Com clima seco na América do Sul, soja e milho avançam na CBOT
Os ganhos no caso da soja, no entanto, são um pouco menos expressivos do que os de quase 18 pontos registrados no noturno. Por volta das 15h30 (horário de Brasília), os principais vencimentos da soja operavam com altas de pouco menos de 10 pontos. Porém, o milho e o trigo mantinham os avanços de dois dígitos.
Os preços da oleaginosa na Bolsa de Chicago se sustentam, principalmente, no clima seco que está castigando lavouras no Brasil e na Argentina. Algumas regiões dos dois países contam com um baixo nível de umidade no solo e as condições já preocupam os produtores.
Além de preocupar por conta dos estoques mundiais, qualquer problema na colheita sulamericana de soja poderia representar uma maior demanda pela oleaginosa norte-americana.
Um dos fatores que limita avanços mais expressivos no mercado internacional são os dados sobre os embarques norte-americanos, que ficaram abaixo das expectativas do mercado. Enquanto as projeções variavam entre 870,9 mil e 1.007 milhão de toneladas, os embarques somaram apenas 815 mil toneladas na semana encerrada em 19 de novembro.
O mercado do milho também opera com boas altas em Chicago suportado pelo clima na América do Sul, uma vez que a seca também poderia prejudicar lavouras plantadas com o cereal no Brasil e na Argetina.
Paralelamente, os embarques de milho dos EUA ficaram acima do esperado pelo mercado, contribuindo para os avanços desta segunda-feira. Além disso, compras especulativas agem como catalisadoras das altas.
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