Café: Bolsa de Nova York segue com perdas e opera no negativo na manhã desta 4ª feira
Nesta quarta-feira (08), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o dia com leves baixas, seguindo a tendência dos últimos dias. Na sessão anterior, os principais vencimentos também fecharam com leves desvalorizações, incentivados pela situação do mercado financeiro, envolvendo a crise na Grécia. A situação deve ser observada também nos trabalhos de hoje, segundo apontam analistas.
Às 10h20 (horário de Brasília), o contrato setembro/15 operava com baixa de 45 pontos, cotado a US$ 124,25 cents/lb. O vencimento dezembro/15 seguia a US$ 127,70 cents/lb, com desvalorização 45 pontos, enquanto março/16 caia 65 pontos e estava cotado a US$ 127,70 cents/lb.
Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha com leves baixas nesta 3ª feira
Nesta terça-feira (07), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram o pregão com leves baixas e dá continuidade a perdas observadas nas últimas sessões. Pela manhã, os principais contratos chegaram a apresentar ganhos com um movimento de recompras, mas não conseguiu sustentação e voltou a ceder, alavancado pelo mercado financeiro.
Com isso, o vencimento setembro/15, principal referência, encerrou cotado a US$ 124,70 cents/lb com perdas de 45 pontos. Dezembro/15 fechou valendo US$ 128,35 cents/lb, com baixa de 60 pontos, enquanto março/16 encerra a US$ 131,95 cents/lb, após a queda de 65 pontos.
Mais uma vez o mercado financeiro ditou as cotações do café na ICE Futures US, influenciados pela crise na Grécia, segundo explica o analista da Origem Corretora, Anilton Machado. O cenário também influenciou a valorização do dólar diante das principais moedas, com investidores evitando riscos diante da situação político e econômico na Europa.
O analista explica que o estresse politico no Brasil também tem influenciado as baixas do café na bolsa, visto que há o interesse em buscar fundos mais seguros. É possível que este cenário pessimista permaneça no pregão de amanhã, visto que a bolsa tem trabalhado sem sustentação e sem fatores que fundamentem altas.
Exportações
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os números de exportações de café em grão da primeira semana de julho (3 dias úteis). Em volume, o país embarcou 317,6 mil sacas de 60 kg, com uma média diária de 113,6 mil sacas, uma queda de 6,8% em relação a média do último mês. Em receita, a commodity arrecadou US$ 392,8 milhões.
Nesta quarta-feira, a Cecafé irá divulgar o fechamento das exportações brasileiras de café no ano safra 2014/2015.
Mercado no interno
Com o avanço das colheitas no Brasil, ainda que de forma lenta, começam a chegar alguns volumes no mercado. Segundo Anilton Machado, ainda são volumes menores e de menor qualidade, comum no início das colheitas. Mesmo assim, os negócios continuam lentos e sem liquidez, visto que os preços não estão atrativos nos atuais patamares.
No cenário climático, dados da Somar Meteorologia apontam chuvas para São Paulo e Paraná e devem atingir sul de Minas Gerais até o final da semana, com a chegada de uma nova frente fria. Com isso, os próximos dias devem seguir úmidos e desfavoráveis para dar seguimento às colheitas nestas regiões.
O café cereja descascado teve valorização de 3,57% em Poços de Caldas (MG) e a saca de 60 kg passa a valer R$ 464,00. Já Varginha (MG) sofreu uma baixa de 2,13% no valor da saca, que fecha sendo negociada a R$ 460,00.
Para o café tipo 6, em Patrocínio (MG) houve uma alta de 3,70%, com a saca de 60 kg a R$ 420,00. Os preços também subiram em Poços de Caldas (MG) e a saca passa a valer R$ 418,00.
O café tipo 4 também teve alta, de 3,08%, em Poços de Caldas (MG). A saca de 60 kg passa a valer R$ 435,00. Em Guaxupé (MG) a saca é negociada a R$ 485,00, após o acréscimo de 1,46%.
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