Fala Produtor - Mensagem

  • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS 28/08/2016 07:45

    Eduardo Lima Porto postou um novo comentário na notícia "ICMS sobre fertilizantes tira competitividade do produto produzido internamente e mercado fica dependente do importado" --

    Respeitosamente, me parece que o entrevistado traz uma série de informações distorcidas e que notadamente buscam induzir a um entendimento que não corresponde exatamente a realidade. Em primeiro lugar, o ICMS incidente sobre matérias primas e fertilizantes acabados é ZERO em todas as transações realizadas dentro dos Estados em que os estabelecimentos se encontram registrados. Nas vendas interestaduais, incide uma tarifa com 30% sobre a base normal, ficando em 8,4%. As matérias primas de Fertilizantes são importadas, quase que exclusivamente por Misturadores que se encontram próximos aos Portos de Descarga. Essas importações estão isentas de ICMS e PIS/Cofins quando nacionalizadas, transformadas e comercializadas dentro do Estado do Importador. A tributação sobre a Importação vai elevar de fato o custo final para os Produtores, na medida em que as margens dos Misturadores é bastante baixa. A propalada \"autosuficiência\" de Fertilizantes no Brasil há anos que se mostra inviável e vejamos algumas razões: 1) Nitrogenados Dependem essencialmente de Gas Natural, cujo Monopólio é da Petrobrás. Há poucos anos atrás, quando um Consórcio de Cooperativas do Paraná se organizou para produzir Uréia recebeu a negativa do então Presidente da Petrobrás (Sergio Gabrielli) que teria argumentado que não garantiria o fornecimento contínuo de Gás Natural e que a proposta afrontava o interesse da Estatal de produzir em Três Lagoas, onde havia se iniciado um MEGA-PROJETO (que me parece estar paralisado). Na ocasião, enquanto no mercado internacional o Gás Natural era vendido por algo em torno de USD 2,50/MBTU, a Petrobrás repassava por algo próximo a USD 10,00/MBTU aos consumidores industriais. A Uréia depende totalmente desse insumo energético e o Brasil não tem a menor condição de competir com grandes produtores, como a Russia e outros; 2) Cloreto de Potassio As ocorrências mais concentradas de Silvinita (mineral de onde se extrai a maior parte do KCl no Mundo) encontram-se na Amazonia, numa profundidade superior a 500m e aparentemente não possuem concentração viável para o aproveitamento competitivo em termos industriais. Contribuem para inviabilidade desses Projetos a distância das principais regiões de consumo, o que significa uma logística muito cara, além de problemas ambientais e necessidades de criação barreiras tarifárias para \"equalizar\" os preços com a paridade de importação; 3) Fosfatados O Sr. Rodolfo Galvani, aparentemente, representa também os interesses do Grupo Galvani que detém posições estratégicas de fontes de Fósforo. Na mesma linha de raciocínio do Cloreto de Potassio, me parece que se o Fósforo no Brasil fosse realmente viável de ser explorado na escala que se necessita para cobrir o consumo da Agricultura, a falta de competitividade não estaria centrada na alíquota de ICMS, tendo em vista os custos logísticos que os produtos importados devem enfrentar para chegar até o Brasil. Se fossemos realmente competitivos nesse insumo, a desejada independência em relação a importação seria uma realidade claramente demonstrável em termos econômicos. Invertendo a discussão, imaginemos que nossos maiores compradores decidissem aplicar uma tarifa antidumping sobre a Soja produzida por aqui, alegando que temos custos menores, artificialidades como \"subsídios\" e que houvesse a necessidade de \"equalizar\" as contas para viabilizar o plantio local. Não podemos ser competitivos em tudo. Somos muito bons na produção de Soja porque contamos com as condições naturais que outros países não contam, entre outros aspectos, assim como não podemos simplesmente num rompante \"nacionalista\" substituir importações para atender a interesses muito concentrados de um pequeno Grupo de Industrias, sejam elas de capital brasileiro ou estrangeiro. Não represento interesses estrangeiros e como brasileiro realmente gostaria de ver a industria daqui forte, gerando empregos e riquezas. Entretanto, há que se ter muito cuidado com abordagens de cunho \"socialista\" que buscam reservas de mercado com o apoio estatal baseados em argumentos frágeis, os quais geram muito mais ônus coletivo do que benefício. Essa discussão é extremamente oportuna para que se libere integralmente a possibilidade dos Agricultores importarem os seus Insumos e reduzirem o Custo de Produção. Daí que virá a \"independência\" do Agricultor e não da reserva de mercado artificialmente criada para beneficiar um pequeno Grupo.

