Fala Produtor - Mensagem
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Eder Oliveira 25/12/2017 18:05
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Eder, o sr está de parabéns... É um especialista em usar a técnica do "Aha"... Quem o assessora? Pois esse comentário está recheado de notícias que extrapola erros do MPF... Qual é o interesse em "criminalizar" a instituição?
Ah! A técnica do "Aha" é usada desde o início do Marxismo, em outras palavras, é: Argumentum ad hominem abusivo (Aha), traduzido para a nossa língua, significa: é o ataque direto à pessoa, colocando seu caráter em dúvida e, portanto, a validade de sua argumentação.
Penso, você tem algum problema.... Será o primeiro de identidade? Você é mesmo quem diz ser?
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carlo meloni
sao paulo - SP
EDER, faça uma viajem de turismo e com certeza encontrara' material para o senhor evoluir intelectualmente----
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
TRISTE FIM DESSE MINISTÉRIO PÚBLICO (por Roberto Cunha):
Triste fim desse Ministério Público! Vulgarizou-se. Amesquinhou-se. Tornou-se um trambolho, um estorvo para as forças democráticas deste país. Gordo e autossuficiente deleita-se no seu bem-estar, sem preocupação com milhares de brasileiras e de brasileiros impactados pela baderna política e econômica que causaram. Brasileiras e brasileiros que não moram no Lago Sul de Brasília, que não moram em Ipanema ou no Leblon do Rio de Janeiro, e nem nos Jardim Europa ou no Morumbi de São Paulo. Não têm recursos para planos de saúde eficientes que nem o Plan-Assiste do Ministério Público da União e nem para colocar filhos em escola privada. Será que os promotorezinhos e os procuradorezinhos pensam que essa população se alimenta de blá-blá-blá moralista? Acabaram os empregos, acabaram-se os direitos ? "MAS temos o combate à corrupção!" É esse discurso que vai encher a barriga dos que foram esmagados pelo golpe do "mercado" e de seus interesseiros lacaios? Não, será mesmo!
O MPF, ao invés de ater-se a sua missão constitucional de promover os valores democráticos e os direitos fundamentais, tornou-se um cínico verdugo a buscar aplauso de uma gentalha embrutecida, sem escrúpulos. Tudo em nome de um primitivo conceito de moralidade que não se sustenta diante dos abusos cometidos, da ambição desmedida e de ganância para auferir desproporcionais vantagens pela função mal e conspiratoriamente exercida.
Na falta de provas, de argumento técnico, contam, então com o delírio das massas para legitimar a repressão. Por isso anunciam, para sua audiência de sádicos psicopatas, que 2018 será o ano da "batalha final" da Lava-Jato, para poderem influenciar a massa ignara, em proveito de juizecos e promotorecos.
Há algo de muito doentio com nossas instituições persecutórias, aí incluído o judiciário, o ministério público e a polícia. Hoje, quem cai nas garras dessa troika, que não espere justiça. Não espere imparcialidade. Saiba que corre o risco de ser exposto, junto com sua família, à execração pública, conduzido de baraço e pregão diante das câmeras de televisão. Pouco interessa se o caso contra si é frágil ou forte; a gravidade da acusação que pesa: é medida pela audiência que possa ser atraída, composta de um público cúpido em se deleitar com a desgraça alheia. Se o suspeito exposto é uma personalidade pública, a audiência vai ao delírio, para regozijo da mídia e, sobretudo, dos meganhas travestidos de juízes, promotores e investigadores.
Quem é ?Sérgio Moro? diante do Lula? Quantos milhões de pessoas ele tirou da miséria? Quanto ele recuperou na cruzada curitibana, perto dos prejuízos que causou ao país? Ele já explicou o que aconteceu no caso Banestado, no qual o doleiro e o esquema eram quase os mesmos? E aquela história de uma conta com nome Tucano e outra de nome Serra no exterior com bilhões desviados? "Sejumoro" já defendeu a dignidade dos excluídos? Onde estava ele quando Lula brigava por democracia, contra a ditadura? Vai, diz aí?
Conduzir coercitivamente pessoas sem prévia intimação é abuso de autoridade! Do mesmo modo, incorre em delito penal quem decreta prisão indefinidamente, sem culpa formada, só por meras suspeitas. Prisões indefinidas que soam como coação para obter confissões configuram violações penais. Igualmente, é cristalino que a colaboração premiada, tratada pejorativamente como "delação", não pode ser prova isolada para condenação. O Vaccari foi condenado. Mas o que vale para Aécio não vale para Delcídio e deputados do Rio de Janeiro. Alias para o PSDB, tudo é permitido, eles tem até um "juiz" no STF para matar no peito todas as acusações que chegam a eles. Moro é assíduo frequentador de festas de premiação na qual também participam os caciques do PSDB, Temer e seus comparsas.
Resumindo, há crimes impunes em tudo isso, que não são apontados nem tratados como tais. É como se houvesse "um grande acordo nacional com o supremo e tudo"...
