Fala Produtor - Mensagem

  • carlo meloni sao paulo - SP 15/05/2017 14:17

    Posso estar errado mas para mim NAO EXISTE FALTA DE INTERESSE DO PRODUTOR PARA ATUAR NO MERCADO FUTURO... e sim o fato de que esse é um assunto ainda não bem compreendido pelo produtor, que ainda não assimilou perfeitamente os mecanismo dos travamentos nas opções a futuro... O NA já fez uma entrevistas como operador de mercado de futuros, Marcos HILDEBRANDT, mostrando existe o interesse de se difundir essa filosofia de comercialização..., mas para isso, devemos continuar insistindo na educação dos produtores, sem deixar cair a peteca.

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    • joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT

      Mercado futuro de commodities não é a solução para tudo mas existe , em alguns momentos , a possibilidade de ser usado para proteção de preço ao produtor. Bom seria que os preços futuros tivessem sempre acima dos custos de produção e a uma determinada época para que pudéssemos nos planejar com antecedência uma vez que na agricultura a tomada de decisão começa no momento em que se termina uma safra. Tem momentos que para vender barato não precisamos de pressa . Sou pecuarista e uso dos contratos de opções para comprar e ou vender . Sentimentos de perdas na comercialização da produção devia deixar de existir quando se faz proteção de preço acima do custo de produção e pra isso existe as opções. A regra de modo geral é travar o preço de venda a um determinado nível que satisfaça as expectativas sem mesmo ter plantado , quando o evento de alta dos preços se manifestar , é claro. E pra isso existe os contratos de opções a futuro que permite o produtor participar de eventuais altas acima do que foi acordado . Nesse caso você compra uma "OPÇÃO DE VENDA" ou na simplicidade um direito de vender ao preço combinado no passado. Se o preço de mercado ou físico , na época estiver acima do acordado , o produtor não precisa exercer o direito e vende pra quem quiser e caso o preço estiver abaixo do acordado , o produtor exerce o direito da opção e entrega o produto ao mercado pelo preço que tiver e a diferença é creditado na conta dele na corretora que intermediou o negócio.

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    • joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT

      E para isso existem custos , pois ninguém vai garantir nada sem a expectativa de levar vantagem no negócio . O custo é o que eles chamam de prêmio e que varia com a própria natureza do mercado e negócio .

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Meloni, vou discordar dessa sua afirmação por que existe um completo desinteresse dos produtores de soja pelas opções, ninguém negocia BMF no Brasil, falando de soja, por que o mercado financeiro brasileiro da soybean não tem liquidez. Já no milho é uma ferramenta bastante usada, mas acredito que somente por especuladores. Quando o Marcos Hildebrand escreveu sobre opções, o milho estava a 50 reais, fui um dos que apoiou o Marcos, então tem razão os que criticam aqueles que querem socorro do governo, as opções estavam lá, não fez quem não quis. Existe o mecanismo de proteção pelo mercado, mas grande parte dos produtores estão viciados em socorros governamentais. Depois reclamam quando surgem somente politicos vigaristas e populistas.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Rodrigo a sua opinião e' sempre bem vinda--O sr Lunardi ja' enfatizou que não e' a solução para tudo, mas eu tenho a percepção que na medida que parte da produção e' travada a outra parte sai beneficiada porque reduz a quantidade de mercadoria a ser oferecida no mercado---O que o sr acha?

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    • Rodrigo Antonio Noro Ipiranga do norte - MT

      nessas alturas nem socorros governamentais nem mecanismos de proteção somente o que vem do céu nos salva

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Não lembro mais Sr. Meloni, heheheehe, se a trava era de 22 ou 28 reais em Rondonópolis, cidade do Marcos, o que significa que o preço poderia estar 5 reais no fisico que o valor recebido pelo produtor seria o da opção de venda acertada naquele momento. Analistas de mercado costumam dizer que não existem limites de alta e de baixa, não acredito nisso no caso da soja e milho, quero dizer que há um limite em que os preços não conseguem ir acima, quando as granjas começam fechar, e um limite que não conseguem ir abaixo, pelo fato de que nunca vi ninguém doando mercadorias, ou seja, "vendendo" a preço zero.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      T

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Tem razão em um ponto, Sr. Noro, que sem mercadoria não existe opção, é bastante arriscado, e não tem em outro, pois em determinadas circunstancias o socorro é necessário e precisa que seja para todos. Vou explicar aqui como é possivel ganhar com opções ou compra de contratos, veja bem que falei possivel e não que é garantido. O milho tem um alvo nos 26 Campinas, e pode ser que caia abaixo disso quando a Conab acertar o dado de exportação que deverá vir menor que o estimado. Nessas condições o milho BMF pode cair para 22 ou 23, nesse intervalo se chegar, vou começar a comprar, pois da mesma forma que um preço de 50 estimula o produtores a plantar um preço abaixo de 25 desestimula. Aí no meio tem um monte de percalços, prazo, rolagem, etc... Penso Sr. Noro que os produtores não precisam ser como profissionais desse mercado que montam planilhas financeiras complicadissimas, mas que a operação deve ser feita de maneira prática e simples. Sei que no fim das contas, o dinheiro do mercado custa menos que o do governo.

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    • Miguel Biegai Jr Genebra - Switzerland

      Carlos Meloni. Exatamente, muitos ainda não usam as ferramentas de proteção por desconhecimento mesmo. E isso só se resolve de um jeito: investindo na educação, fazendo cursos ou buscando aprender autodidaticamente através de diversos "manuais" que existem na internet por aí, como esse aqui, que é da própria Bolsa de Chicago:

      http://www.cmegroup.com/trading/agricultural/files/AC-216.1_GrainsHedgingGuide_port_SR.pdf

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