Fala Produtor - Mensagem

  • Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR 03/11/2015 14:33

    Gostaria de saber se a ocorrência é principalmente no trigo, antecedido por cevada.... Nunca semeie trigo após cevada.

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    • Alexandre Van Ass Panambi - RS

      Hoje estamos muito dependentes dos químicos, podemos ver pela busca em desenvolver novos produtos para este ou aquele problema. Será que não seria muito melhor buscarmos cultivares resistentes a estas doenças? Penso que o produtor precisa começar a pensar a nossa agricultura a longo prazo e investir em pesquisas que tragam mais estabilidade a nossa produção. Acredito que o caminho é todos bancarem a pesquisa de melhoria genética. E isso só é possível através da semente. Se todos recolhessem um pequeno valor em forma de royalties para a pesquisa, teríamos um avanço sem precedentes. Mas muitos querem tirar vantagem, poucos pagam para o benefício de muitos.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Alexandre...o Sr já pensou qual o valor gasto no Brasil com fungicidas para o controle da ferrugem...se alguém souber informe o valor..eu tenho certeza que é um mercado que interessa a qualquer empresa do mundo..então deixe este assunto que o mercado resolve...se formos pagar para os pesquisadores públicos resolver o sr vai pagar e o resultados será zero...olhe o setor da avicultura no Brasil...os orgãos publicos nada fizeram e o setor é dos mais desenvolvidos do mundo...deixemos de ser inocentes..

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    • Alexandre Van Ass Panambi - RS

      Dalzir, que falou em setor público? Concordo com vc que o valor gasto em fungicidas é astronômico e é por isso que não podemos depender exclusivamente como o único método de controle. Hoje temos as melhores empresas privadas de genética em soja e trigo, reconhecidas mundialmente e cobiçadas por muitas multinacionais. Os manejos culturais, citados pelo amigo Celso de Almeida Gaudencio e a resistência genética são as formas mais baratas e sustentáveis para o controle das doenças em qualquer cultura.

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    • Alcindo Pastore Palotina - PR

      O trigo é um caso sério, parece bem pior que o caso da soja safrinha. Porque quando corre bem o clima sobra pouco no bolso do produtor, quando ocorre muita chuva ai não sobra nada e pior, sobra desembolso. Com o clima prometendo esse ano , resolvi cultivar uma area de trigo e uma de aveia granífera branca. Ambas depois da soja safrinha colhida em abril. O trigo virou em mancha amarela, depois não granou direito e fechou no preju. Com cultivar boa, 3 de fungicida, adubação top, e fazia 8 anos que não tinha trigo nem nas áreas vizinhas. Então falta de rotação não é, pode até ser ano ruim. Anos ruins de trigo sempre existiram no Paraná. O que deu bom resultado foi aveia, exelente rotação, custo médio e solo flex para a próxima cultura, porém o mercado é pouco promissor em se tratando de volume, quanto ao preço é melhor que trigo, porque é comida de cavalo, não faz parte da cesta básica do governo, Por enquanto! A produtividade foi ótima, em torno de 1200 kg /ha. no final sobra mais que tratar sementeiros e vendedores de fungicidas. semente própria e pouco defensivo ameniza em grande parte os custo. Sobra menos, mas é meu!!!! Poderia ser utilizada essa rotação em 30% de todas as areas, fariamos rotação, regularia preço de milho safrinha pela redução da grande oferta sazonal, e soja pode produzir, porque exporta muito. É uma grande cartada a longo prazo. Reduz nematóide e fungo de solo, maximiza parque de maquinas e ainda dá opção de pular para milho verão, se quiser, e tudo isso sem 1 pé de buva dentro da área agora na soja. É de parar para refletir, não vamos perder nada, somente mudar a ordem das culturas. As vezes a vontade de acertar em todas tira o lucro das duas.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Daqui a pouco junta o Tadashi mais o CHINES presidente do sindicato dos moinhos e amigo do Lula e vão propor uma solução a trigo...pro Chines acostumado a turbinar o estado para deitar e rolar com ganhos de importação e o Japoneis que adora resolver sem plantar e quem sabe juntem a vontade de ganhar com a vontade de não plantar e convencem mais meia duzia e mandem parar de plantar....claro que na soja tem coisas escusas por tras desta decisão...qualquer um vê...

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    • Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR

      Para resolver a virose da cevada no trigo, nem com reza braba.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Pois é Gaudencio...a quantos anos o trigo não tem solução...mais de 40...e planta-se uma vez por ano..em rotação de culturas...em rotação de áreas...se o vazio sanitário de 90 dias fosse uma soluçao eficaz teria resolvido as doenças do trigo...

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    • Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR

      Dalzir não sendo a pessoa indicada nem credenciada para fazer comentário, mas a ferrugem da folha no trigo esta sobre controle há muito, inclusive a do colmo com a incorporação de mais de um gene para tolerância, mas as cultivares tem que substituídas devido à recombinação do fungo e aparecimento de novas raças. Isso foi conseguido mesmo sendo uma espécie poligênica, onde os fatores estão ligados ou recessivos. É bom lembrar que a pesquisa incorporando resistência ao alumínio ampliou significativamente a área de cultivo, somente nisso os resultados são imensuráveis. O problema do trigo é cultivado em condições climáticas desfavorável para qualquer atividade, inclusive para gramíneas para pastagem. Mesmo com a incorporação de insensibilidade ao fotoperíodo e menor exigência ao frio tem que ser semeado em condições de excesso de umidade ou seca, dependendo da região.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      a ferrugem do trigo é insignificante a muito tempo...mas as doenças que causam prejuizo ao trigo são outras a mais de 40 anos..outra coisa as doenças não ocorrem ao semear...aliás postei aqui quando do palntio onde estavam todos alvoroçados com as chuvas no RS..claro que houve perdas por erosão mas nasceu se desenvolveu e na fase final da cultura os velhos problemas...de mais de 40 anos...e a pesquisa melhorou oque!!!! evoluiu em que...

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