Economia dos EUA caminha para aumento de juros até junho, diz Mester, do Fed

Por Howard Schneider e Michael Flaherty
WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, deveria aumentar os juros no primeiro semestre deste ano para fazer frente à recuperação econômica que continua a ganhar impulso, disse a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, nesta quarta-feira.
Mester disse que considera a recuperação dos Estados Unidos profundamente enraizada, com o mercado de trabalho melhorando de forma constante, famílias e empresas mais livres das pesadas dívidas, e com os preços baixos do petróleo dando impulso ao aumento dos gastos dos consumidores.
Isso deveria permitir ao Fed avançar com um início de aumento de taxas de juros entre agora e junho, disse Mester, reafirmando sua visão manifestada antes de ter assumido a chefia do Fed de Cleveland, no ano passado. Ela espera que o crescimento econômico de 3 por cento em 2015 e em 2016.
"Há sinais acumulados de que a economia está criando uma dinâmica e que, desta vez, uma retomada na velocidade será sustentado porque os fundamentos implícitos melhoraram", disse Mester a um grupo de banqueiros em Columbus, Ohio.
"Menos famílias estão afogadas em suas hipotecas... balanços corporativos estão bastante saudáveis. A confiança empresarial é positiva e apoia os níveis mais elevados de investimento e contratação mais forte", disse ela.
Mester atualmente não vota no comitê que define a política monetária do Fed.
Em seus comentários, ela reconheceu o Fed vai lutar para elevar a inflação nos próximos meses para a meta do banco central de 2 por cento, sobretudo devido à queda dos preços mundiais do petróleo e fraqueza econômica na Europa e em outros lugares.
0 comentário
CNN: Cirurgia de Bolsonaro foi um sucesso e sem intercorrências, diz Michelle
Mídia social da China critica política de filho único após morte de czar de controle populacional
Ucrânia dispara mísseis britânicos e drones contra instalações de petróleo e gás da Rússia
Bolsonaro confirma em carta Flávio como seu candidato
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda