Greve dos Caminhoneiros: MT tem pelo menos seis cidades paralisadas pelos protestos nesta segunda-feira (23)
Protesto dos caminhoneiros continua nesta segunda-feira (23), em Sinop (MT). Há no momento pelo menos seis pontos de paralisação em todo o estado sendo eles na cidade de Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e na entrada para o município de Diamantina, nesses pontos passam pelo protesto cargas vivas e veículos de passeio.
Não há previsão para o fim das paralisações, já que os caminhoneiros aguardam um posicionamento do governo do estado e respostas mais concretas para suas reivindicações. Na última sexta-feira (20), aconteceu uma reunião com o governador do estado, Pedro Taques, e representantes do movimento, onde Taques se comprometeu a criar uma comissão técnica para avaliar a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o óleo diesel. “Enquanto não tivermos uma resposta do governo, nos não vamos parar”, diz o caminhoneiro Evandro Bonvechio. “Estamos esperando por parte do estado que se cumpra a alíquota que cobra por km do imposto, que pelo menos se cumpra ela. Porque hoje nos estamos trabalhando abaixo dessa própria alíquota que o governo do estado cobra para nos trabalharmos”, complementa.
Dessa forma, a redução da alíquota de acordo com a Associação dos Transportadores de carga de Mato Grosso iria amenizar os custos para as transportadoras, já que o valor do frete sofreu redução de 25% neste ano conforme informou a entidade.
O protesto dos caminhoneiros começou na ultima quarta-feira (18) e há uma preocupação dessas paralisações acontecerem no pico da colheita da soja, mas segundo caminhoneiro Bonvechio o fluxo de soja que vem dos armazéns está passando normalmente, “o caminhoneiro chega ao local e mostra a nota fiscal da lavoura e é liberado imediatamente, o objetivo não é prejudicar nenhum produtor”, explica.
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Telmo Heinen Formosa - GO
A solução para o problema dos caminhoneiros é uma solução de mercado. Os transportadores devem lutar, unidos, contra o ordenamento que os impele a prestar serviços com prejuízo. A tal de "pauta" é sempre uma agressão ao livre mercado. Portanto, "fora pauta"
Por quê esta é a solução? Porque a única linguagem que os governantes e os politicos entendem é a "linguagem" expressa nas prateleiras do supermercado. Fazer greve CONTRA o Governo Estadual cujas finanças estão combalidas é uma péssima idéia, aliás a turma do Palácio do Planalto bate palmas quando enxerga discórdia entre a população e sua entidades com os governos estaduais, livrando o poder central. É uma tática antiga esta de semear discórdia para dividir, tornando mais fácil a arte de "conquistar", portanto seja prudente, pense bem para não ser mais um "inocente útil" a serviço da "zelite" dirigente....