DA REDAÇÃO: Jornais de grandes centros não entendem realidade do campo, diz José Hamilton Ribeiro

Publicado em 05/03/2012 14:28 e atualizado em 05/03/2012 18:24
Código Florestal: volta a ser discutido o embate sobre a nova legislação nesta terça-feira (06) em Brasília. Produtor rural brasileiro precisa de amparo constitucional para continuar ajudando o país a progredir.
O consagrado jornalista José Hamilton Ribeiro falou sobre o porquê da posição da mídia brasileira ser, em grande parte, contrária à realidade dos produtores.  Na opinião dele, os jornais dos grandes centros são baseados no trabalho de jornalistas que não entendem a área de campo. Eles são muito emprenhados pelos ambientalistas, tratando o produtor como o inimigo da natureza.

No entanto, a realidade é outra. O produtor rural é o principal parceiro das florestas, “ ele jamais vai destruir a natureza por vontade própria”, diz Hamilton. Além disso, o trabalhador do campo é principal responsável pela sustentação da balança comercial.

A situação econômica positiva do país, inclusive, é fruto do bom desempenho do agronegócio. Porém, quem vive nas cidades, muitas vezes, nem pensa que o bom momento que se vive atualmente é baseado na produção.

Para o Novo Código Florestal a ser votado nesta terça-feira (06), há um lado bom. Na visão de Hamilton, a sorte é que tal decisão “está nas mãos de políticos e não de militares ou de um ditador qualquer”. No Congresso nacional, há liberdade de discussão para que seja votado o melhor para o país.

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Por:
João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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4 comentários

  • cornelio haroldo dijkstra lagoa da confusao - TO

    o povo da cidade acha que soja dá na garrafa ,leite na caixa etc,nunca pensou como é dificil a lida do homem do campo que vem trazendo o Brasil nas costasa anos e que é a agricultura que traz para o pais a tecnologia do povo da cidade.O que a agricultura faz para o povo é fotossintese ,mais do que um cerrado que queima todo ano ,e ainda alimento para o mundo.Temos que mostrar ,via Jose B que o povo esta pensando errado e dar mais valor ao homem do campo e por nos jornais deles para que eles leiam a verdade sobre o campo agricola.A pecuaria extenssiva sim precisa de correçoes,mas a lavoura,precisa de incentivos e RESPEITO e RECONHECIMENTO .obrigado ao homem do campo...

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  • João Aberto Correa Itapeva - SP

    Grande José Hamilton, pena que quem precisava te ouvir não ouve.

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  • Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG

    Caro amigo João Batista, sensacional entrevista com José Hamilton Ribeiro, que como você tem a sensibilidade e competência para defender os nossos produtores rurais, na frase de nossas modas caipira vem resumir todo o que sentimos sobre a mídia urbana, não adianta gritar para quem não quer escutar, acrescento que temos que agir, unir e boicotar a produção, ai quem sabe nos escutam.

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  • ivo angelo rossoni fava Redentora - RS

    A sensação, que nós agricultores sentimos é que AGRICULTOR NO BRASIL, SÃO PESSOAS INFERIORES, DE SEGUNDA CATEGORIA, caso contrário nós teriamos os mesmos direitos de um trabalhador assalariado: 13º salário, adicional de insalubridade ou periculosidade, horas extras, adicional noturno, garantia de no final do mês ou da safra termos renda para honrar nossos compromissos e podermos no final do ano juntar a família, colocar dentro de um bom carro e ficar na praia de pernas pro ar, e na volta, estar depositado na nossa conta o salário das férias mais o adicional de 33%.

    Mais ainda, nos acusam de poluirmos o meio ambiente, de desmatarmos as florestas, de usarmos agrotóxicos indevidamente do aquecimento global por causas das queimadas.

    E o agricultor em troca, abaixa a cabeça resignado e continua a plantar para alimentar os brasileiros, para auxiliar o governo brasileiro com compromissos, para garantir milhões de empregos na cidade-mesmo que ele não lucre nada- Realize plantio direto para preservar o meio ambiente. Use o agrotóxico menos tóxico, para não poluir. Continua plantando árvores mesmo que não possa usufruir deste plantio - qual o empresário que industrialize algo e não venda com uma margem de lucro considerável- Ainda pagamos imposto da terra mas não podemos usá-la em sua totalidade. E assim vai, são tantas coisas que não podemos fazer, que nos sentimos cidadões inferiores de segunda classe.

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