    Guilherme Frederico Lamb

    Mensagem:

    Em protesto, bolivianos ameaçam cortar fornecimento de gás ao Brasil: http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2015/11/20/em-protesto-bolivianos-ameacam-cortar-fornecimento-de-gas-ao-brasil.htm

    Paulo Roberto Rensi - Mensagem:

    Sr. Eduardo, permita-me fazer um comentário pontual na sua explanação. O MEGA-PROJETO em Três Lagoas-MS, da Fabrica de fertilizantes nitrogenados tem a \"garantia\" de fornecimento do gás natural boliviano. Sim o ramal do gás vindo da Bolívia, os tubos enterrados passam por Três Lagoas. Agora a garantia do Evo Morales, bem essa está nas nuvens das fumaças dos cachimbos de crack. Não podemos nos esquecer que todos esses investimentos foram durante os governos Lula/Dilma. Só faltou medir o \"RISCO/CARÁTER\" !!!

    Eduardo Lima Porto - Mensagem:

    Sr. Paulo muito bem observado.

    Guilherme Frederico Lamb postou um novo comentário na notícia Seguro Rural: Pitaco, Palpite e Opinião, por Eduardo Lima Porto.

    Objetivamente no alvo Eduardo, vou comentar apenas alguns pontos, ou palavras chaves: Descentralização, esse é foco, não só no seguro agrícola, resolveria muito de nossos problemas. Precisamos ter opções de escolha de acordo com as necessidades do produtor, eu ate dispenso a tal \"ajuda\" estatal se tiver um seguro que me atenda, o assegura realmente a produção. Eu também fico confuso quando vejo no Brasil pessoas enchendo a boca para \"defender\" seguro de renda para o produtor rural, mas na pratica o que fazem, apenas deixa cada vez pior a situação do mercado de seguros. Falam uma coisa e fazem outra.

    Guilherme Frederico Lamb postou um novo comentário na notícia ICMS sobre fertilizantes tira competitividade do produto produzido internamente e mercado fica dependente do importado.

    Abandonada, obra da UFN3 pode virar a \"Pasadena de MS\"Fábrica está com construção paralisada já há cinco anos http://www.correiodoestado.com.br/cidades/tres-lagoas/abandonada-obra-da-ufn3-pode-virar-a-pasadena-de-ms/277906/Guilherme Frederico Lamb postou um novo comentário na notícia ICMS sobre fertilizantes tira competitividade do produto produzido internamente e mercado fica dependente do importado.

    Guilherme Frederico Lamb postou um novo comentário na notícia ICMS sobre fertilizantes tira competitividade do produto produzido internamente e mercado fica dependente do importado.

    Estive em 3 lagoas em 3/8/2015, o projeto esta abandonado mesmo, a cidade esta passando por sérios problemas, pois muita gente investiu e se mudou para o local contando com esse empreendimento e outros que também \"micaram\" por lá. O comércio estava todo em liquidação de estoques, economia parada, inclusive fui comprar pneus lá, pois estavam em um promoção imperdível. veja o titulo da noticia de um jornal regional Abandonada, obra da UFN3 em Três Lagoas pode virar a \"Pasadena de MS\" http://www.aguaclarams.com.br/noticias/2016/05/16/48539/abandonada-obra-da-ufn3-em-tres-lagoas-pode-virar-a-pasadena-de-ms-.html

    Outro ponto citado na entrevista que não se configura em realidade na pratica, é que a tal restituição do ICMS pelo produtor, quem já lidou com isso na pratica e não tem um equipe especializada de contadores e advogados sabe que é desgastante e oneroso. Fora que não se resgata 100% do credito, como esse não volta em dinheiro, tem que ser trocado em produtos e nem todos estabelecimentos aceitam os créditos, os poucos que aceitam cobram um taxa. Quando troquei por um implemento agrícola em 2011, me cobraram 30% de taxa. A cada 1.000 reais de ICMS que eu tinha disponível, na conversão para o equipamento ele só valia em torno de 700 r$. Fora as taxas e custos para o contador liberar esse credito.

