Agricultores do Matopiba vão contar com soja adaptada já na safra 2015/2016
Os produtores do Matopiba vão contar com uma cultivar de soja adaptada à região – formada por parte do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia – já a partir da safra 2015/2016. A semente BRS 8890RR, desenvolvida pela Embrapa Soja em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), é indicada para o norte do Tocantins, nordeste e sul do Maranhão e sudoeste do Piauí.
A iniciativa faz parte do Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba, lançado este ano pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O plano vai levar à região investimentos para inovação e tecnologia, a fim de modernizar o campo e qualificar o produtor rural, gerando mais empregos e renda.
A semente, que já está disponível no mercado, apresenta produtividade similar às cultivares mais plantadas na região e tem ciclo precoce de 110 dias, uma demanda dos produtores do Matopiba que planejam realizar a segunda safra de milho. Outro diferencial da BRS 8890RR é a resistência ao nematóide de cisto (Heterodera glycines), praga predominante nas regiões Norte e Nordeste e que pode ter a incidência diminuída com essa nova cultivar de soja.
Outras espécies
Outra cultivar que também está em fase de desenvolvimento pela Embrapa e pela Fapcen e deve ser disponibilizada à comercialização em breve é a BRS 8590, indicada especificamente para a região do Matopiba. Essa nova semente é de excelente potencial produtivo, proporciona estabilidade de produção e tem desenvolvimento precoce.
O diferencial desse tipo de semente é que ela tem crescimento indeterminado, ou seja, mesmo após o início do florescimento, a planta continua a se desenvolver, característica que a torna mais estável em situações de adversidade climática.
Este segundo tipo de semente também tem boa sanidade e moderada resistência ao nematóide de galha (Meloidogyne javanica), praga que vem apresentando aumento de incidência na região.
A Embrapa estima que entre 5% a 10% da produção anual da soja brasileira é perdida pela ação dos nematóides, situação que pode ser reduzida com as cultivares adaptadas.
Inovação e tecnologia
Segundo Kátia Abreu, o Ministério da Agricultura está focando em três pontos específicos para o desenvolvimento da região. O primeiro é a ampliação da classe média, para melhorar a renda e garantir dignidade aos agricultores. O segundo é inovação e tecnologia, para que o produtor possa modernizar o campo e se qualificar. O terceiro são investimentos em infraestrutura, para facilitar o escoamento da safra produzida na região.
Leia a notícia na íntegra no site Só Notícias.
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