Não sabemos quais foram os crimes de Lula e Dilma, mas sabemos, claramente, o crime praticado pelo delegado federal Protógenes Queiroz. Foi demitido por vazar informações para a imprensa, ter colaborações estranhas aos quadros da PF (o que era questionável esse último item)... Mas espera aí! Se vazamento de assunto sigiloso é crime, qual o nome a ser dado ao que se fez o tempo todo durante a Farsa Jato? Não era vazamento? O que se fez com as intervenções estranhas e duvidosas
Resumidamente, as acusações gerais contra lula vivem permeadas de distorções e subjetividades. As tais subjetividades são tantas, que fazer propagandas do Brasil perante os países estrangeiros é visto como crime, tráfico de influência. (Lula palestrou a importância da Petrobrás e de outras empresas nacionais, como se sabe). Por haver interferido, ainda que em circunstâncias difusas, Lula "só pode ter levado algum", porque na sociedade de Moros, Marinhos e Malafaias é assim. Como quem usa cuida, não sei mesmo o crime de Lula. E, obviamente, Moro também, não, como deixou claro na resposta aos embargos de declaração, na qual meteu os pés pela mão, afirmando que, realmente, Lula não teria recebido nenhuma vantagem da Petrobrás. Nesse caso, o processo nem deveria estar na 13º Vara, que foi designada para cuidar apenas dos casos de corrupção da Petrobrás. Ou seja, todo esse processo é nulo de pleno direito. Mas, fazer justiça, é a última coisa que seus incriminadores estão buscando.
Roberto Cunha ? 16 horas atrás
Há, também, notícias de um apartamento alugado pelo (GDI) por razões de segurança, que posteriormente foi alugado para atender conveniências políticas de um ex-presidente. Sobre isso, paira controvérsias sobre se foi pago ou não, mas há recibos e declarações formais perante o Fisco, seja do locador, seja do locatário.
Mas, no lado torpe, "Sejumoro" não aceita atos jurídicos perfeitos, assinados, com firma reconhecida, coisa e tal. No sentido inverso, acolhe rascunhos de emails sem assinatura. E aí, param no ar dúvidas sobre crime do Lula. O crime está na cabeça do "Sejumoro", dos patos, coxinhas...
Na mesma linha, é de se questionar: qual o crime de Lula? Um apartamento que visitou, não gostou, não comprou, e que está em nome de um terceiro sem qualquer ligação com ele. Pelo contrário: está sob gravame que lhe impediria a titularidade. Há, também, um sítio que frequentava, e que, por normas de seguranças do Gabinete de Defesa Institucional da Presidência da República (GDI), deveria ser dotado de estrutura compatível com um local ocupado pela mais alta a autoridade da Nação. De quebra, obviamente, alguns mimos e agrados para Lula/Marisa. Um sítio, aliás, longe de ser ou integrar os metros quadros mais caros do estado. Mas...
A narrativa do golpe conseguiu levar patos e paneleiros às ruas, convencidos de que pedalada fiscal era um crime hediondo, capaz de justificar a derrubada de uma Presidente da República legitimamente eleita com 54 milhões de votos. Logo depois, pedalada deixou de ser crime, e o assunto caiu no esquecimento. Ficou no ar a pergunta: qual o crime de Dilma? Hoje, até quem achava crime não sabe explicar o que não é, pois o impostor Temer comete crimes à luz do dia e na calada da noite - seja em gabinetes ou saveiros, regados ou não com jantares pagos pelo contribuinte.
Hoje em dia, Lula é o único fator que impede que a opinião pública, da imprensa e das redes sociais, montem uma frente contra os abusos da Lava Jato. A Globo continuará refém do MPF por conta dos escândalos da CBF.
Quando o álibi desaparecer, não se tenham dúvida de que os detritos da Lava Jato aparecerão na praia e ela terá seu lugar no lixo da história.
É muito fácil para irresponsáveis anti-esquerda irem à onda da condenação sem prova. Não percebem, esses tolos, que estão sendo utilizados pela mais torpe dos poderes institucionais, o poder da burguesia rica transnacional, que planeja e opera selvagemente para submeter o Brasil à mais vil condição de subserviência à banca econômica que domina o mundo.
No episódio do Bar Bodega, jornalistas testemunharam por um mês as sevícias praticadas por um delegado exibicionista contra jovens da favela, acusados injustamente do crime, como se provou cabalmente mais tarde eram todos inocentes " Ao serem soltos, os suspeitos relataram à imprensa que suportaram os mais variados métodos de tortura para admitirem a participação no crime.
Em 11 de novembro, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu dois dos verdadeiros responsáveis pelo crime - Silvanildo Oliveira da Silva, de 36 anos, e Sandro Marcio Olímpio, de 24 anos reconhecidos por testemunhas. Os demais foram presos nas semanas seguintes. Os repórteres testemunharam as torturas por Trinta dias! E nada fizeram para impedir ou para denunciar.
Essa mesma insensibilidade atingiu os repórteres escalados para a Lava Jato, tendo de comer diariamente nas mãos de delegados e procuradores inescrupulosos.
Durante três anos (!) os procuradores da Lava Jato levaram em banho-maria denúncias contra o delegado Paulo Renato Herrera, que criticou a Lava Jato e, por isso, foi alvo de uma falsa denúncia de ter vendido dossiê. Três anos, para concluir que não houve crime algum. E, na versão da acusação, informações falsas de que o dossiê tinha sido oferecido, antes, à Folha. O delegado acusador mentiu, atribuindo a informação a um repórter. A justiça reconhece sigilo de fonte ao jornalista. Mas não existe sigilo de fonte ao delegado que mente.
Quem paga pelos transtornos que a denúncia trouxe à vida de pessoas inocentes?
A leniência da imprensa para com a Lava Jato tem reproduzido o clima de perseguição política do regime militar. Delegados acumpliciados com procuradores moveram perseguição implacável contra os próprios colegas que ousaram questionar seus métodos. Trata-se do pior tipo de jornalismo produzido em toda a história desse País.
O Estado de Exceção está definitivamente implantado no presente momento no Brasil. Amontoam-se mentiras, ilações e conjecturas, sem a menor prova do que acusam. Em óbvia falácia, o MPF e a Latrina a Jato de Curitiba, cerceiam a o direito de defesa de Lula, em um processo que somente em regimes ditatoriais poderia ser aceito. Uma acusação sem provas de um crime que nunca existiu.