Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/08/2017 19:19

    6. As grandes empresas apoiaram estas medidas e você pagou o pato.

    O clima de revolta com possíveis aumentos de impostos tem sido canalizado com bastante eficiência por entidades como a FIESP, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. O grande problema é o que está em falta, tanto na política quanto na elite brasileira: coerência.

    Para Benjamin Steinbruch, dono da CSN e atual vice-presidente da FIESP, o país precisaria de três BNDES para dar conta do recado.

    Apoios enfáticos ao que algumas revistas chegaram a chamar de choque de capitalismo não foram nenhuma novidade. Em 2012, o então presidente do BTG, André Esteves, chegou a chamar de revolucionária a medida promovida pela presidente Dilma Rousseff de conceder portos, aeroportos, ferrovias e rodovias à iniciativa privada, tudo financiado com dinheiro do mesmo banco público do qual o BTG foi um dos maiores entusiastas, uma vez que tornou-se um dos 70 agentes repassadores de créditos.

    Grandes empresas, como a hoje falida Oi, tiveram crescimento vertiginoso com o crédito amigo e retribuíram com elogios às medidas adotadas até então.

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