econômico que sempre acompanhou a agricultura. Fronteiras agrícolas não foram só o Mato Grosso, Rondônia ou o Matopiba. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, entre outros, à sua época também foram fronteiras, desbravadas não com tratores e motosserras, mas com foices e machados movidos pelo esforço sobre-humano de nossos pais e avós. A contribuição do agricultor brasileiro não se resume só à produção de alimentos, à geração de riquezas e ao equilíbrio da balança comercial. A conquista deste país-continente teve e continua tendo fundamental participação do homem do campo. A natureza nos agraciou com um solo abençoado e um clima generoso (afinal, corretivos de solo e seguro fazem parte do negócio), mas o que tornou a agricultura brasileira um exemplo para o mundo foi o espírito empreendedor do nosso agricultor que nunca mediu esforços nem sacrifícios para o desenvolvimento da sua atividade. Somos parte de um Brasil que trabalha, que investe no futuro, que sempre acreditou e ainda acredita neste país. Não somos heróis nem salvadores da pátria, mas também não somos vilões nem inimigos da natureza ou dos índios ou dos sem terra. Não precisamos de privilégios, mas também não precisamos de ameaças pairando sobre nossas cabeças, pois as agruras que enfrentamos já são muitas. Só precisamos de paz e segurança no campo para continuar o nosso trabalho.
A todos os que nos antecederam, os nossos agradecimentos, pois sem a base solidamente construída por eles, nada seríamos. A todos os agricultores, parabéns por esse dia em que, como em qualquer outro dia, não vai faltar comida à mesa dos brasileiros. Um grande abraço!!!