Apesar das chuvas, desenvolvimento das lavouras de feijão é bom no RS
A colheita da primeira safra de feijão no Rio Grande do Sul foi prejudicada pelo farto volume e pela frequência de precipitações ocorridas nos períodos anteriores, o que deixou o solo muito úmido, dificultando a retirada dos grãos. Apesar disso, não foram constatadas perdas em função da umidade excessiva. Atualmente, 51% do total semeado com feijão no Estado já foram colhidos. Conforme informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar nessa quinta-feira (29.01), a perspectiva é de boa produtividade final e de boa qualidade comercial do produto colhido.
Nesse momento, as lavouras de feijão apresentam bom desenvolvimento em função da umidade no solo e da temperatura elevada. Na região da Serra gaúcha, nas áreas de clima mais quente, as plantações estão em formação de grãos e início de colheita. Na região mais alta (Campos de Cima da Serra), a cultura está em estágio final de florescimento e formação de grãos.
A segunda safra de feijão segue sendo implantada, com pequena tendência de aumento de área em algumas regiões. Nas pequenas áreas de cultivo familiar da grande Região Metropolitana, o plantio da segunda safa já está concretizado em aproximadamente 50% da área esperada (130 hectares). Os produtores prosseguem as atividades de plantio paralelamente à colheita do fumo. Nessa região, também as boas condições de umidade do solo e as temperaturas elevadas são favoráveis à cultura. O produto da safrinha da agricultura familiar é destinado principalmente ao autoconsumo da propriedade.
Mantendo a tendência de alta no Rio Grande do Sul, o preço médio da saca de 60 kg do feijão preto chegou a R$ 129,90, o que representa um aumento de 2,77% em relação à semana anterior, estando 25% acima do valor da média histórica geral de cinco anos, mas 9% abaixo da média de preço do ano passado neste mesmo período.
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