    Rodrigo Polo Pires postou um novo comentário na notícia Seguro Rural: Pitaco, Palpite e Opinião, por Eduardo Lima Porto.

    Amigos, sempre apoiei o sistema que o Guilherme defende e agora com a ajuda do Eduardo a coisa está ficando cada vez mais clara. Finalmente temos duas pessoas com nível intelectual suficiente para propor e nos explicar a maneira de construir um seguro agricola no Brasil, que já foi testada e comprovada em outros lugares do mundo, principalmente nos EUA. Não adianta ficar falando mal dos EUA, se funciona lá podemos copiar e fim de papo. De resto tenho opinião, além de quase não existirem politicos bem intencionados, os que são normalmente não sabem o que fazem, quando fazem. O nosso ministro da agricultura por exemplo, fica garganteando por aí mas apoiou o Lula, apoiou a Dilma, e tem cara de vir fazer proselitismo com o dinheiro do ministério em época de eleição. De duas uma, ou Blairo Maggi é um idiota que não viu nada do que Dilma e Lula estava fazendo ou calou a boca por estar tendo algum tipo de vantagem. Os produtores precisam perder o medo e peitar essas lideranças mediocres Eduardo e colocar nos cargos de lideranças dos órgãos decisórios, pessoas que queiram e saibam fazer. Não papagaios que só pensam em enriquecer puxando o saco de autoridades.

    wellington almeida rodrigues

    Mensagem:

    Ainda no Brasil, caros amigos Rodrigo e Guilherme, jamais veremos pessoas que criam alguma coisa de novo para nós produtores, sim porque não que não tenham habilidades para tal e sim porque nenhum desses vagabundos, como voces mesmos disse, e eu apoio, queiram deixar nosso setor em paz, nenhum desses bandidos de colarinho branco quer que esse setor fique bem na foto, quero dizer, fique com receitas bem atrativas em suas vendas , cascalho nos seus bolsos, como é que vai controlar, sugar, sei lá a palavra certa para roubo de peito aberto, se um setor como o nosso estivesse capitalizado não precisaria vender em baixas, de qualquer preço, da mesma forma é no SEGURO rural, que de seguro não tem nada, somente o nome mesmo, teria que chamar desseguro, não vão copiar ou criar um seguro que nos de renda, certo dia em um dos meus comentários falei do meu seguro, estava difícil para receber, havia muitas pegadinhas e falta de informações precisas por parte do banco, logo que comentei já entrou um produtor é perguntou, e se não tivesse o seguro como seria?..., não entendendo o que estava relatando, não estava falando mau do seguro, sem ele seria muito pior, não conseguiria rodar na próxima safra, estava falando de como o seguro era imoral naquele momento, cobrava-se uma coisa é pagava-se outra coisa, tipo assim, sem contar com esse governinho de merda ficou de pagar a subvenção e até hoje nada em nossas contas, estou me sentindo um verdadeiro trouxa, ou melhor trouxa duas vezes, um pateta igual ao Renan Calheiros, no senado federal, no julgamento da presidanta Dilma, paguei o seguro, depois tive que pagar a subvenção, mas voltando o indeferido sistema de política agrícola, faço a seguinte colocação: 1- nos produtores rurais, temos a obrigação de exigir um seguro que nos beneficie de forma mais fácil; Quando vamos fazer um seguro de carro por exemplo, pedimos parabrisas originais sem limites, guincho sem limite de km, faróis originais, vidros laterais originais, enfim nos escolhemos tudo em benefício de nossos bolsos, e não ficaria a ver navios como nos ficamos essa safra, porque na lavoura seria diferente, lutamos com intemperes climáticas, com indústria a céu aberto, com revendas te matando com juros exorbitantes, com preços defasados, e muito mais..., 2 cada produtor tem um custo diferente, obviamente seus negócios são calçados por notas fiscais, então fica fácil a obtenção de seus custos de produção, cada um faz a escolha, por mais que dê trabalho temos que enfrentar essa situação, faz- se o seguro por CPF, só assim beneficia à todos ao mesmo tempo, 3 toda microrregião tem suas divergências climáticas, cada uma com sua participação, não são iguais, por isso se estabelece a forma de cobrar o prêmio e pagar as indenizações, cada caso é um caso; 4 da mesma forma que você paga com rapidez, assinou a cédula já se desconta o valor do seguro e na hora de pagar e um Deus nos acuda, até hoje estou com dificuldades de recebimento do restante do meu seguro, falta mais de 100 mil reais, já tem mais de 2 meses me empurrando com a barriga, ganhando tempo, não sei ao certo, você paga rapidinho, arruma seus papéis tudo certinho, manda de forma organizada, mas na hora de receber se tiver uma vírgula fora do lugar babau, não recebe, você está contando com aquele dinheiro; 5 como fica as outras despesas por fora, como: arrendo, colheita, frete, despesas familiares, funcionários, despesas de máquinas, alimentação, enfim, são despesas que você é obrigado a ter no bolso o ano inteiro, como fica, através de notas fiscais fica fácil a obtenção desses gastos, por isso falo temos que começar a exigir também essas despesas adicionais, para que possamos sair com lucros de nossa atividade, as vezes me coloco à disposição para ajudar, para somar, para lutar em defesa de nosso futuro, somos todos irmãos, querendo ou não vocês produtores e produtoras de nosso Brasil estamos no mesmo barco, e esse danado tá furado, temos que remar contra a maré, e tirarmos a água para fora , porque se não afundamos, espero que tenho contribuído com nosso site, não sou tão inteligente e bem informado como o Rodrigo e o Guilherme , as vezes por falta de tempo ou por falta até mesmo de interesse por estar cançado demais, porque no campo não é fácil, não é para os fracos, tem que ter TOLERÂNCIA para poder receber todas as provocações do setor, humildade para ouvir tudo e todos e AMOR.

