Café: início da colheita no Brasil pode limitar novas altas no curto prazo
O café arábica negociado na Bolsa de Nova York tem mais um dia de baixa e começa a se distanciar dos 200 centavos de dólar por libra-peso nos primeiros vencimentos. Por volta das 13h (Brasília) Os contratos com entrega em julho/2014 eram negociados a 196,40 centavos de dólar por libra-peso, declínio de 460 pontos. A posição setembro/2014 recuava 490 pontos cotada a 198,25 centavos de dólar.
Diante das incerteza com o volume da safra brasileira deste ano , os operadores estão confusos e por isso optam pela realização de lucros, como forma de corrigir tecnicamente o rally que fez o mercado atingir recentemente as máximas em 2 anos.
Segundo Marcus Magalhães da Maros Corretora "os investidores sem ter um palpite certeiro por seguir preferem adorar postura conservadora em suas apostas no mercado. Não há nada de novo no mercado, nenhuma nova variável por ser precificada no curtíssimo prazo.Só mesmo uma notícia nova de peso é que teria força para imprimir ritmo novo aos negócios."
A colheita deve ganhar força na segunda quinzena de maio no Brasil e isso pode ser um fator limitante de novas altas , até que o mercado esteja convicto de que realmente a safra será menor. É preciso também avaliar as consequências da estiagem para a produção de 2015. Marcus Magalhães lembra que o produtor está entre a cruz e a espada, sem saber se nesse momento uma eventual chuva nas regiões produtoras seria prejudicial ou benéfica. Prejudicaria a qualidade da bebida da atual safra, mas poderia ajudar a preservar as plantas para a próxima safra, já que a colheita começou com um déficit elevado de água no solo.
amarildo josé sartóri vargem alta - ES
Produtor de café...é só não vender ou vender o mínimo possível, que a lei da oferta e demanda cuida do resto. Um abraço.