Estradeiro Aprosoja vai reforçar importância de rota pelo rio Paraguai
Publicado em 01/05/2013 11:40
A apenas 250 quilômetros da capital, a hidrovia irá impulsionar o agronegócio e também a indústria mato-grossense
O Estradeiro Aprosoja – Expedição Santo Antônio das Lendas vai percorrer duas rotas até o rio Paraguai, em Cáceres, a partir desta quinta (02). De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, a viagem vai mostrar a importância desta rota para melhorar a logística de Mato Grosso. “Esta é mais um caminho pelo qual podemos escoar a safra do estado e queremos dar visibilidade a ele. A hidrovia já existe e está há poucos quilômetros da capital. É algo extraordinário para Mato Grosso”, salientou.
A saída acontece em Diamantino, onde na quinta pela manhã será realizado o Simpósio do Movimento Pró-Logística. A intenção é apresentar aos produtores rurais da região, autoridades e demais interessados como é a logística da região e a importância desta rota. “Na região de Diamantino temos o pior preço da soja do mundo”, disse o diretor da Aprosoja, Roger Augusto Rodrigues.
Segundo ele, é muito caro mandar o produtor para o Sul (portos de Paranaguá e Santos) e, escoando para Santarém, os preços oscilam bastante. “A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), em Lucas do Rio Verde, será uma boa solução, mas não se compara a uma hidrovia que temos a cerca de 300 quilômetros daqui. É a melhor logística”, afirmou.
Na sexta (03), a expedição chegará à Fazenda Santo Antônio das Lendas. Lá será construído o Terminal Fluvial de Santo Antônio das Lendas, que poderá desafogar a logística mato-grossense. A comitiva da Aprosoja se encontrará com autoridades e representantes de empresas que têm interesse em investir na região. A intenção é a implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para que as indústrias tenham isenções que as façam trabalhar com preços bastante competitivos e, por consequência, gerem empregos e renda para a região.
“Acreditamos que a hidrovia pelo rio Paraguai vai melhorar as condições de competitividade de todo o estado. Não só o agronegócio será favorecido, com a melhoria no escoamento da safra, mas também as indústrias, que poderão utilizar o porto para receber e entregar produtos”, disse o delegado da Aprosoja em Tangará da Serra, Vanderlei Reck Junior.
O preço do produtor, segundo Reck Junior, vai melhorar consideravelmente, pois serão apenas 300 quilômetros rodando por rodovias e, depois, as cargas serão levadas por hidrovia, que tem um custo bem menor. “Sem contar que melhoraremos ambientalmente, com menos emissão de gases poluentes dos caminhões, e também a segurança das pessoas, que não pegarão as estradas congestionadas onde podem acontecer graves acidentes”, finalizou o delegado.
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Fonte:
Aprosoja
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QUEM DIRIA QUE O PARAGUAY EM VEZ DE TER QUE USAR OS PORTOR BRASILEIRO PEDESSE UMILHAR O BRASIL MAIS UMA VEZ POIS ISSO É UMA HUMILHASÃO PARA ESSE GOVERNO QUE TA SE ACHANDO