DA REDAÇÃO: Sem contratos, produtores de laranja atrasam colheita em Artur Nogueira (SP)

Publicado em 29/06/2012 09:45 e atualizado em 29/06/2012 13:06
Safra laranja: Colheita já deveria ter começado em Artur Nogueira (SP), mas safra ainda não está comercializada. Sem contratos, produtores aguardam medidas do Governo. Preço mínimo de R$10 não cobre os custos de produção.
Produtores de laranja de Artur Nogueira (SP) já poderiam estar colhendo, mas falta de contratos faz com que fruta permaneça por mais tempo na árvore.

De acordo com o produtor rural Edson Francisco Bassi, na sua propriedade as frutas já estão prontas há um mês, mas indústria não dá sinais de compra, principalmente para as variedades precoces. “Até início de agosto essa laranja precisa ser colhida, caso contrário irá cair no chão, assim como algumas já estão caindo. Produtores aguardam reuniões das indústrias com o Governo, enquanto isso produtor espera sem saber o que fazer”, afirma.

Bassi possui em sua propriedade cerca 5 mil pés de laranja, o que representa cerca de 8 mil caixas, que se não forem colhidas, renderam um prejuízo médio de 80 mil.

“Não se sabe ainda o que a indústria irá pagar pela caixa. Governo sinaliza R$10, mas custos são mais altos com incidência de doenças. Valor mínimo para cobrir os custos do produtor seria R$12”, conclui Bassi.

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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Edenilson José Guidotti Artur Nogueira - SP

    Realmente o que o Edson falou é a realidade dos produtores,de um lado a industria não mostrando nenhum interesse em adquirir as frutas,fazendo o produtor entrar em desespero,tendo que por seu produto nas mãos delas ao preço sugerido por elas. De outro lado elas dizem que a baixa de consumo de 20% do consumo mundial devido a barreira imposta a comercialização. De outro lado levando em consideração que a valorização do suco e a valorização do Dolar cobrem tranquilamente e com folga a contingente não comercializado. Sabemos também que com preços mais acessíveis do suco hoje do mercado externo e com problemas de saúde provocado por refrigerante há uma tendencia de aumento de consumo e a médio e curto prazo elas conseguirão escoar com mais rapidez o fluxo, onde cada vez mais a industria se capitaliza e jogam os produtores fora do mercado e cada vez mais se monopolizando e sendo dono do seu próprio produto.

    De outro lado da ponta da linha o governo federal fazendo corpo mole para rapidamente discutir uma politica pensando em contornar os problemas sociais que este impasse vai causar assumindo a responsabilidade de não deixar a cadeia produtiva acabar onde dezenas de milhares de produtores entrarão em uma divida cronica e verem todos seu sonhos de luta acabados e não deixar mais isso acontecer, pois qualquer classe de trabalhador hoje tem remuneração de seu trabalho e garantia de desemprego e porque com os produtores de alimento tem que ser diferente. É de responsabilidade do governo de criar politica de escoamento de um produto tão rico introduzindo-o no mercado interno e divulgando o nos mercados emergentes internacionais dando acesso a todas as classes introduzindo em merenda escolar e nos presídios e assim fazendo mudar a cultura de consumo de bebidas artificiais pra naturais que é muito mais saudável e fazendo isso é viável até ao próprio governo diminuindo até os problemas de saúde publica e até a curto prazo passando a ganhar com isso, esperamos que os governantes tomem consciência disso e resolva essa. situação

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