Fala Produtor - Mensagem

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 01/05/2018 07:18

    Estamos a meio século da data que revolucionou o século XX e a posteridade. A Revolução de Maio de 1968 na França.

    Um dos lemas da revolução "É proibido Proibir!", ou seja, à ideia de que toda autoridade é suspeita, perniciosa e desprezível, e de que o ideal libertário mais nobre é desconhecê-la, negá-la e destruí-la.

    O filósofo, historiador das ideias, Michel Foucalt foi um dos ícones do movimento, suas intenções críticas eram sérias, e seu ideal libertário, inegável. Sua repulsa pela cultura ocidental ? que, com todas as suas limitações e desvios, mais fez progredir a liberdade, a democracia e os direitos humanos na história . E, em sua paranoica denúncia dos estratagemas de que, segundo ele, o poder se valia para submeter a opinião pública a seus ditames, ele negou até o final a realidade da AIDS ? doença que o matou ? como mais um logro do establishment e de seus agentes científicos para aterrorizar os cidadãos, impondo-lhes a repressão sexual.

    Após esse exemplo, vemos que muita coisa mudou, os revolucionários atuais são exímios sofistas que inflamam a turba contra o Golpe, que devem lutar pela "democracia", lutar contra a injustiça praticada contra Lula e, vão-se favas incontáveis.

    A cada momento criam um factoide e, de factoide a factoide, constroem um poder político, que de político não tem nada. É um poder de facção, ou seja, de exércitos de militantes, onde se misturam militantes inocentes e militantes mercenários. Os "inocentes" são aqueles que acreditam nas "estórias" e, os "mercenários" são aqueles que participam em troca de um "ajutório".

    Enxergando essa realidade constante, que não tem previsão de mudança, ouso afirmar: ... FELIZES SÃO AQUELES QUE NADA VEEM E NADA SENTEM ...

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