    Rodrigo Polo Pires postou um novo comentário na notícia Seguro Rural: Pitaco, Palpite e Opinião, por Eduardo Lima Porto.

    Sr. Wellington, se os produtores não fossem inteligentes, certamente eu não escreveria, escrevo por que sei que são. É por que fiz faculdade, por gostar de ler, por ter tido os melhores professores principalmente no segundo grau, além de primos que são muito mais inteligentes que eu e me ensinaram muita coisa, a única diferença que pode haver para um ou outro é o interesse. Há muitos anos atrás comecei a perceber os danos causados pela politica e demorei muito tempo até poder ou saber me expressar, e isso é tudo o que a classe dominante quer, que ninguém saiba se expressar pois podem acontecer coisas como a do video que postei acima. O povo tem medo, qualquer ratazana de cara gorda entra nos ambientes olhando por cima, de nariz empinado cercado de bandidos e ninguém fala nada. Sobre essas pessoas que vem dizer que é melhor um seguro podre que nada, são os mesmos que seguem a cartilha marxista, sabendo ou não, de criticar tudo e todos sem se importar com as conclusões que podem vir dessas mesmas criticas. São os defensores do regime, os que estão lucrando com ele que querem que tudo continue como está, e ao menor sinal da minima tentativa de mudança, saem das tocas aos berros,... \"ou é isso ou nada\". Não se assuste, tenhamos fé, o Guilherme não gosta de politica e tem suas razões, ele é um sujeito prático que gostaria de ver ação, mudança no lugar de conversa e é preciso agir sim, pois não há outra maneira de construir outro País e isso envolve controle sobre as lideranças politicas, sobre os representantes, sobre entidades e órgãos. Não bastam idéias, é preciso agentes que queiram implantá-las em favor de todos, e isso contraria os interesses dos corruptos canalhas que estão acostumados a pensar que o dinheiro do Estado é deles. Nós Sr. Wellington, eu você, o Guilherme, o Eduardo, falamos outra lingua, queremos mudanças, mas é preciso entender que os que negativam nossas idéias, na falta de alternativa se ausentam do debate, sumiram os comentaristas adversários, por não saberem com responder aos nossos questionamentos, boicote é a palavra pois ameaçam não ler mais o site, dizem que é chato, que preferem outras coisas, é contra esses que devemos lutar, os que apoiam criminosos, ladrões, assassinos e acham que tudo isso é muito normal. Não é, e eles temem e fazem pressão, pois pensam que estão acima do escrutínio da população, de pessoas normais como nós que apenas querem viver ser roubar os outros e sem ser roubado pelos outros também.

