Fala Produtor - Mensagem
-
dejair minotti jaboticabal - SP 15/02/2018 18:03
-
Matteus Sanches
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Dejair, quero ver onde vai parar o biocombustível com a chegada do carro híbrido e elétrico.
Terra vai ser pra produzir comida.
-
Matteus Sanches
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Giovanni, não podemos dourar a pilula na região de Guariba (SP) - das 3 usinas citadas, a maior não permite amendoim em reforma, é uma cultura (decisão tomada quando o amendoim era todo manual) da empresa, a outra é um grupo empresarial que evita amendoim em suas áreas, e a terceira permite aos seus fornecedores com capacidade técnica a preferencia. Os plantadores de amendoim tem que procurar longe terra para arrendar ou pagar um arrendamento para proprietários de áreas maiores, em um valor que estrangula o custo de produção. A soja, com o advento do plantio e colheita mecanizada, que redundou em uma modificação nos talhões sistematizados para adaptar às maquinas, é ofertada aos grandes fornecedores das unidades e serve como moeda de troca. As unidades industriais com açúcar a 13 cents e tendo que modificar dentro de um certo limite a relação açúcar/etanol, não remunerará o produtor de cana como se o açúcar estivesse a 18-20 cents por libra peso. O mercado muda..., resta saber se produtor vai estar na atividade no final. O Renovabio, criado por políticos nordestinos para aumentar os ganhos com uma cultura deficitária, será bom para o sudeste se rodar em 2020, e consiste em produzir mais biocombustíveis (álcool) e gerar Cbios. Produzir cana o ano inteiro e até montar usinas mix e produzir etanol de milho. Investimentos em microbiologia de solo dispensará rotação com leguminosas em áreas de usinas e de grandes fornecedores. Aos pequenos e médios restará pensar seriamente em produzir grãos, pois nenhuma usina vai deslocar a frente de plantio ou colheita para trabalhar 20 alqueires. Está na hora de montarmos a co-irmã ASSOCIGRÃOS... Com a palavra os lideres do setor.