DA REDAÇÃO: Amostra de café colhida em Itapira-SP tem rendimento de 12%, volume que não compensa a colheita
A situação dos cafezais por todo o país está preocupando os produtores, que temem rendimentos muito baixos na hora da colheita. Este temor já está se concretizando em Itapira-SP, onde um produtor colheu uma amostra de seu café e constatou que o rendimento está 4 vezes abaixo do normal.
Luiz Carlos Franco de Moraes, diretor de Obatã Com. e Benefício de Café, conta que as amostras vieram de duas lavouras, de 3,5 a 5,5 anos, respectivamente. “Ele escolheu os pontos dentro da lavoura e fez uma amostragem em 30 a 40 pés de colheita... Fizemos a amostragem em 200 gramas”.
Moraes explica que o café entregue já estava maduro e seco, pronto para a análise. “O produtor nos trouxe uma amostra para saber se compensa colher este café, porém, nas 200 gramas de café que analisamos, foi apurado 24 gramas de rendimento, ou seja, 12% de renda, sendo que a renda normal para um café de 3 a 5 anos, gira em torno de 50%... A gente aconselhou a não fazer a colheita, porque ela ficará muito onerosa para ele, então compensa deixar no pé e deixar cair”.
Deixando os cafés no chão, segundo Moraes, o produtor poderá ter ocorrência de broca em sua lavoura, porém, segundo ele, “compensa fazer uma pulverização de broca no ano que vem do que ter um custo oneroso agora para colher algo que não vale nada”.
Em um beneficiamento industrial, segundo Franco, a/o rendimento pode ficar até abaixo dos 12%. “Ele é um café bem chocho, não seria exportável”.
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