    Rodrigo Polo Pires postou um novo comentário na notícia Seguro Rural: Pitaco, Palpite e Opinião, por Eduardo Lima Porto.

    Sobre a politica amigos, é disso que estou falando: https://www.facebook.com/obrazildeforadobrasil/videos/1782072002062595/

    Rodrigo Polo Pires postou um novo comentário na notícia Seguro Rural: Pitaco, Palpite e Opinião, por Eduardo Lima Porto.

    Sem roubar e sem ser roubado.

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    • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

      O relato do Sr. Wellington demonstra de maneira clara e contundente o nível de estresse que o Sistema causa.

      Infelizmente, ainda que tenhamos um Governo Competente, o que é pouco provável que aconteça, é realmente muito difícil corrigir problemas estruturais tão profundos como os que se apresentam no Brasil.

      Tive a oportunidade de uma troca de idéias muito enriquecedora com o Guilherme no sábado e debatíamos com um pouco mais de detalhe uma série de questões.

      Acerca do Seguro Rural, considero que já passou da hora das Entidades Representativas do Agro tomarem a frente desse tema crítico. A constituição de um Sistema de Seguros eficiente pressupõe a formação de uma RESERVA ECONÔMICA prévia, gerida por profissionais do Setor com absoluta observância de regras técnicas e não políticas, fiscalizado por Produtores e Auditores Independentes. Para isso, temos que estar conscientes que não se pode esperar nada do Governo. Se o Governo não atrapalhar, estará prestando um grande serviço.

      É o tipo de decisão que cabe ao Setor tomar e bancar efetivamente.

      No RS existe um exemplo que está dando certo há vários anos que é o gerenciado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA). Existem outros modelos geridos por Cooperativas no exterior, os quais podem indicar-nos os caminhos a seguir, tomando como base os seus erros e acertos.

      Uma coisa me parece certa, um Seguro de Cobertura Nacional é uma UTOPIA que favorece o desvio e a ineficiência. É algo tão estúpido quanto o Sistema Brasileiro de Previdência onde os valores pagos vão para uma grande caixa, onde muitos metem a mão, gente que não contribui recebe benefícios, enquanto outros pagam em demasia e não recebem nada quando chega a hora. No passado, é sabido que ocorreram fraudes milionárias no Programa de Seguros do PROAGRO.

      É importante também inserir no Produtor Rural a cultura da contratação do Seguro, a consciência de que se trata de uma ferramenta absolutamente necessária para que se tenha tranquilidade no desempenho de uma atividade de alto risco como a Agricultura.

      Estamos vivendo num momento extremamente crítico do ponto de vista econômico, não só no Brasil, mas também no Mundo. Acredito que o Agro ingressou num período extremamente conturbado, fruto do elevado endividamento do setor, de vários erros de Gestão e de uma série de outros agravantes.

      Esta conjuntura deverá forçar uma mudança drástica na postura de todos os participantes do setor. Temos que encarar isso de frente e buscarmos o quanto antes as soluções.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Sr. Wellington, eu não tive tempo de ler todo o comentário, pois tenho que ir até o cartório buscar uma cédula.

      Porem da parte que li, gostaria de esclarecer algumas coisas segundo o meu entendimento acerca da situação.

      O senhor tocou em um ponto crucial, os governos de ideologia socialista, comunista e suas vertentes não tem interesse nenhum em deixar o indivíduo livre em nenhum aspecto, seja financeiro, intelectual ou social. Precisam de indivíduos dependentes e ignorantes que se sujeitem ao poder central.

