Fala Produtor - Mensagem
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 13/05/2018 14:11
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. Rodrigo, o valor do alimento tem seus patamares. O mais barato são os carboidratos, os legumes, as proteínas vegetais, as proteínas animais mais baratas são as carnes brancas, sendo as carnes vermelhas as mais caras.
Num país onde a maioria de seus consumidores perderam sua fonte de renda (emprego), Surge a necessidade de cortes no orçamento, vem descendo dos itens supérfluos, até chegar na alimentação e, aí segue sentido inverso, começa reduzindo o consumo da carne vermelha, depois vai a branca e assim sucessivamente.
As empresas que comercializam esses itens, têm a exportação como uma de suas prioridades. Ocorre que houve uma concentração excessiva no mercado, com a política do governo em apoiar "empresas campeãs". Imagino como deve ser o objetivo dessa empresas com relação aos seus fornecedores de matéria prima. As contantes crises dos integrados de frangos, suínos mostra que o setor passou a uma outra categoria... Qual? ... A categoria do "espanto"... Cada negociação é um "espanto" !!!
No caso dos bovinos, está-se tornando um oligopólio, sendo que vastas regiões da pecuária extensiva, onde predomina a pecuária de corte, os frigoríficos são da mesma empresa (FRIBOI). Ou seja, concorrência nenhuma...
A queda no valor da arroba do boi é a consequência direta da falta de renda da população. As plantas frigorificas compram os bovinos no valor do mercado interno. O lucro com a exportação é um mundo que o pecuarista não é convidado a conhecer.
Em muitas salas de matança, escutei que o frigorifico só não aproveitava o "berro" do boi.
Atualmente só se ouve o "berro" do pecuarista, que o frigorifico não aproveita, ainda, pois todo o resto do pecuarista, não lhe pertence mais....
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Pessoal, estava conferindo aqui os dados da exportação das carnes de frango, bovinos e suínos divulgados pela Secex referentes ao mês de abril. Para comparação utilizei os dados da Fiesp do mês março que são também da Secex. Houve realmente um erro, e é lamentável que até agora somente o pessoal da avicultura tenha reclamado. Não é possível comparar abril com março enquanto não soubermos os números reais do mês de março. Carne bovina nos dados da Fiesp de 150 mil toneladas e no ultimo relatório Secex 121 mil toneladas, referentes ambos ao mês de março. Carne Suina, Fiesp 57 mil toneladas e último relatório Secex 48 mil toneladas. Carne de frango, Fiesp 368 mil toneladas e Secex 350 mil toneladas. Encontrei erros nos dados do café também, lembrando que o MDIC é aquele do programa Integridade feito pela CGU em que cada órgão, entidade, agencia pública, autarquia irá produzir seu próprio mecanismo de controle e regulado pelas agencias reguladoras, como a Anvisa.