Em julho/15, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou Projeções do Agronegócio no Brasil para o periodo 2014/15 a 2024/25. Estas projeções de longo prazo para os grãos brasileiros preveem passarmos das 200,7 milhões de toneladas para 259,7 milhões e a área de 57,3 milhões de hectares para 65,8 milhões. Ou seja, no período, aumentaremos em 29,4% a produção e em 14,8% a área cultivada. (Podem encontrar a íntegra aqui: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/PROJECOES_DO_AGRONEGOCIO_2025_WEB.pdf)
Simultaneamente, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançaram o relatório: Perspectivas Agrícolas ? Desafios para a Agricultura Brasileira, 2015/2024. (Pode ser acessado aqui: http://nacoesunidas.org/fao-e-ocde-lancam-no-brasil-projecoes-para-a-agricultura-brasileira/).
Projeções da ONU e da OCDE, indicam para o mesmo período uma necessidade de incremento da produção agrícola na ordem de 60% e que para se atingir este número, o Brasil teria que incrementar a sua produção em 40%. Ou seja, mantido as projeções de crescimento econômico e populacional, em 2025, para alimentar esta população teríamos que aumentar em 60% a produção de alimentos e que para atingir este número, o Brasil teria que aumentar sua produção em 40%.
Pelo relatório do MAPA, neste período aumentaremos a produção em 29,4%. Para atingirmos a expectativa da FAO/OCDE (aumento de 40%), ou aumentamos a área, ou a produtividade ou ambos. Há possibilidade para isso?
Os preços mundiais dos alimentos, atingiram seu pico máximo em 2011 depois só caíram. Segundo a FAO, isto é decorrência da baixa no preço do petróleo, valorização do dólar americano e altos estoques de alimentos. Segundo a maioria dos analistas, no curto prazo, nenhum destes fatores deve se alterar, mantendo os preços em queda.
Mas, se olharmos com lupa os números dos estoques, estes não estão altos, e pelas projeções do MAPA, não atingiremos a expectativa da FAO/OCDE, portanto ou outros países suprem esta expectativa, ou haverá aumento de preço.
Como neste período das projeções, não vejo nenhum país com possibilidades de suprir estas projeções e no Brasil não haverá aumentos significativos de produtividade e ou de áreas a tendência é de preços dos alimentos em elevação.
Em julho/15, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou Projeções do Agronegócio no Brasil para o periodo 2014/15 a 2024/25. Estas projeções de longo prazo para os grãos brasileiros preveem passarmos das 200,7 milhões de toneladas para 259,7 milhões e a área de 57,3 milhões de hectares para 65,8 milhões. Ou seja, no período, aumentaremos em 29,4% a produção e em 14,8% a área cultivada. (Podem encontrar a íntegra aqui: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/PROJECOES_DO_AGRONEGOCIO_2025_WEB.pdf)
Simultaneamente, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançaram o relatório: Perspectivas Agrícolas ? Desafios para a Agricultura Brasileira, 2015/2024. (Pode ser acessado aqui: http://nacoesunidas.org/fao-e-ocde-lancam-no-brasil-projecoes-para-a-agricultura-brasileira/).
Projeções da ONU e da OCDE, indicam para o mesmo período uma necessidade de incremento da produção agrícola na ordem de 60% e que para se atingir este número, o Brasil teria que incrementar a sua produção em 40%. Ou seja, mantido as projeções de crescimento econômico e populacional, em 2025, para alimentar esta população teríamos que aumentar em 60% a produção de alimentos e que para atingir este número, o Brasil teria que aumentar sua produção em 40%.
Pelo relatório do MAPA, neste período aumentaremos a produção em 29,4%. Para atingirmos a expectativa da FAO/OCDE (aumento de 40%), ou aumentamos a área, ou a produtividade ou ambos. Há possibilidade para isso?
Os preços mundiais dos alimentos, atingiram seu pico máximo em 2011 depois só caíram. Segundo a FAO, isto é decorrência da baixa no preço do petróleo, valorização do dólar americano e altos estoques de alimentos. Segundo a maioria dos analistas, no curto prazo, nenhum destes fatores deve se alterar, mantendo os preços em queda.
Mas, se olharmos com lupa os números dos estoques, estes não estão altos, e pelas projeções do MAPA, não atingiremos a expectativa da FAO/OCDE, portanto ou outros países suprem esta expectativa, ou haverá aumento de preço.
Como neste período das projeções, não vejo nenhum país com possibilidades de suprir estas projeções e no Brasil não haverá aumentos significativos de produtividade e ou de áreas a tendência é de preços dos alimentos em elevação.