      Pessoal independentes tendem a se opor a esse tipo de governo, se elas estão capitalizadas tem recursos para se opor na pratica as políticas totalitárias. Por isso enquanto o povo não eleger pessoas comprometidas com a redução do tamanho do estado, descentralização e liberdade individual, a país cada vez ficara mais parecido com a Venezuela.

      O senhor fez uma comparação pertinente sobre o seguro automotivo, ele funciona porque o estado não interfere ou formula as condições dessas apólices, é um negócio privado, entre as partes. Por isso ainda funciona.

      Outra coisa que vale salientar e precisamos entender, todos esses problemas que tivemos com a falta de recursos para subvenção do seguro agrícola e outros são consequências do governo Dilma, essa situação de desastre fiscal foi causada pela gestão anterior. A gestão atual tem seus defeitos, mas a maioria dos problemas que temos hoje diz respeito totalmente a forma como o PT conduziu o país monocraticamente até há alguns meses atrás.

      Volto mais tarde, tenho que enfrentar outro monstro nacional, o cartório.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Caro Wellington, descreveu primorosamente a nossa realidade, só vou discordar da parte que o senhor afirmar "não ser tão inteligente como...", a clareza, a logica e objetividade baseada em fatos demonstra que o senhor é tão inteligente ou mais... A conclusão do senhor em vossa fala é exatamente o que sinto, muitas vezes estamos demasiadamente desgastados, minados e ou saturados por além de ter que exercer a enorme gama de funções que a atividade exige, temos ainda que lutar contra o Estado que insiste em nós atrapalhar durante todos os processos produtivos.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Vejam o caso do meu dia de hoje, é exemplo do que o senhor Wellington disse, pela manhã precisei organizar as atividades do dia na propriedade, depois fui ler os e-mails e noticias, por volta das 11:00 fui resolver um problema de falha de projeto em um implemento agrícola, retornei a fazenda as 13:00.

      resolvi algumas questões referentes a uma operação de correção de solo, depois verifiquei alguns conteúdos na internet, inclusive o comentário que fiz acima as 15:20, depois disso estrada ate o cartório na sede do município, seguindo com um contrato ate o banco em município vizinho, onde acabei ficando ate as 17:40. Agora estou aqui novamente.

      As vezes perco dias com burocracia, na estrada indo de um cartório para outro, levando de cartório para banco após alguns dias quando sai o registro e nesse processo todo tenho os custos do quilometro rodado do veiculo, de alimentação e fora o precioso tempo que perco com essas burocracias que poderia estar sendo bem empregado no planejamento e operações da fazenda, ou mesmo em treinamento de coisas importantes como comercialização e mercado.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Rodrigo, preciso primeiramente agradecer o elogio "ele é um sujeito prático que gostaria de ver ação".

      Quanto ao restante, a patrulha ideológica marxista não faz falta alguma como você expressou, afinal nada produzem, apenas consomem recursos alheios como parasitas.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Eduardo, eu fico agradecido pela oportunidade de ter uma conversa tão enriquecedora contigo no sábado, sinto-me honrado.

      Como o Wellington exemplificou, no caso do seguro automotivo que funciona relativamente bem, dentro da realidade brasileira (burocracia, tributos), mas porque é praticamente todo baseado no livre mercado, na oferta e demanda, na concorrência. O seguro auto é gerido pelo mercado e suas leis, sem interferência estatal e PRINCIPALMENTE SEM "OBRIGATORIEDADE" DE CONTRATAÇÃO.

      Como tu descreveu, digo que precisamos copiar modelos que funcionam se quisermos ter um seguro rural prático e efetivo. Só assim o produtor vai abraçar o produto "seguro rural", quando ele vir claramente que o mesmo funciona e lhe é benéfico.

      Quanto ao estado/GOVERNO como tu já disseste, MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Pertinente essa questão levantada sobre a conjuntura atual Eduardo, muito mesmo:

      "Acredito que o Agro ingressou num período extremamente conturbado, fruto do elevado endividamento do setor, de vários erros de Gestão e de uma série de outros agravantes. Esta conjuntura deverá forçar uma mudança drástica na postura de todos os participantes do setor. Temos que encarar isso de frente e buscarmos o quanto antes as soluções."

