Fala Produtor - Mensagem

  • Carlos Henrique de Morais souza Jatai go - GO 18/07/2016 04:03

    Já não existe soja suficiente no Brasil como na Argentina..., considerando que ainda não fez 90 dias que acabou a colheita brasileira, como não tem mais que 60 dias que encerrou a da Argentina..., imaginem a situação de oferta dos Estados Unidos, que tem quase um ano de entressafra ... a China nunca revela o seu segredo, sabe muito bem o nosso caro Liones Severo, que muito nos ensina...,será que se der uma quebra de apenas 5% nos EUA, os chineses irão desclassificar nossa soja nos navios???...sem contar que a Índia está a repetir o caminho que a China percorreu há alguns anos atrás... portanto, o mercado agora é clima lá e clima cá... Vamos ter dificuldades em semear a próxima safra, pois os recursos estão escassos, sem contar que os produtores de todo país tiveram problemas nas últimas safras.... Vamos ficar atentos .

    1
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      A situação da Argentina é bem diferente da do Brasil. Lá eles fizeram o contrário daqui, eles seguraram a soja para beneficiar e vender farelo, só que no mercado internacional do preço do farelo caiu ainda mais que a soja, em torno de 20% de queda. O governo do Brasil optou por exportar grãos, e está aí a crise interna brasileira, ou cai o consumo interno ou a exportação, se faltar é um problema sem solução.

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Rodrigo, me corrija se estiver errado, mas no meu entendimento a Argentina possui uma capacidade industrial instalada para produção de óleos de grãos (milho, soja)maior que a nossa, haja vista, que são um dos maiores exportadores de óleo de soja do Cone Sul. Acho que isso advêm da sua condição climática e, as politicas governamentais em criar uma estrutura para a produção de alimentos a bovinocultura leiteira. A produção de lácteos argentino é uma das forças do seu setor rural, onde entra o farelo de soja, um item importante na formulação de rações para o rebanho leiteiro.

      1
    • Roberto Cadore Cruz Alta - RS

      Senhores, gostaria de saber qual as suas opiniões sobre o fato noticiado na semana passada, e que me pareceu não repercutir na mídia, sobre o leilão dos estoques de soja pelo governo chinês...

      1
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Rensi tá aí uma boa idéia, conferir os dados da nossa vizinha e concorrente Argentina. Realmente faz algum tempo que não confiro os dado de produção de farelo, exportação, produção de lácteos, milho, consumo, etc...da Argentina para comparar com o Brasil. Seria uma boa matéria para o Noticias Agricolas.

      1
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Roberto, o que sei a respeito é que a China mantém um estoque estratégico de soja, em torno de 12 milhões de toneladas, e que o atual estoque é de soja velha, do ano de 2010, então é natural que queiram substituir o estoque velho por produto novo. Os chineses são agressivos no comércio, e dependendo de como e em que velocidade será essa reposição, os impactos no preço podem variar, para cima ou para baixo. Parto da premissa que os chineses são compradores, então não são os americanos e o USDA, vendedores, que querem botar o preço para baixo, obviamente são os compradores, como a nossa Abiove no Brasil, que superestimam safras e estoques para baixar os preços. Sem falar que comunistas acusam os outros de fazerem o que fazem, ou seja, a culpa é sempre dos outros.

      2