Chuva prejudica produção e qualidade do trigo no Rio Grande do Sul
As chuvas e a queda nos preços não trazem boas perspectivas para o início da colheita do trigo, que deve se intensificar até o fim de outubro no Rio Grande do Sul. A umidade alta, condição que esteve presente também na época de plantio, retornou em um momento decisivo para o desenvolvimento do grão, o que pode diminuir a qualidade e a produtividade. Ao mesmo tempo, a expectativa de uma safra nacional de 7,2 milhões de toneladas - mais de 2 milhões acima do registrado no último ano - e o volume de 4,8 milhões oriundos do Mercosul, especialmente do Uruguai, devem, naturalmente, reduzir os valores pagos ao produtor para abaixo do preço mínimo.
De acordo com o último informativo conjuntural da Emater, divulgado no final da semana passada, "há grande preocupação em relação à produtividade". A apreensão é explicada pela umidade, fator que tem potencializado a incidência de doenças consideradas de difícil controle, como giberela e brusone, e prejudicado o tratamento com fungicidas. O real impacto sobre a qualidade, entretanto, ainda não pode ser mensurado, uma vez que 55% da área está em estágio de enchimento do grão e apenas 10% atingiu a maturação, fase mais propícia a uma avaliação segura dos seus atributos. "A expectativa é de que haja uma parada na chuva e a colheita se intensifique a partir do dia 10", destaca o engenheiro agrônomo da Emater, Luiz Ataíde Jacobsen.
Leia a notícia na íntegra no site do Jornal do Comércio.
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