Governo sinaliza que a gasolina sobe até o fim do ano
O governo ainda não está convencido de que deve autorizar um aumento dos combustíveis antes das eleições. Contudo, só o fato de a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, terem sinalizado de que não manterão o preço da gasolina congelado até o fim do ano, já serviu para conter a crítica da oposição contra o aperto sobre o caixa da Petrobras. O desempenho da petroleira, cuja imagem está bastante arranhada, foi colocado no centro das discussões políticas.
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, ressaltou que não há data específica para a companhia reajustar os preços da gasolina e do diesel. No entanto, afirmou que trabalha com a expectativa de um alinhamento dos valores cobrados no país com os do exterior. A defasagem de preços é um dos fatores mais prejudiciais aos resultados da companhia, sobretudo para a área de abastecimento, que vem registrando seguidos prejuízos. “Temos trabalhado ao longo dos trimestres, mostramos a evolução (da defasagem dos preços dos combustíveis) ao Conselho de Administração e continuamos a meta de alinhar os preços domésticos aos internacionais”, disse Barbassa.
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