Fala Produtor - Mensagem

  • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 23/09/2015 09:52

    Numa edição da revista Veja deste mês, li uma matéria sobre as plantas transgênicas. A reportagem fazia menção ao ganhador do Prêmio Nobel da Paz, o americano Norman Borlaug (1914-2009), engenheiro agrônomo que desenvolveu um tipo de trigo resistente a fungos. Atribue-se a esta descoberta a salvação de 1 bilhão de pessoas, que, do contrário, teriam morrido de fome. Com exceção da descoberta de antibióticos, na minha opinião, nunca uma descoberta foi tão importante e salvou tantas vidas. Me orgulho de ser engenheiro agrônomo como este senhor foi. Fico aqui pensando se o Sr. Borlaug tivesse o mesmo comportamento de agrônomos brasileiros, que, ao invés de procurar soluções para um problema, optam por simplesmente proibir o cultivo de uma lavoura, pois o controle de doenças está difícil. Imagine se Borlaug fizesse campanha para restringir o plantio de trigo em certas regiões, para conter o avanço das doenças das plantas? Imagine o número de mortes??!!!... Não estou dizendo que pessoas morrerão pela proibição de soja safrinha, mas simplesmente comparando a maneira de pensar de um ganhador do Nobel com nossos pesquisadores e representantes... Podem falar o que quiserem dos EUA, mas nunca poderão dizer que não são desbravadores, inventivos e vencedores. Isso me faz pensar quão longe estamos deles.

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    • Virgilio Andrade Moreira La Paloma

      Nisto acrecentamos o plantio direto na palha, coberturas verdes,, e nós os agronomos fazemos jus à frase : O solo é a pátria, cultiva lo é engrandece la !

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    • Virgilio Andrade Moreira La Paloma

      Também sou a favor de melhorar a resistência genética à doenças,, e nada de proibir soja safrinha e milho safrinha,, aliás o clima é que agrava estes problemas de ferrugem, se o clima é favorável, as doenças perdem intensidade,,, aliás conheços especialistas que monitoram o clima das lavouras e tiram em alguns anos soja com somente uma aplicação ou até pontualmente. Há também especialistas que possuem equipamentos para medir os esporos da ferrugem e tomar decisão consciente de quando aplicar defensivos.

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    • Virgilio Andrade Moreira La Paloma

      Além do mais,, as tigueras de soja estão por todos os lados,, beiras de estradas,, beiradas de matos,, no meio de aveia,, trigo e milho safrinha. E vai saber quantas plantas leguminosas hospedeiras existem por ai nas capoeiras , matos,, jardins e etc ??

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Senhores, alguém se lembra do Doutor Engenheiro Agrônomo Flavio Moscardi. O pesquisador da EMBRAPA SOJA de Londrina que desenvolveu a técnica da aplicação do Baculovírus anticarsia, para o controle da lagarta do soja. Alguém já ouviu falar da pesquisadora Beatriz Côrrea Ferreira, pesquisadora da mesma unidade e que desenvolveu a técnica do controle dos percevejos do soja com a liberação de inimigos naturais, Trissolgus basalis, criados em laboratório. Leiam : http://www.coamo.com.br/jornalcoamo/nov99/agricultura1.html

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ah! existe também o controle das lagartas do soja (das axilas, falsa medideira, Helicoverpa) e, do milho (lagarta do cartucho, da espiga) com a liberação de microvespas das espécies Trichogramma pretosium, Trichogramma galloi. É mais uma ferramenta que vai enferrujar nas engrenagens da cadeia do agro. Nos dias de campo das cooperativas ou das empresas de assistência técnica, alguém já viu alguma "área demonstração" da aplicação de tais técnicas?

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      SABEM PORQUE? PORQUE O CUSTO DO SEU USO É BEM MENOR ÀS TÉCNICAS UTILIZADAS, OU SEJA O PERCENTUAL DO "VENDEDOR" NÃO VAI COBRIR OS "SEUS" CUSTOS !!! Ele não vai sobreviver vendendo produtos tão baratos!!! ESSA É A VERDADE INAUDITA !!!

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    • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR

      O Dr. Flavio faleceu recentemente. Sua esposa ainda é vizinha de minha mãe. Um gentleman verdadeiro. Este tipo de pessoa e pesquisador, como a Dra. Beatriz estão acabando. Encaravam os desafios e com perseverança os venciam. Quanto a liberação de vespinhas, é uma tecnologia barata e perfeitamente aplicável, mas nunca na história deste país, uma cooperativa se dispos a replicar esta técnica em prol dos associados. Fico imaginando por que? rsrsrsrsrsr .

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