Fala Produtor - Mensagem

  • marcos roberto reis são miguel do iguaçu - PR 03/11/2015 11:00

    Há pouco tempo o dr. Tadashi (ex-Embrapa) esteve em Primavera do Leste (MT), acompanhado do João Batista, falando sobre o perigo da soja safrinha. Na ocasião disse que também estava preocupado com a safrinha de soja do Parana, devido à disseminação da ferrugem. Mas na semana passada o dr. Tadashi deu uma entrevista aqui no Notícias Agrícolas falando da proibição do soja safrinha no Paraná, e ao ser questionado sobre a safrinha de soja do Paraguai, ele respondeu: "o esporo levado pelo vento por longas distancias perde a eficacia" (??!!).. É com base nessas declarações que fazem as leis... isso é um absurdo... temos de nos unir e tentar reverter isso porque a proxima proibição vai ser o glifosato... e o dr. Tadashi, como outros pesquisadores, vão ficar surfando enquanto nós, agricultores, ficaremos no cabo da enxada. No Brasil que faz as leis não trabalha debaixo delas...

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Tem muito pesquisador por aí falando pelos cotovelos, mas que perdeu sua credibilidade a muito tempo. Fala o que é pago para falar. Anos atrás, quando lançaram o fungicida Fox, comprei e usei na lavoura de soja. Apliquei conforme o recomendado e com o óleo exigido pela empresa. Para minha decepção, após 15 dias, começaram a aparecer sintomas de fitotoxicidade na forma de folhas carijó. Primeiro chamei o vendedor. Ele por sua vez chamou o representante da empresa. A soja estava em pleno enchimento de grãos. Eu não era o único a reclamar. Muitos outros agricultores estavam tendo o mesmo problema. O representante da empresa produtora do fungicida disse, sem ficar vermelho de vergonha, que havia um parecer emitido por um renomado fitopatologista, que dizia que a ocorrência de folhas carijó não afetaria a produtividade. Como é que é? Perder 40% da área foliar no enchimento de grãos não vai afetar a produtividade? Mandei o representante catar coquinho na descida. estes são os pesquisadores de ilibada reputação que ficam a dar pareceres por aí. Este cidadão, mencionado acima, dizer que os esporos do Paraguai perderiam a viabilidade á longas distância é realmente risível. Pode ser para o agricultor da China, mas para nós que estamos a poucos quilômetros da divisa é fato. Os esporos não respeitam divisas ou fronteiras. Mas não vem ao caso. Paraguai é soberano para fazer o que bem entender, inclusive deixar os produtores em paz. No final das contas, vão ter que provar que estão falando a verdade. Se mentirem ou estiverem enganados, vão arcar com as consequências e terão que indenizar as receitas perdidas pelos agricultores em decorrência desta proibição, amparada pelos pareceres destes renomados cientistas. Pensem nisso senhores antes de falarem .Meu advogado já está guardando tudo que aparece na internet. Vai ser uma boa demanda.

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    • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR

      O Brasil é um país imenso, onde se planta soja de setembro até dezembro. Quando em uma localidade as plantas estão em maturação, em outra não muito longe, as plantas estão iniciando o florescimento. O Paraná é um bom exemplo. No oeste, dia 15 de setembro já tem soja no campo e no sul, planta-se em dezembro. É fato que os esporos de uma região migrarão para outra. Então, e correto afirmar que a doença que infectou as plantas no oeste do Paraná poderá migrar através de seus esporos para as lavouras do sul do estado. Em teoria e muito provavelmente , em realidade, o mesmo fungo poderá sofrer a ação de fungicidas de setembro até dezembro. Com absoluta certeza isso já vem ocorrendo deste o aparecimento dos primeiros focos da ferrugem no Paraná. Nem por isso tivemos a tragédia que anunciam agora. Se apegam no fato de a indústria dizer que não tem nada a ser registrado nos próximos 10 anos. Ora, que coloquem isso por escrito e registrem. Mas e quanto aos dois novos fungicidas, inéditos , que estão nos ensaios do consórcio anti ferrugem? Não serão registrados? Que pena, pois tem controle acima de 80%. Gostaria de lembrar que os resultados destes ensaios são as médias de todos eles. Os piores resultados não poderiam ser causados por problemas na aplicação, ou condições climáticas adversas? Ou mesmo erro dos estagiários? quem já teve estagiário sabe do que estou falando.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Carlos do Nascimento e Marcelo Luiz...escrevi neste espaço haver 3 tipos de ISPICIALISTA no setor rural...um é o quati..o preguiçoso...este tudo dá trabalho...o outro é o TURBINADO a pr........, vende a alma e defende as teorias dos que lhe turbinam...pior que a petrobras...e finalmente uns poucos que trabalham e são profissionais mas são poucos a maior culpa disto são de nossas lideranças que são fracas e parte delas dentro dos mesmos padrões dos ispicialistas....quando participarem das palestrinhas deste enrolões peçam a eles se eles assumem ônus se estiverem errados..sei a resposta...vão olha por um lado..outro e vão dizer que na natureza nada é matemático e vão fugir da resposta igual o capeta da cruz....

      È muito simples..em 20 anos dobramos a produção com ferrugem...logo o problema não tão grave como propalam...so que estes INCOMPETENTES ´so enxergam a ferrugem..não conseguem olhar a CULTURA DA SOJA...

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