Fala Produtor - Mensagem
-
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 06/11/2015 05:57
-
Vilson Ambrozi
Chapadinha - MA
Guardem esta informação. Em coisa de tres anos dificilmente teremos na mao variedades hoje utilizadas com somente um evento ou convencionais. Elas nao estao sofrendo o trabalho de depuração genetica que é necessario fazer p voltar ter a pureza necessaria.
-
Marcelo Luiz
Campina da Lagoa - PR
Se depender o agricultor Vilson, vamos multiplicar a semente indefinidamente. Os mais espertos já perceberam que o que interessa é o quanto sobra , e não o quanto se produz.
-
diogo patua
barreiras - BA
Por analogia, já pensou se essa moda pega na pecuária! A vaca é sua mas a genética é nossa! O touro é seu mas a genética é nossa! Você vai ter que pagar royalties para a melhoria do rebanho!!! Tudo isso é pra melhorar a sua produtividade! Um absurdo!
Conheço vária empresas de biotecnologia de pequeno porte que sobrevivem apenas da venda de sementes. Para se produzir variedades diferentes não é necessário tanto dinheiro como muitos pensam e fazem os outros acreditarem. O próprio Rosa disse que 65% das sementes usadas são certificadas, ou seja, querem abocanhar os outros 35% na força da lei. Será que na ânsia se ganhar e ganhar o mercado de sementeiros não estaria saturado! Será que não tem mais cacique do que índio nessa tribo.
-
Vilson Ambrozi
Chapadinha - MA
É possivel entender o argumento da Aprosoja, só isso já é um grande progresso. Não no sentido do titulo da matéria, a quebra do monopólio. É preciso reconhecer, em biotecnologia o Brasil está muito atrasada. Vejam vocês, por acaso, agora a pouco, discuti com um grupo de esquerdistas do facebook. O assunto era reforma agrária, agricultura familiar e agronegócio. Uma coisa inacreditável, eles não acreditam que a turma do MST tem mais terras que o agronegócio. Foi dificil achar informações nos órgãos do governo, por fim achei, um trabalho da UNISC e outro da Embrapa. Mas na procura dos dados, acabei me dando conta do viés esquerdista dos trabalhos da Embrapa, que em muitos pontos repete a ideologia dos chamados "movimentos sociais", coisas como, exploração, dominio através da terra, controle dos meios de produção, e outras baboseiras do tipo. Não admira que a Embrapa seja um atraso. No lugar de pesquisa, faz politica. Bem,... voltando ao ponto, a idéia de cobrança para ajudar empresas que desenvolvem tecnologia convencional, aparentemente é boa. Só que fico com uma pulga atrás da orelha, pois sei que, se depender de lei para isso, a emenda vai sair pior que o soneto. Para isso é preciso entender alguns principios economicos. Um pouco de teoria e um exemplo. Existe uma teoria que pode ser chamada destruição criativa, que é a destruição de formas de produzir, ou mesmo de setores inteiros da economia, como foram as máquinas de escrever, máquinas fotográficas que usavam filmes, pelo uso de novas tecnologias que tornaram essas últimas obsoletas... Claro que o exemplo não se aplica perfeitamente ao caso, pois as sementes convencionais não podem ser descartadas totalmente. Mas que vão ter que suportar o baque, ah isso sem duvida, vai haver uma diminuição ainda maior na produção de sementes convencionais, devido à biotecnologia. O mercado vai encolher, e é evidente que a Aprosoja tem razão, quando diz que a pesquisa e lançamento de novos materiais vai diminuir muito, não acredito que não lancem mais nada, pois alguma empresa vai querer explorar esse, hoje podermos chamar assim, nicho economico.O que é extremamente dificil de avaliar, são os efeitos de um aumento de renda dos pesquisadores, pago pelos produtores, pois sob o meu ponto de vista, trata-se de vantagens relativas. Quero lembrar ainda que, nos EUA, o usda vai liberar em breve o plantio de transgênicos que detonam as pragas de solo, no milho. Fica-se com a impressão de uma condenação do Brasil ao atraso, no desenvolvimento de tecnologias. A tendência é, então, colocar os genes nas convencionais mais produtivas, mas não tenho certeza de que isso vai aniquilar o desenvolvimento de novas cultivares convencionais. Se for para retirar 0,3% das multi, não aceitarão nunca, se for para criar nova taxa, serão ao invés de 2%, 2,3%. Sobre criação de fundos, lembro do FCO, em que os financiamentos foram direcionados, para grupos de produtores que retiraram muito mais dinheiro do que as próprias regras permitiam. A maioria nunca pagou, e por cima, manobraram para pegar ainda mais dinheiro. Fazem isso até hoje. Ou seja, quando ocorre isso, a criação de fundos, surgem logo empresas especializadas em captar esse dinheiro, mas isso não é garantia de desenvolvimento de tecnologia.