Fala Produtor - Mensagem
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Dion Cássio França dos Santos Goiânia - GO 28/07/2017 08:40
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Dion Cássio, votar no Bolsonaro é defender ditadura? Quem a bancada ruralista é, que apoiou Lula, o maior dos apoiadores de ditadores do mundo inteiro? Conversa não é? Então como você explica o mercado editorial brasileiro ser dominado por esquerdistas? Que repressão foi essa? Os militares eram contra a liberdade de pensamento e deixaram os meios de comunicação, as editoras, jornais, revistas, todas dominadas pelo pensamento de esquerda? Esquisito né? Hoje em dia não podemos cortar um galho de árvore sem pedir ao governo, mas ditadores eram os militares. Outra coisa, ensino universal, gratuito e de qualidade é uma quimera, isso nunca vai existir. Formar professores de alto nivel é caríssimo e só é possivel ensinar uma elite de estudantes que terão capacidade para tal intento. Gastar dinheiro tentando educar alguém que está preocupado com o trenzinho do bonde, do baile funk da favela é a receita certa para deixar o país na miséria.
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Cristiano Meloni
sao paulo - SP
Sr DION os seus raciocínios não são coerentes---Rechaça os achaques de militares de baixa patente mas aceita o peso dos votos de analfabetos para dirigirem e mandar nas nossas vidas----Rejeita a disciplina e a ordem para aceitar a baderna na qual o pais se encontra----Enumera os defeitos de Bolsonaro ( alias ele tem muitos) para combater os anseios de mudanças do atual sistema políticos---Argumenta contra a nossa ditadura mas nem mencionou a ditadura russa , chinesa, cubana , bolivariana ----O SENHOR ESQUECEU UM FATOR IMPORTANTISSIMO: A DEMOCRACIA SO" FUNCIONA A CONTENTO EM PAISES COM POPULAÇAO HOMOGENEA E CULTURAMENTE EVOLUIDA ----VAI DEMORAR SECULOS PARA O BRASIL ATINGIR ESSE NIVEL --_
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
É natural que estejamos todo indignados, revoltados, com o comportamento dos políticos que temos aí. No entanto, isto não é suficiente para revogarmos a democracia como a melhor solução para o desenvolvimento econômico e social de um país. Vivi o governo militar e conheci a repressão à liberdade de pensamento, de associação e até mesmo à liberdade de tomar decisões econômicas. Era comum termos que ir a Brasília para solicitarmos a autorização para instalar um posto de gasolina, um frigorífico, e sermos submetidos às idossincrasias e até achaques de militares de baixa patente. Idéias novas e divergentes eram vistas como anti-governistas e reprimidas a ferro e fogo. Tivemos desenvolvimento econômico no governo militar. Mas tivemos também desenvolvimento no atabalhoado e inconsequente governo Petista. Poderíamos ir bem mais longe se ambos, militares e petistas, tivessem realmente investido no que interessa, ou seja, real valorização qualificação e universalização do ensino. Escolas e universidades de alto padrão, que incentivem a meritocracia e o esforço pessoal, sem descambar para um paternalismo desestimulante como o que praticamos. Acredito profundamente na meritocracia e no liberalismo econômico. Os militares eram tão intervencionistas e plutocratas quanto estes deletérios esquerdistas latino americanos. Mais estado, menos competência e dirigismo populista é apanágio tanto das esquerdas quanto das direitas deste infeliz rincão abaixo da linha do equador. Neste sentido, respeitando muito e compreendendo as opiniões divergentes não posso jamais concordar que um candidato como Bolsonaro, seria uma boa solução para o país e, especialmente, para o setor agrícola. Trata-se de um sectário, extremamente ríspido e deselegante, quando não deseducado e preconceituoso, no trato com adversários e opiniões divergentes. Tem uma pulsão irreprimível para alocar parentes na carreira política e um vezo extraordinário para criar confusão. Poderíamos, sem uma análise mais profunda, classificá-lo como honesto e enérgico, mas isto seria suficiente para gerir um país complexo como o Brasil? Resolve-se um problema com pensamentos rasos, truculência e ignorância? Quero-o apenas como deputado e nada mais que isso. Sou a favor de um estado forte em quesitos como segurança e modelo educacional, aliado a uma economia livre e bem estruturada. Isso a democracia pode nos prover. Há dezenas de exemplos de países democráticos e vitoriosos que podemos colher por aí. Quando nossos filhos estiverem entrando de mãos dadas com os filhos de nossos funcionários e/ou empregados na mesma escola, e ditadorzinhos de discurso e ações populistas e simplificantes não passarem de uma triste lembrança histórica em nossas paragens, e o mérito e o bom trabalho forem o que realmente leva o cidadão ao sucesso, aí sim, alguma esperança poderemos ter.