Fala Produtor - Mensagem
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 08/05/2017 08:41
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carlo meloni
sao paulo - SP
MUITO BOM
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carlo meloni
sao paulo - SP
O Estado marca de todas formas possíveis suas presença em nossas vidas..., para alguns sob a forma de Estado opressor e, para outros, como Estado provedor... A forma opressora se dá pelo uso de suas artimanhas para confiscar parte do fruto daqueles que produzem, para, segundo alegam, redistribuir aos que ficam à margem da produção. Para estes o Estado é visto como um pai, pois os ajudam. Esquecem-se ou ignoram que o sistema impõe tributos também no consumo, ou seja, àqueles que só consomem são os que mais contribuem para que a máquina continue com sua sanha arrecadatória.
Segundo o Globo: "Cerca de 57,9 milhões de brasileiros, ou 28% da população, recebem algum tipo de pagamento diretamente do Estado. Fazem parte desse universo os 10 milhões de servidores ativos e inativos que têm governos municipais, estaduais e a União como pagadores no contracheque, além dos 33,8 milhões que recebem aposentadorias e benefícios do INSS. Soma-se a isso os 13,4 milhões de inscritos no Bolsa Família, além de alguns milhares de destinatários de repasses mais pontuais, como seguro-defeso e bolsas de estudo.
O volume de pagamentos chegou a R$ 941 bilhões em 2016, cerca de 15% do PIB daquele ano (de R$ 6,3 trilhões). No caso da remuneração de servidores de estados e municípios, a base considerada foi de 2015, a mais atual disponível. A maior folha de pagamento é a do INSS (R$ 507,8 bilhões anuais), seguida pela União (R$ 273,6 bilhões), estados (R$ 106,3 bilhões) e municípios (R$ 24,7 bilhões). Dos programas assistenciais, o Bolsa Família tem o maior orçamento (R$ 27,4 bilhões em repasses).
Na avaliação de Raul Velloso, consultor econômico e ex-secretário do Ministério do Planejamento, a "grande folha de pagamento" da União hoje não tem paralelo no mundo ocidental. Os números apontam, segundo o especialista, uma dependência enorme das pessoas em relação ao Estado, com consequências nefastas nas escolhas políticas em virtude da posição do governo como patrão ou provedor principal.
- " Duvido que haja um país desenvolvido na Europa que gaste tanto com pessoas em relação ao orçamento central como nós gastamos. Significa que as pessoas dependem muito do Estado, o que leva a uma captura mútua", afirma Velloso. "Os beneficiários capturam o político pelos seus anseios e o político captura o beneficiário-eleitor com medidas nem sempre adequadas naquele momento, aumentando salário, por exemplo"... É OU NÃO É UMA RELAÇÃO PROMÍSCUA ???