Li um artigo de um intelectual chamado Cesar Ranquetat Jr., em que ele afirma que Bolsonaro não é um conservador, não é um liberal, não é um progressista e tampouco um socialista. Bolsonaro é um nacionalista que não aceita ver seu país corrompido e dominado por ONGs e organizações estrangeiras, como a ONU, a FAO, que tem ditado regras e politicas aqui no Brasil. Jair Bolsonaro é um patriota, " Bolsonaro é odiado pela esquerda, por supostamente encarnar o espírito militar e autoritário que tanto desagrada os intelectuais progressistas e o beautiful people. Para os bem-pensantes, Bolsonaro nada mais seria que um fascista com tendências machistas e homofóbicas, uma figura desprezível e anacrônica, que, deste modo, não mereceria qualquer tipo de atenção e respeito. Por outro lado, certa direita concebe-o como um sujeito rude, inculto e despreparado para a administração de um país complexo, multifacetado e gigantesco como o Brasil. Mais ainda, para muitos liberais e mesmo entre muitos conservadores, Bolsonaro é visto como um populista vulgar, um bonapartista tupiniquim, uma espécie de ufanista de caserna de orientação estatizante e dirigista no campo econômico. O fato concreto é que Bolsonaro é uma personalidade sui generis que, dentre outras características, não se amolda com facilidade nas categorias que costumeiramente utilizamos para descrever e analisar as situações e eventos políticos. A rigor, o deputado federal mais votado do Estado do Rio Janeiro não é propriamente um político doutrinário que siga a risca uma cartilha ideológica precisa e definida". E segue: "O ilustre deputado federal campineiro parece incomodar certos setores da nova direita brasileira, pois, suas intervenções, discursos e sua plataforma parecem não contemplar os tópicos basilares defendidos por esta corrente, como a defesa do liberalismo econômico, do capitalismo, da democracia liberal e do Estado de direito, mínimo, enxuto e eficiente. Sobre esta questão é necessário uma brevíssima digressão de teor sociológico e histórico. A nova direita brasileira pouco ou nada tem a ver com as "velhas direitas". Ao compararmos as diversas organizações liberais e liberais-conservadoras de hoje, bem como o discurso de seus principais atores e intelectuais, com movimentos da década de 1930 como a Ação Integralista Brasileira e a Ação Imperial Patrionovista, notaremos diferenças abissais do ponto de vista ideológico e organizacional". "Jair Bolsonaro, sob certo ponto, aproxima-se desta direita nacionalista e antiliberal ao defender com ardor a identidade e a soberania nacional, a tradição cristã e a moral tradicional. Inclina-se para uma forma renovada e atualizada de patriotismo cristão com tonalidades conservadoras no campo moral e cultural e nacionalista na esfera política e econômica. Estaríamos diante de um nacionalismo conservador cristão?". "Bolsonaro, além disso, cristaliza em sua figura um estado de descontentamento geral e radical de parte expressiva da população brasileira com as insanidades do politicamente correto, do esquerdismo cultural e do relativismo moral que vêm corroendo as fibras mais íntimas e a própria substância espiritual da nação brasileira". "O fenômeno Bolsonaro aponta para o surgimento de uma reação "conservadora" em terras brasileiras, ou melhor, é na verdade, uma espécie de bastião de resistência das forças nacionais e tradicionais contra os ataques do cosmopolitismo esnobe que intenciona forjar, através de processos sutis de engenharia social, uma nova (des)ordem mundial".
Li um artigo de um intelectual chamado Cesar Ranquetat Jr., em que ele afirma que Bolsonaro não é um conservador, não é um liberal, não é um progressista e tampouco um socialista. Bolsonaro é um nacionalista que não aceita ver seu país corrompido e dominado por ONGs e organizações estrangeiras, como a ONU, a FAO, que tem ditado regras e politicas aqui no Brasil. Jair Bolsonaro é um patriota, " Bolsonaro é odiado pela esquerda, por supostamente encarnar o espírito militar e autoritário que tanto desagrada os intelectuais progressistas e o beautiful people. Para os bem-pensantes, Bolsonaro nada mais seria que um fascista com tendências machistas e homofóbicas, uma figura desprezível e anacrônica, que, deste modo, não mereceria qualquer tipo de atenção e respeito. Por outro lado, certa direita concebe-o como um sujeito rude, inculto e despreparado para a administração de um país complexo, multifacetado e gigantesco como o Brasil. Mais ainda, para muitos liberais e mesmo entre muitos conservadores, Bolsonaro é visto como um populista vulgar, um bonapartista tupiniquim, uma espécie de ufanista de caserna de orientação estatizante e dirigista no campo econômico. O fato concreto é que Bolsonaro é uma personalidade sui generis que, dentre outras características, não se amolda com facilidade nas categorias que costumeiramente utilizamos para descrever e analisar as situações e eventos políticos. A rigor, o deputado federal mais votado do Estado do Rio Janeiro não é propriamente um político doutrinário que siga a risca uma cartilha ideológica precisa e definida". E segue: "O ilustre deputado federal campineiro parece incomodar certos setores da nova direita brasileira, pois, suas intervenções, discursos e sua plataforma parecem não contemplar os tópicos basilares defendidos por esta corrente, como a defesa do liberalismo econômico, do capitalismo, da democracia liberal e do Estado de direito, mínimo, enxuto e eficiente. Sobre esta questão é necessário uma brevíssima digressão de teor sociológico e histórico. A nova direita brasileira pouco ou nada tem a ver com as "velhas direitas". Ao compararmos as diversas organizações liberais e liberais-conservadoras de hoje, bem como o discurso de seus principais atores e intelectuais, com movimentos da década de 1930 como a Ação Integralista Brasileira e a Ação Imperial Patrionovista, notaremos diferenças abissais do ponto de vista ideológico e organizacional". "Jair Bolsonaro, sob certo ponto, aproxima-se desta direita nacionalista e antiliberal ao defender com ardor a identidade e a soberania nacional, a tradição cristã e a moral tradicional. Inclina-se para uma forma renovada e atualizada de patriotismo cristão com tonalidades conservadoras no campo moral e cultural e nacionalista na esfera política e econômica. Estaríamos diante de um nacionalismo conservador cristão?". "Bolsonaro, além disso, cristaliza em sua figura um estado de descontentamento geral e radical de parte expressiva da população brasileira com as insanidades do politicamente correto, do esquerdismo cultural e do relativismo moral que vêm corroendo as fibras mais íntimas e a própria substância espiritual da nação brasileira". "O fenômeno Bolsonaro aponta para o surgimento de uma reação "conservadora" em terras brasileiras, ou melhor, é na verdade, uma espécie de bastião de resistência das forças nacionais e tradicionais contra os ataques do cosmopolitismo esnobe que intenciona forjar, através de processos sutis de engenharia social, uma nova (des)ordem mundial".