      Nesses momentos precisamos a analisar e identificar os erros e causas que nós levaram até essa situação calamitosa e não esquece-los jamais, que essas crises sirvam para nos educar.

      "Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo." Jorge Santayana

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    • wellington almeida rodrigues Sucupira - TO

      É Guilherme você está coberto de razão, prova disso foi quando o lula pegou os 4 anos após o governo Fernando Henrique, foi uma maravilha, porque tudo que se pensa para o futuro tem que ser feito agora nesse país, são reflexos lentos e de muita falta de interesse dos governantes, para eles quanto mais demorar melhor, nesse tipo de governo que nós enfrentarmos e um regime presidencialismo

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    • wellington almeida rodrigues Sucupira - TO

      Não tem como presidente algum mandar em nada, porque quem manda são os pilantras do congresso, existe só duas situações para quem tá na presidência, ou você chama para seu lado os deputados para fazer o que é certo ou chama para fazer o que é errado, no caso do lula e da Dilma, usou o congresso para arrebentar o Brasil é o povo brasileiro, compraram tudo naquela congresso, na câmara enfim todos recebem, não sei se vocês viram hoje no jornal cedo aquilo me deixou preocupado, o Aécio, o levandovisk, o Eduardo Cardoso e a Dilma, todos com sorrisos para rasgar as orelhas, muito, mas muito felizes, chego a seguinte conclusão somos todos um bando de patetas, um bando de trouxas, infelizmente, tenho que falar isto não aguento mais, tanta ladainha, e a gestação de dinheiro suado nosso, brincando de pegar a Dilma e prender o LULA, tenho certeza estamos pior que antes, não vamos ter nenhuma solução, nada, de seguro, custeio, prorrogações, investimentos, enfim, estamos no fundo do poço, caros amigos, só eu e eu mesmo, o único que está do nosso lado e nosso senhor Deus..., rapaz exatamente como relatei e você também relatou, estamos estourados, cansados, frouxos, de tanto lutar e trabalhar para nada, só ficando mais endividados, planto 500 há apenas, sou médio produtor no município de Sucupira TO, moro na fazenda, ela é arrendada, nem minha ela é, fico a 85 km de Gurupi TO, cada ida e volta são em torno de 200 km com um calor de 40 graus tem 5 meses que não chove, esse ano foi uma seca terrível, estamos revisando plantadeiras, caminhão, conjunto de lâmina, colheitadeira, uniport, tentando fazer prorrogação no BB, custeio de milho que ainda falta ser feito, correndo atrás de óleo e peças e torno, fazendo barreiras de contensão para conservar o solo contra chuvas pesadas para não virar erosão, cascalhando estradas, porque a prefeitura não tá nem aí com isso, enfim..., às vezes chego em casa só o projeto, doido por um banho gelado e uma cama apenas, para descansar meu esqueleto para o outro dia que está por vir, não para não, e ninguém, ninguém vê ou faz que não vê o que estamos passando, pensa que estamos passeando pela cidade, hora, rapaz e tenho tempo para passeios, não sobra tempo só serviço, fazenda o nome já fala fazendo, você mencionou os cartórios aqui no Tocantins eles estão matando agente com os preços abusivos, cédulas ou cpr que eram 190 ou 200 reais hoje se fala em 1800 à 2500 reais, um absurdo, estão rachando de ganhar dinheiro, estão comprando fazendas , tive que por na Justiça, infelizmente, em três safras aqui já gastei o equivalente a 15 mil reais com cartório, e como você mesmo falou, tem km , tem almoço, tem erros que volta para trás e aí se vai e ninguém vê isto, mas como não vê, estamos num estado de apenas 1,5 milhão de habitantes, uma Goiânia apenas e ninguém quer ajudar só atrapalha, burocracia, lentidão, erros grotescos, olha não sei onde vamos parar, mas de uma coisa tenho certeza isso tem que mudar, a se tem!!!

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    • wellington almeida rodrigues Sucupira - TO

      Desculpe - me pelos erros ortográficos é que digito de um celular e o campo e muito pequeno, abraço à todos!

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