Fala Produtor - Mensagem

  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 01/11/2016 14:37

    Não esqueçam de incluir a pequena agroindustria nesta lei. Aquela que é do produtor rural, que fica na sua propriedade.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Porque nao incluir as titicas de galinhas soltas, o coco dos passarinhos sobre as latarias dos carros estacionados, o cocô dos cachorros nas redondezas das residencias, o esgoto da pia da cozinha e do banheiro, entao a fumaça do churrasco nem falar, os venenos para as formigas que se você nao fizer cavam buracos enormes debaixo dos alicerces, os morcegos que espalham doenças.......

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sou simplesmente uma voz, penso, minha sombra já é invisível, logo minhas inserções nesse espaço, são simples palavras ou signos de um velho matuto, sinto, é o pouco que me resta.

      Você é lapidado de acordo com as arestas morais ou éticas da sua sociedade temporal. Lógico que uma sociedade não é um leite homogeneizado, existem muitas e grandes diferenças e, durante décadas os "leites diferentes" protagonizaram os mandatários governamentais. Nossa parte leiteira, tornou-se uma massa onde nós somente entravamos para participar da produção de ricota, ou seja, éramos considerados uma matéria prima de segunda ordem, pois a ricota é obtida do soro, um subproduto da produção do queijo.

      Faço essa pequena introdução para que o entendimento dos leitores e escritores das mensagens no espaço ganhem uma devida conotação... Não adianta reclamarmos, somos vistos como soros, matérias primas de segunda ordem.

      Façam uma comparação... Na atividade rural seu patrimônio fixo e variável monta R$ 20 milhões e você tem um lucro liquido de 5% a.a. ... "Quando corre tudo dentro dos conforme" ... Este mesmo patrimônio na área industrial ou comercial, qual é a média de lucro que os setores apresentam? ... Será que não é o dobro ou o triplo ???

      Isso sem falar no setor financeiro, mas infelizmente esse setor é o que apresenta os maiores entraves para fazer parte do butim.

      Não adianta brigarmos por mais leis ou mudança de regras... DEVEMOS EXIGIR MENOS ESTADO !!!

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    • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ

      Caro RENSI, concordo com suas projeções sobre rentabilidade nos empreendimentos a que nos dedicamos - agricultura e agronegócio. Desde tempos imemoriais, a atividade rural sempre foi considerada como a "ricota", na feliz simbologia que você utilizou, para indicar o nível de importância dado à agricultura, comparado às outras atividades comerciais, industriais e de intermediação financeira ("juristas")... somente se esquecem que a nossa atividade é a mais importante, porque sem ela não existe mais nada... ninguem come CDB, RDB, letras do Tesouro, notas de dólar ou reais...

      A intromissão do Estado em qualquer atividade é sempre danosa, quando extrapola certos limites de oportunidade e conveniência, ainda mais numa atividade como a nossa, que requer muita dedicação, longo tempo de espera, diversos riscos imprevisíveis e outros fatores que a colocam como a atividade mais propensa a apresentar prejuizos, diferente das demais atividades, que, como você elencou, apresentam resultados fabulosos... até porque os melhores resultados são obtidos pelos grandes grupos multinacionais, que controlam toda a cadeia produtiva e comercial do agronegócio, inclusive ditando os preços para aquisição de matérias primas e comercialização da produção, atividade típica dos oligopólios existentes. E a atuação do Estado deveria ser no sentido de proteger os produtores rurais - sem criar óbices para o desempenho de suas atividades, atuando nas áreas para as quais, constitucionalmente, foram criados. Já seria mais que suficiente...

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